16/06/2006 - 12h10

Chave argentina na Copa tem "mística" de campeões mundiais

ANDRÉ LUÍS NERY
da Folha Online

Após a goleada sobre a Sérvia e Montenegro por 6 a 0, nesta sexta-feira, em Gelsenkirchen, pelo Grupo C, a Argentina já desponta como grande favorita ao título da Copa do Mundo da Alemanha.

Além de mostrar um futebol envolvente e bonito, a seleção argentina se prende ao retrospecto das últimas duas edições da Copa do Mundo para tentar conquistar o tricampeonato na Alemanha.

Desde 1998, quando o Mundial passou a contar com 32 seleções, a seleção que acabou como campeã fazia parte do Grupo C. Foi assim com a França, que ganhou o título inédito em 1998, e com o Brasil, em 2002.

No Mundial alemão, o C era apontado como o "Grupo da Morte", já que reunia, pelo desempenho nas eliminatórias, quatro seleções fortes --Argentina, Holanda, Sérvia e Montenegro e Costa do Marfim.

No entanto, até agora, a chave não faz jus ao nome, já que pode definir os dois classificados já na segunda rodada. Para isso basta, os holandeses vencerem a Costa do Marfim, às 13h, em Stuttgart.

Considerando as 15 edições anteriores da Copa que contavam com divisões por grupo (as exceções foram os torneios de 1934 e 1938), o C (ou 3, já que a Fifa usava números até 1982), é o que teve mais campeões até hoje.

Cinco dos campeões mundiais faziam parte desse grupo no início do torneio. Foi assim com o Uruguai (1930), Brasil (1962, 1970 e 2002) e França (1998). Em segundo, aparece a Chave A (ou 1), com quatro campeões.

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