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Perfil dos candidatos

 

São Paulo (SP)

Gustavo Petta

PC do B (Partido Comunista do Brasil) - número 65100

Gustavo Lemos Petta Nome completo: Gustavo Lemos Petta
Coligação: Nova Atitude
PC do B / PRB / PT / PSB
Idade: 27 anos *
Sexo: masculino
Natural de: Campinas (SP)
Estado civil: solteiro
Grau de instrução declarado: superior incompleto
Ocupação declarada: estudante, bolsista, estagiário e assemelhados
Patrimônio declarado: não possui bens a declarar

Veja a página oficial do candidato |Veja a página do candidato no TSE

Tem mandato atualmente?

Não.

Como entrar em contato com o candidato

campanha@gustavopetta.com.br

Cinco perguntas para o candidato

  1. Concorda com a candidatura de pessoas que respondem a processo na Justiça?

    A sociedade, a mídia e a Justiça Eleitoral não podem condenar ninguém antes que a Justiça o faça. Responder a processo não é sinônimo de que a pessoa seja culpada. Por isso, considero que postular um cargo público eletivo é um direito legítimo de todo cidadão, desde que ele preencha os requisitos para tal.

  2. Qual é o principal problema da cidade e que solução você propõe?

    São Paulo não tem um problema principal e muito menos uma solução pronta e acabada. Há problemas estruturais complexos, conseqüências de um crescimento sem planejamento. A carência de serviços públicos essenciais para a população é uma questão que precisa ser enfrentada pela prefeitura. Dotar os bairros de equipamentos de educação, saúde, esporte, cultura e lazer e, assim, dar oportunidade para que as crianças e jovens tenham uma perspectiva melhor para suas vidas é uma exigência. Também são urgentes melhorar o transporte público e ter uma política séria de moradia.

  3. Como melhorar a produtividade e eficiência da Câmara?

    A Câmara deveria ser a caixa de ressonância das necessidades do povo, mas isso não tem ocorrido e há muito que o parlamento municipal está desacreditado. É preciso dar mais transparência para a atuação dos vereadores, criar instrumentos para que a participação popular seja efetivada, com audiências e consultas públicas sobre projetos de lei em pauta. É preciso mais agilidade para a tramitação destes. A gestão da Câmara deve ter mais transparência e um instrumento que pode ser mais utilizado para isso é a internet, onde todas as contas, contratações e ações da Câmara devem estar disponíveis para a fiscalização popular.

  4. Apoiaria um projeto que reduzisse o número de assessores de vereadores (hoje são 18)?

    Não creio que o problema da Câmara esteja no número de assessores que cada vereador tem. São Paulo tem mais de 10 milhões de habitantes distribuídos numa área geográfica que é maior que muitos países do mundo. Os vereadores precisam de uma equipe eficaz composta por profissionais de várias áreas, representantes dos movimentos sociais, funcionários que estejam a serviço da população, para receber suas demandas e analisá-las. Com a instituição de uma administração mais transparente, será possível avaliar se é pertinente ou não fazer qualquer alteração no quadro de funcionários da Câmara.

  5. Cite dois projetos que você pretende apresentar, se eleito, e explique de onde virão os recursos para implementá-los.

    Como vereador, vou priorizar ações voltadas para melhorar a educação pública para as crianças e ampliar o acesso dos jovens ao ensino profissionalizante e universitário. Para tanto, vou propor a criação do ProUni municipal, para ser complementar ao Programa Universidade para Todos do governo federal. Também vou propor a criação do Programa Municipal de Estágios da Cidade de São Paulo, que interligue os estágios ofertados pelos órgãos municipais com datas e critérios de seleção transparentes, priorize a contratação dos jovens em suas áreas de estudo e amplie a oferta de serviços essenciais para a população mais carente da cidade através da contratação de estudantes universitários das mais diversas áreas.

No arquivo da Folha

  • 28.out.1999 - Estudantes da PUC-Campinas (Pontifícia Universidade Católica) fizeram um protesto pela redução de mensalidades que reuniu cerca de mil alunos, segundo os manifestantes, e 300 segundo a PM. Eles se concentraram no prédio central da universidade e interromperam o trânsito na avenida Francisco Glicério. Os estudantes também pediam a melhoria da qualidade de ensino e eleições para reitor e diretores das unidades acadêmicas. "A qualidade de ensino da PUC não acompanha os reajustes", disse o coordenador do DCE (Diretório Central dos Estudantes), Gustavo Petta. "As mensalidades devem sofrer novo reajuste, que só será aplicado no início do próximo ano", disse o reitor José Benedito de Almeida David, que se recusou a receber um grupo de estudantes que participava do protesto. Desde 98, a PUC reajustou em 23% as mensalidades.
  • 25.ago.2001 - O protesto de aproximadamente 40 estudantes ligados à UNE (União Nacional dos Estudantes), que ficaram acampados durante uma semana em frente à casa do irmão do ministro da Educação, Paulo Renato Souza, terminou ontem com acusações de vandalismo. Cerca de 150 estudantes participaram do último dia de manifestação contra a decisão do governo de descentralizar a expedição de carteirinhas de estudantes pela UNE (União Nacional dos Estudantes). A família do ministro acusou os estudantes de jogarem pedras na residência. Marcelo Souza, irmão do ministro e dono da casa, procurou a polícia para registrar boletim de ocorrência por vandalismo. De acordo com o diretor da UNE em Campinas, Gustavo Petta, a manifestação foi encerrada com a vitória dos estudantes. "Agora, vamos engrossar o movimento em São Paulo, na passeata programada para o próximo dia 29, na avenida Paulista. Não vamos desistir até que essa medida seja revogada", afirmou o dirigente da entidade.
  • 30.jun.2003 - Mais uma vez e sem suspense, o PC do B, que comanda a UNE desde 91, quando reconquistou o poder, então em mãos do PT, foi o vitorioso no 48º congresso da entidade, que aconteceu de 18/6 a 22/6 em Goiânia. Foi a sétima vitória consecutiva dos comunistas. O novo presidente é Gustavo Petta, aluno de jornalismo da PUC de Campinas. Apesar dos protestos e de tentativas da oposição de mudar isso, a diretoria da UNE foi mais uma vez eleita de maneira indireta, por delegados que, pelo menos na teoria, são escolhidos pelos estudantes nas faculdades. Neste ano, como nos anteriores, foi submetida ao congresso proposta para que as eleições passem a ser diretas, mas a plenária, dominada pelo PC do B, rejeitou a proposta. Gustavo Petta, o novo presidente, fala sobre a gestão: "Nosso lema será independência com relação ao governo Lula. A UNE tem de ter autonomia para criticar quando for preciso", diz, ressaltando que "o atual governo reabriu o debate com a UNE, o que é bom, mas é um governo dividido".
  • 10.jul.2003 - Líderes da base de sustentação do governo na Câmara dos Deputados convocaram ontem os estudantes a ajudar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na promoção de mudanças no país. Os discursos foram feitos na posse da nova diretoria da UNE, realizada na Casa. O novo presidente, Gustavo Petta, 22, assumiu a parceria, deixando de lado o histórico de contestação da entidade. Petta é filiado ao PC do B, partido da base aliada do governo. "A UNE a partir de agora vai integrar essa nova fase do governo, que vai buscar a consolidação dessas novas pilastras para esse novo Brasil", afirmou o presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), que, a pedido dos estudantes, cedeu um auditório para a solenidade. Petta entregou a João Paulo um boné da UNE, "fazendo referência ao MST, que é nosso irmão". Rindo, o presidente da Casa colocou o boné, mas o tirou em seguida. Da platéia, alguns estudantes chegaram a ironizar: "CPI da UNE!".
  • 30.jul.2005 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "tranqüilo e seguro" em relação às denúncias de irregularidades que estão sendo investigadas no Congresso e podem "apurar, apurar" que não chega ao Palácio do Planalto. A informação é do presidente da UNE, Gustavo Petta, que esteve com Lula em reunião no Palácio do Planalto logo após a solenidade de entrega do anteprojeto de reforma universitária. Segundo Petta, Lula reiterou durante a conversa que quer ver todas as denúncias investigadas. "Ele quer que tudo seja apurado. Mostrou segurança", afirmou. Petta disse que "é preciso aprovar uma reforma política que enfrente a corrupção. O que tememos é um acordo de compadres". Petta lembrou que a UNE promoverá no próximo dia 16 uma manifestação em Brasília -uma espécie de "caras-pintadas" moderados.
  • 16.ago.2005 - No auge da pior crise política do atual governo, cerca de 15 mil representantes de movimentos sociais, estudantes e sindicalistas pretendem sair hoje às ruas de Brasília para exigir do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudanças na política econômica e, ao mesmo tempo, defendê-lo daquilo que estão chamando de "tentativa da direita" de impedir sua candidatura à reeleição. Liderada por CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE, Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a manifestação busca evitar o rótulo de "chapa-branca", mas rechaça a idéia de menção a um eventual processo de impeachment contra Lula, o que, segundo seus organizadores, é uma pauta exclusiva da "imprensa" e da "elite brasileira". "Temos de desmascarar a direita brasileira que está se colocando como a porta-voz da ética na política. Apontamos ao presidente Lula que realmente ele tenha uma base sólida consistente, política e social para enfrentar a elite conservadora que está tentando derrubar o governo e impedir sua candidatura", disse Gustavo Petta, presidente da UNE.
  • 5.março.2006 - Reportagem da Folha mostra a venda de carteiras de estudante da UNE a não-estudantes. Os documentos, com a logomarca da entidade e a assinatura do seu presidente, Gustavo Petta, vendidas na praça Charles Müller, em São Paulo, garantem o direito de pagar meia entrada em cinemas, shows e teatro. Também franqueiam acesso a descontos em 4.500 lojas. O sistema deveria funcionar assim: estudante preenche formulário, junta uma foto 3x4, cópia de RG e do comprovante de matrícula, paga taxa de R$ 30 e leva carteirinha. A carteirinha da UNE comercializada resulta de um convênio com a rádio Jovem Pan. Em 2005 foram vendidas 150 mil carteiras. A meta é 300 mil vendas em 2006, com faturamento bruto de R$ 9 milhões. A UNE informa que a operação corre por conta da rádio. UNE e Ubes recebem R$ 4 por carteira. A UNE minimiza o problema e informa que, em um ano de parceria, houve 30 denúncias; quatro teriam sido confirmadas. Representantes da Jovem Pan não foram localizados.
  • 14.out.2006 - Engajados na campanha à reeleição de Lula, alguns dos principais movimentos sociais do país já alertam que uma derrota petista levará a uma inevitável radicalização, com mais greves, marchas e invasões. Segundo algumas lideranças, os próximos quatro anos verão um estado de conflito permanente com um hipotético presidente Geraldo Alckmin. Para os adeptos de Alckmin, trata-se de chantagem para assustar o eleitorado. O fato é que os movimentos sociais prometem combate sem trégua. "Que haverá mais tensionamento numa eventual vitória do Alckmin, eu não tenho dúvida, principalmente se tentarem introduzir a privatização das universidades federais", afirma Gustavo Petta, presidente da UNE.
  • 29.nov.2006 - Com nariz de palhaço, faixas e caixões do governador Cláudio Lembo e do prefeito Gilberto Kassab, ambos do PFL, cerca de 300 estudantes, segundo a Polícia Militar, participaram de mais um ato contra o aumento das tarifas de ônibus e de metrô em São Paulo, que custarão R$ 2,30 a partir de amanhã. No caso do ônibus, o aumento foi de 15%. Já as tarifas de metrô subirão 9,5%. O ato, que começou na avenida Paulista e terminou em frente à prefeitura (centro), chegou a ser acompanhada por quase 300 policiais. Fotos de Lembo e de Kassab foram coladas em caixas de papelão, e o "enterro" ocorreu em frente à prefeitura. Policiais revistavam estudantes. "Para verificar se não há nada como coquetéis molotov", explicou o major Armando Reis Filho. "O contingente policial deslocado para a manifestação de hoje mostra o quanto as forças de segurança de SP estão despreparadas. Somos estudantes e somos poucos. Esse tanto de policial foi só para nos intimidar", disse Gustavo Petta, presidente da UNE. O ato, organizado pela UNE e pela Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), foi pacífico.
  • 13.dez.2006 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá encontros ao longo do dia com sindicalistas e militantes, tradicionais aliados do PT, e líderes da política partidária, um foco de problemas em seu primeiro mandato. "No segundo mandato, o presidente precisa corresponder às expectativas dos movimentos, principalmente romper com certos aspectos da política macroeconômica", disse ontem Gustavo Petta, presidente nacional da UNE.

Fontes: TSE, TRE, arquivo da Folha de S.Paulo e o site www.politicosdobrasil.com.br
* Idade no dia da votação de primeiro turno
** As perguntas foram enviadas aos diretórios municipais dos partidos. Se você ainda não respondeu, entre em contato aqui.

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