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06/06/2006
-
19h01
EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Königstein (ALE)
Jogar com alegria. Esse é o pedido do técnico Carlos Alberto Parreira para o meia-atacante Ronaldinho na Copa do Mundo-2006. O treinador vem mantendo uma série de conversas com o principal astro do Brasil para tentar fazer com que o atleta tenha tranqüilidade para render seu máximo e acabar com as críticas de que "joga mais no Barcelona do que na seleção".
"Já conversei com o Ronaldinho e está muito claro para ele e para mim que ele não pode mudar suas características. Ele tem que continuar jogando com a mesma alegria com que sempre jogou. Mesmo sendo uma Copa do Mundo, mesmo com a cobrança que ele vai ter, mesmo com a marcação que ele vai sofrer, não pode perder a alegria de jogar", disse Parreira.
Ouça áudio da entrevista coletiva com o meia Ronaldinho.
"Mas ele está encorajado, incentivado a usar todo o repertório que ele tem", continuou.
O próprio jogador disse que as conversas com o técnico têm sido bastante proveitosas. "A gente fala sobre todos os aspectos, sobre os rivais, sobre o jeito que ele quer que a gente jogue. A gente conversa muito sobre tudo. Isso vem sendo muito importante para o nosso grupo ter consciência daquilo que o treinador quer", revelou.
"Ele [Parreira] sempre me deixou muito à vontade. Sempre deu a mesma responsabilidade a todos os jogadores", afirmou o atleta gaúcho.
Mesmo não tendo marcado gols nos 8 a 0 sobre o Lucerna e nos 4 a 0 sobre a Nova Zelândia, os únicos dois amistosos disputados antes da Copa, Ronaldinho disse acreditar que teve bom desempenho nas assistências e no trabalho em equipe.
"Não me guardei, não. Enquanto a seleção estiver ganhando e fazendo gols, está muito bom. Meu trabalho é deixar os atacantes na cara do gol."
Ronaldinho disse ainda que espera encontrar defesas muito bem fechadas no Mundial. "Contra o Brasil, todos jogam defensivamente. Todo mundo tem a melhor zaga do mundo contra o Brasil", disse.
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Editor de Esporte da Folha Online, em Königstein (ALE)
Jogar com alegria. Esse é o pedido do técnico Carlos Alberto Parreira para o meia-atacante Ronaldinho na Copa do Mundo-2006. O treinador vem mantendo uma série de conversas com o principal astro do Brasil para tentar fazer com que o atleta tenha tranqüilidade para render seu máximo e acabar com as críticas de que "joga mais no Barcelona do que na seleção".
"Já conversei com o Ronaldinho e está muito claro para ele e para mim que ele não pode mudar suas características. Ele tem que continuar jogando com a mesma alegria com que sempre jogou. Mesmo sendo uma Copa do Mundo, mesmo com a cobrança que ele vai ter, mesmo com a marcação que ele vai sofrer, não pode perder a alegria de jogar", disse Parreira.
Ouça áudio da entrevista coletiva com o meia Ronaldinho.
"Mas ele está encorajado, incentivado a usar todo o repertório que ele tem", continuou.
O próprio jogador disse que as conversas com o técnico têm sido bastante proveitosas. "A gente fala sobre todos os aspectos, sobre os rivais, sobre o jeito que ele quer que a gente jogue. A gente conversa muito sobre tudo. Isso vem sendo muito importante para o nosso grupo ter consciência daquilo que o treinador quer", revelou.
"Ele [Parreira] sempre me deixou muito à vontade. Sempre deu a mesma responsabilidade a todos os jogadores", afirmou o atleta gaúcho.
Mesmo não tendo marcado gols nos 8 a 0 sobre o Lucerna e nos 4 a 0 sobre a Nova Zelândia, os únicos dois amistosos disputados antes da Copa, Ronaldinho disse acreditar que teve bom desempenho nas assistências e no trabalho em equipe.
"Não me guardei, não. Enquanto a seleção estiver ganhando e fazendo gols, está muito bom. Meu trabalho é deixar os atacantes na cara do gol."
Ronaldinho disse ainda que espera encontrar defesas muito bem fechadas no Mundial. "Contra o Brasil, todos jogam defensivamente. Todo mundo tem a melhor zaga do mundo contra o Brasil", disse.
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