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20/06/2006 - 10h42

Pouco ofensivo, quadrado busca méritos por recorde da defesa

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EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Bergisch Gladbach

Com um ataque econômico --três gols marcados, pior marca neste estágio de uma Copa desde a Itália-1990--, a seleção brasileira procura exaltar sua defesa no Mundial da Alemanha-2006 e tenta estender os méritos a todo o time, incluindo o quadrado mágico, que até agora não brilhou.

O time, classificado antecipadamente para as oitavas-de-final, não foi vazado até agora na competição. Venceu a Croácia por 1 a 0 na estréia e bateu a Austrália por 2 a 0 na segunda partida. Se não levar gols contra o Japão, pode chegar a cinco jogos de Copa seguidos sem sofrer gols, feito que apenas uma seleção conseguiu na história, a Itália, na edição de 1990.

O meia Kaká foi um dos que valorizou o papel dos jogadores de frente na marcação.

"Eu falo que o sistema defensivo tem funcionado [e não a defesa]. Estamos prestes a bater um recorde de não levar gols e a gente vai conseguir isso por não estar deixando a zaga muito exposta. Todo mundo está voltando, os atacantes, os meias, para fechar a entrada da área e não deixar que os adversários tenham facilidades", avaliou.

Kaká fala da desfesa brasileira

O zagueiro Lúcio também dividiu com os companheiros os méritos. "Isso [bom desempenho] é a recompensa de um trabalho não só do setor defensivo, mas de toda a equipe, do meio-campo. Até mesmo o ataque tem nos ajudado a defender bem", disse.

Ouça: zagueiro Lúcio fala da defesa

Ainda no primeiro tempo do jogo contra o Japão, O Brasil pode atingir sua maior invencibilidade (em minutos) sem levar gols. Sem contar os acréscimos, o Brasil não sofre gol a 427 minutos.

Se mantiver a marca até os 32min, o time vai superar o desempenho de 1978, quando ficou 458 minutos sem ser vazado, contra Espanha, Áustria, Peru e Argentina. A série caiu no jogo diante da Polônia.

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