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18/12/2000
-
21h29
da Folha Online
A CPI das CBF/Nike vai ouvir amanhã, a partir das 15h, os depoimentos do presidente da Comissão Nacional de Árbitros, Armando Marques, e do ex-árbitro Francisco Dacildo Mourão.
Os deputados querem saber se Dacildo realmente acusou Marques, em um programa de televisão, de participar de vários atos irregulares desde que assumiu o cargo, inclusive auxiliando um esquema para beneficiar alguns clubes.
As acusações de Dacildo não se limitaram a Marques e atingiram o presidente do Sindicato dos Árbitros do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Travassos. Dacildo acusou Travassos de ter entrado no quadro da Fifa com três anos a mais do que limite permitido (40 anos) e de ter formado, com Marques, uma associação para tirar dinheiro de árbitros de todo o país e depois ter sumido com o dinheiro.
Muito irritado, Travassos comunicou que, por intermédio do advogado do Sindicato, José Alberto Diniz Neto, entrou com uma queixa-crime contra Mourão na 16ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
"Dacildo falou sobre desvio de verbas e adulteração de documentos e agora tem que comprovar suas acusações. Se não conseguir ele passa a ser um criminoso", afirmou Travassos.
Mas Jorge Travassos não tratou apenas de se defender e também partiu para o contra-ataque. Ele acusou Dacildo de ter chegado ao quadro da Fifa graças a Ivens Mendes, que comandou a arbitragem brasileira até 1997, quando foi afastado do cargo por ter sido acusado de participar de um esquema para beneficiar clubes.
"É triste ver uma pessoa como o Armando Marques na CPI por causa de um árbitro que apareceu no quadro da Fifa pelas mãos do Ivens Mendes. O Dacildo está fazendo isso por vingança, pelo fato do Armando ter afastado ele do quadro da Fifa. O Dacildo vinha sendo reprovado nos testes e o Armando foi bonzinho em não ter afastado ele muito antes do que deveria", afirmou Travassos.
(Com Sportpress)
CPI da Câmara ouve Armando Marques e Dacildo Mourão na terça
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A CPI das CBF/Nike vai ouvir amanhã, a partir das 15h, os depoimentos do presidente da Comissão Nacional de Árbitros, Armando Marques, e do ex-árbitro Francisco Dacildo Mourão.
Os deputados querem saber se Dacildo realmente acusou Marques, em um programa de televisão, de participar de vários atos irregulares desde que assumiu o cargo, inclusive auxiliando um esquema para beneficiar alguns clubes.
As acusações de Dacildo não se limitaram a Marques e atingiram o presidente do Sindicato dos Árbitros do Estado do Rio de Janeiro, Jorge Travassos. Dacildo acusou Travassos de ter entrado no quadro da Fifa com três anos a mais do que limite permitido (40 anos) e de ter formado, com Marques, uma associação para tirar dinheiro de árbitros de todo o país e depois ter sumido com o dinheiro.
Muito irritado, Travassos comunicou que, por intermédio do advogado do Sindicato, José Alberto Diniz Neto, entrou com uma queixa-crime contra Mourão na 16ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.
"Dacildo falou sobre desvio de verbas e adulteração de documentos e agora tem que comprovar suas acusações. Se não conseguir ele passa a ser um criminoso", afirmou Travassos.
Mas Jorge Travassos não tratou apenas de se defender e também partiu para o contra-ataque. Ele acusou Dacildo de ter chegado ao quadro da Fifa graças a Ivens Mendes, que comandou a arbitragem brasileira até 1997, quando foi afastado do cargo por ter sido acusado de participar de um esquema para beneficiar clubes.
"É triste ver uma pessoa como o Armando Marques na CPI por causa de um árbitro que apareceu no quadro da Fifa pelas mãos do Ivens Mendes. O Dacildo está fazendo isso por vingança, pelo fato do Armando ter afastado ele do quadro da Fifa. O Dacildo vinha sendo reprovado nos testes e o Armando foi bonzinho em não ter afastado ele muito antes do que deveria", afirmou Travassos.
(Com Sportpress)
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