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Brasil
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Perfil dos candidatos

 

São Paulo (SP)

Wadih Mutran

PP (Partido Progressista) - número 11624

Wadih Jorge Mutran Nome completo: Wadih Jorge Mutran
Idade: 72 anos *
Sexo: masculino
Natural de: São Paulo (SP)
Estado civil: casado
Grau de instrução declarado: superior completo
Ocupação declarada: corretor de imóveis, seguros, títulos e valores
Patrimônio declarado: R$ 1.969.093,75

Veja a página do candidato no TSE

Antecedentes criminais

1 processo por exercício arbitrário das próprias razões

Situação dos inquéritos/processos: extinta a punibilidade

Outro lado: Eu fui diretor da Sociedade Beneficente Nossa Sra. do Rosário por mais de 40 anos. Em dado momento, houve troca de diretoria, fui exonerado e proibido de entrar na sede. Entrei mesmo assim e fomos para na delegacia. Hoje, já está tudo resolvido e voltei à diretoria da associação

Tem mandato atualmente?

Sim.

Na atual câmara dos vereadores

  • Projetos apresentados: 74 (54 referentes a leis de mérito e 20 referentes a homenagens, denominações etc)
    ***
  • Projetos aprovados: 11 (1 referente a leis de mérito e 10 referentes a homenagens, denominações etc)
    ****

Como se comportou em dez votações importantes:

  1. Alterações na cobrança do ISS: empresas registradas em outras cidades, mas prestadoras de serviço em São Paulo, passam a recolher ISS na cidade. A lei 14.042 foi aprovada em agosto de 2005.: a favor
  2. Cadastro Informativo Municipal – Cadin: aprovada em 26 de outubro de 2005, a lei 14.094 cria o Cadin, um cadastro de inadimplentes – pessoas físicas e jurídicas —perante órgãos da administração municipal (incluindo secretarias e empresas públicas).: ausente
  3. Isenção para a "cracolândia": institui incentivos fiscais para fomentar o desenvolvimento da região central, nas proximidades da Luz, conhecida como "cracolândia". Para obter os incentivos, os contribuintes devem investir na região. Em dezembro de 2005, a lei 14.096 foi aprovada.: a favor
  4. Fim da "taxa do lixo": por intermédio da lei 14.152, aprovada em dezembro de 2005, a prefeitura extingue a "taxa do lixo", que taxava os contribuintes em função do lixo que eles declaravam produzir.: votação simbólica
  5. Terceirização da saúde: em janeiro de 2006, foi sancionada a lei 14.132, que permite ao Poder Público qualificar como organizações sociais as entidades sem fins lucrativos com atividades na área de saúde. O governo municipal também pode celebrar parcerias com essas instituições.: a favor
  6. Cidade Limpa: a lei "Cidade Limpa" proíbe outdoors e outras formas de propaganda exterior na cidade. Além disso, também regulamentou o tamanho de placas e totens usados em fachadas de empresas. Foi aprovada em setembro de 2006, sob o número 14.223.: a favor
  7. Benesses aos vereadores: A lei 14.381, aprovada em abril de 2007, concede uma série de benefícios aos vereadores, como criação de cargos, verbas de gabinete e liberação dos assessores para trabalharem nos bairros onde os vereadores têm a base eleitoral.: votação simbólica
  8. Benefício fiscal a clubes: a lei 14.501, de setembro de 2007, concede incentivo fiscal no IPTU a agremiações, federações e confederações desportivas municipais que estejam desenvolvendo projetos voltados a crianças e adolescentes, aprovados pelo CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente).: a favor
  9. Criação da SPDA: a prefeitura fica autorizada a constituir a Companhia São Paulo de Desenvolvimento e Mobilização de Ativos – a SPDA. De economia mista e vinculada à Secretaria Municipal de Finanças, a empresa tem objetivo de captar recursos para projetos municipais e para o pagamento da dívida da cidade. Pode ser uma forma de burlar a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). A lei 14.649 foi sancionada em dezembro de 2007.: ausente
  10. Benesses ao TCM: entre outras coisas, a lei 14.706, de fevereiro de 2008, cria mais cargos no TCM (Tribunal de Contas do Município).: a favor

Cinco perguntas para o candidato

  1. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    **

  2. Qual é o principal problema da cidade e que solução você propõe?

    **

  3. Como melhorar a produtividade e eficiência da Câmara?

    **

  4. Apoiaria um projeto que reduzisse o número de assessores de vereadores (hoje são 18)?

    **

  5. Cite dois projetos que você pretende apresentar, se eleito, e explique de onde virão os recursos para implementá-los.

    **

No arquivo da Folha

  • 12.set.1998 - O presidente da CPI da Educação, o petista Vicente Cândido, denunciou à Justiça o vereador Wadih Mutran (PPB) por suposto descumprimento à determinação judicial. Na petição encaminhada para a 5ª Vara da Fazenda Pública, Cândido informa que, na sua ausência, Mutran assumiu anteontem a presidência da CPI e colocou em votação relatório que isenta de responsabilidade o ex-prefeito Paulo Maluf e o atual, Celso Pitta. O relatório foi aprovado por quatro dos sete votos. A aprovação do relatório significa o fim da comissão, instalada para investigar se o município aplicou em 95, 96 e 97 30% de suas receitas em Educação, conforme manda a Lei Orgânica. Mutran agiu da mesma maneira em junho. Naquela ocasião, sua atitude foi considerada irregular e o Tribunal de Justiça do Estado determinou a reabertura da CPI. Procurado ontem em seu gabinete na Câmara, Mutran não foi localizado para comentar a denúncia de Vicente Cândido.
  • 04.abr.1999 - Pressão popular. Essa é a receita para evitar que acabe "em pizza" a investigação da CPI sobre a cobrança de propinas na administração de São Paulo. Ou seja, para garantir que as irregularidades sejam investigadas, e os responsáveis, punidos. Na opinião de vereadores, cientistas políticos e estudiosos do assunto, a apuração, embora tenha sido veloz até agora, tem pela frente obstáculos que só podem ser vencidos se surgirem "forças externas" à Câmara Municipal. O principal entrave à investigação é a composição política do Legislativo municipal: 35 vereadores (63% do total) participam do governo, principal foco de irregularidades. Muitos deles (29 vereadores, ou 53%) já controlaram administrações regionais, onde as denúncias não param de surgir. Ou seja, com a CPI, a Câmara criou um grupo para investigar a atuação da maioria de seus integrantes. Mas essa maioria ainda detém o poder: o plenário é que vai decidir se aprova as conclusões da investigação da comissão. Outro obstáculo potencial é a resistência dentro da CPI. Afinal, três dos cinco vereadores que compõem a comissão apóiam o governo e já controlaram administrações regionais. São eles Milton Leite (PMDB) e Brasil Vita e Wadih Mutran (PPB).
  • 13.abr.1999 - Rogério Parisi, assessor do vereador Wadih Mutran (PPB) - membro da CPI que investiga a máfia da propina -, é funcionário fantasma no Anhembi Turismo e Eventos, empresa mista da qual a prefeitura é a maior acionária, com cerca de 90% das ações. Parisi foi contratado por três meses como assessor técnico 2 e recebe R$ 2.074,61 por mês, segundo ficha de contratação. De acordo com a ficha, ele tem o primeiro grau completo. Ele foi contratado em 15 de março e deveria trabalhar até 12 de junho, das 8h30 às 18h, de segunda a sexta. Mas, segundo funcionários que não quiseram ser identificados, ele nunca compareceu. Na ficha de contrato, ele deixou como telefone de contato o número do comitê do vereador. Em sua casa, familiares informaram que ele não trabalha no Anhembi, mas sim no comitê. No comitê de Wadih Mutran, assessores informaram que Parisi passa todos os dias no comitê, apesar de não ser funcionário. Eles disseram que Parisi trabalha com carretos e não no comitê. Afirmaram ainda desconhecer que ele estivesse contratado no Anhembi.
  • 22.mai.1999 - Único membro da CPI que votou em plenário contra a prorrogação, o vereador Wadih Mutran enfrentou o protesto de um grupo de pessoas que assistia à sessão da comissão na Câmara. Após dar uma entrevista explicando os motivos de seu voto, Mutran foi cercado pelo grupo. Aos berros, eles condenavam a posição do vereador. "Você se vendeu, trocou o voto por um cargo", gritou o segurança Pedro Carvalho. "Você nunca mais vai ser eleito, o povo não vai esquecer seu voto." Depois de discutir por cerca de cinco minutos, Mutran se retirou. Aos jornalistas, o vereador negou ter sido incoerente por votar pela prorrogação em reunião da CPI e mudar de voto no plenário. "Sempre disse que na CPI votaria de acordo com o que decidissem os membros e no plenário iria votar com a bancada. Foi o que fiz, não há incoerência", declarou.
  • 28.mai.1999 - Em apenas quatro minutos, o bloco governista na Câmara Municipal sepultou a CPI da máfia dos fiscais. Com votos de 29 vereadores, foi aprovado um requerimento do vereador Wadih Mutran (PPB) que prevê a prorrogação da CPI por apenas três dias. Todos os 29 vereadores que enterraram a CPI da máfia poderiam vir a ser investigados pela comissão. Eles fazem parte do bloco de parlamentares que trocou o apoio ao prefeito Celso Pitta por controle político de órgãos da administração municipal, como administrações regionais, delegacias de ensino e módulos do PAS (Plano de Atendimento à Saúde). Quatro desses vereadores já foram indiciados pela polícia sob acusação de concussão, peculato e formação de quadrilha: Maeli Vergniano (sem partido), José Izar (PFL), Oswaldo Enéas (Prona) e Vicente Viscome (expulso do PPB). Este último está preso no 29º DP (Vila Diva). A intenção de Mutran era impedir que a oposição conseguisse uma mobilização popular que forçasse a prorrogação da CPI por um prazo maior. Mutran nega que tenha feito uma manobra para enterrar a CPI visando impedir a investigação de ilegalidades cometidas por parlamentares governistas.
  • 29.ago.1999 - As denúncias de corrupção no Legislativo mancharam a imagem da maioria dos vereadores paulistanos. Envolvidos ou não em casos de irregularidade, os parlamentares passaram a sofrer com a impopularidade e a ser vistos com desconfiança pela sociedade. Atividades corriqueiras como abrir um crediário, participar de uma festa de rua, jogar futebol e ir à igreja agora se tornaram um martírio para os parlamentares. Alguns deixaram de sair, outros passaram a usar seguranças para evitar ofensas e agressões. "Vereador virou sinônimo de corrupção. Essas denúncias mancharam toda a classe política e dificultaram a vida de todos os vereadores, mesmo daqueles que não estão envolvidos nem são investigados", constata Brasil Vita (PPB), vereador desde 1960. No caso da família Mutran, os problemas já chegaram à terceira geração. Durante a CPI da máfia, um neto veio reclamar com o vereador Wadih Mutran, do PPB. Os coleguinhas só o chamavam de "neto do Wadih Mutreta".
  • 31.mar.2000 - O prefeito Celso Pitta (PTN) está pronto para a guerra e, nos bastidores, vem adotando uma tática de guerrilha, tentando minar o lado psicológico dos vereadores. O bombardeio vem se dando em duas frentes: por meio do secretário do Governo, Carlos Augusto Meinberg, e também das lideranças do prefeito na Câmara. Os argumentos variam da pressão pura e simples, com ameaça velada de que apareceriam dossiês contra vereadores que votassem pela instalação da comissão processante do impeachment, até o compromisso de a prefeitura ajudar os vereadores na campanha pela reeleição. "O Wadih Mutran (PPB), vice-líder do prefeito, me disse que se o prefeito cair, cabeças vão rolar", disse um vereador governista que pediu para não ser identificado. Mutran nega que tenha pressionado os colegas. Além dos dossiês, há também a ameaça, por parte da prefeitura, de que os vereadores perderiam os cargos que mantêm no Executivo.
  • 10.mai.2000 - Vereadores que apóiam o prefeito Celso Pitta (PTN) na Câmara Municipal de São Paulo ajudaram a manter um dos processos de impeachment que o prefeito sofre no Legislativo. Por 6 votos contra 1, uma comissão processante decidiu prosseguir com a apuração das acusações que podem provocar o impeachment do prefeito Pitta. Dos seis votos contra o prefeito, três foram dos vereadores do PTB Alan Lopes, Natalício Bezerra e José Amorim. Lopes foi o autor do relatório contra Pitta votado ontem. Com os votos, eles recusaram a defesa que o prefeito encaminhou à comissão, pedindo o arquivamento do processo. Os outros três votos foram de oposicionistas que também foram sorteados para a comissão - Devanir Ribeiro (PT), Roberto Trípoli e Ana Maria Quadros, ambos do PSDB. No entanto, eles apoiaram apenas a conclusão do relatório, pois o documento sugere que parte das denúncias contra o chefe do Executivo não tem fundamento. O único que votou contra o documento foi o vereador Wadih Mutran (PPB), fiel defensor do prefeito.
  • 22.ago.2003 - A lista de 138 pessoas acusadas de terem sido funcionários-fantasmas da Anhembi Turismo tem vários sobrenomes conhecidos. Entre os acusados estão Valéria Badri Hadi Garib, Ricardo Alexandre Garib, Fouad Georges El Ghorayeb e Elias Feres Hadi, familiares do ex-vereador Hanna Garib. Também são acusados Valter Jorge Mutran Júnior, sobrinho do vereador Wadih Mutran, e Mário Régis Vita e Ana Carlota Amaral Vita, irmão e cunhada do ex-vereador Brasil Vita. A Anhembi pagava os salários de três pessoas que trabalhavam na fazenda do empresário Jorge Yunes. O Gaeco diz que Gilbert Beck, Ivone Dib Beck e Gilbert Yunes Dib Beck foram nomeados a pedido de Edevaldo Alves da Silva, secretário de Maluf e Pitta. Todos os políticos envolvidos nas denúncias oferecidas pelo Gaeco à Justiça disseram que os funcionários por eles indicados trabalhavam. A única exceção foi o vereador Wadih Mutran (PP), que disse não ter sido responsável pela nomeação de seu sobrinho. "Não tenho relacionamento com ele e não sei se ele trabalhava ou não.
  • 30.mai.2008 - Pelo menos seis vereadores mantêm um total de 11 parentes trabalhando em cargos de confiança na Câmara Municipal de São Paulo. O primeiro vice-presidente da Câmara, Adilson Amadeu (PTB), tem dois filhos contratados. Rodrigo Xisto Amadeu é funcionário do gabinete do pai. Bruno Xisto Amadeu está nomeado na liderança do PTB. O líder do PMDB, Jooji Hato, tem um sobrinho nomeado na liderança de seu partido e uma filha como assessora do vereador Milton Leite (DEM). O corregedor da Casa, Wadih Mutran (PP), emprega uma filha no gabinete e uma neta na liderança de seu partido.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.
***Fonte: ONG Movimento Voto Consciente, até junho de 2008
****Fonte: ONG Movimento Voto Consciente, até dezembro de 2007. Refere-se a projetos sancionados

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