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11/06/2006 - 08h11

Scolari estréia com "frio na barriga" em segundo Mundial

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EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo, em Colônia

Luiz Felipe Scolari, o atual campeão mundial, teme a estréia no Mundial hoje, contra Angola. Teme principalmente pelo retrospecto de Portugal em estréias nos últimos tempos. O time foi derrotado em 2002, na Copa da Ásia, na estréia contra os EUA. Na Eurocopa de 2004, já com Felipão, derrota para a Grécia. O homem que conquistou a maior invencibilidade de um treinador à frente da seleção portuguesa --são 27 jogos-- diz que terá um "frio na barriga" e que ainda não se considera experiente em Mundiais.

Pergunta - Portugal está preparado para a Copa?
Luiz Felipe Scolari - A equipe está fazendo o possível, mas estréia é sempre uma dificuldade para nós em Portugal.

Pergunta - Esse retrospecto de Portugal em estréias não é bom. Portugal começou perdendo para a Grécia, na Eurocopa em 2004, também perdeu para os EUA em 2002. Como você pretende lidar com isso?
Scolari - Estamos trabalhando o aspecto psicológico porque nesses últimos dias não tem muito o que corrigir no aspecto técnico e tático, mas sim fazer umas correções de postura no aspecto de bola parada. Temos de trabalhar forte no aspecto psicológico porque esse retrospecto nos últimos quatro, seis anos, não nos é favorável e temos de eliminar isso da cabeça dos atletas. Temos de ter uma postura correta nos primeiros 15, 20 minutos que são os minutos em que nos faltam alguns detalhes nessas competições. Vamos nos colocar em situação melhor nessa estréia para que não fiquemos em situação difícil no segundo e no terceiro jogos.

Pergunta - Você já se considera experiente em Copas?
Scolari - Não me considero, não. Foi a um Mundial somente. Tem gente que foi a três, quatro Mundiais. Eu acho que o frio na barriga, que a situação que envolve o pontapé inicial continua e ninguém tem a capacidade e o domínio completo de um grupo para dizer que está tranqüilo. Algumas coisas sempre acontecem e existem alguns distúrbios, algumas coisas na nossa vida que muitas vezes não nos dão a tranqüilidade total. Acho que pelo conhecimento que eu tenho de Mundiais e da minha vida profissional estou em condições.

Pergunta - Mas você não pode passar isso para os atletas...
Scolari - Eu tento me controlar, passar otimismo e tranqüilidade. Isso custa um pouco mais a mim e, às vezes, me deixa mais cansado que o normal porque o aspecto psicológico muitas vezes é mais cansativo que o aspecto físico

Pergunta - A lesão de Deco preocupa?
Scolari - Não preocupa. Apenas temos de ter os cuidados necessários até visando o futuro na competição para não corrermos nenhum risco.

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