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21/06/2006 - 02h49

Seleção brasileira reduz criminalidade no Paquistão

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PEDRO SCHAFFA
da Folha de S.Paulo

O distrito de Lyari, um dos mais populosos e mais antigos na cidade de Karashi, é famoso no Paquistão pelas altas taxas de criminalidade.

Javed Akhtar Baloch, conselheiro no distrito, agradece ao Brasil pela intensa diminuição nos registros de violência, no período da Copa.

"Os jovens e os velhos esquecem de sua miséria e só rezam pelo Brasil", diz Baloch, "o futebol é como uma religião para eles. Eles torcem para o Brasil como se torcessem pelo Paquistão", disse.

A bandeira brasileira está pendurada, ou pintada, em muitas das casas da região. Além disso, a maior parte dos jovens veste camisas do Brasil ou ornamentos com símbolos da seleção.

"Nós torcemos para o Brasil vencer porque eles jogam futebol da maneira que ele deve ser jogado", diz o morador Maula Baksh, que nunca viu a seleção de seu país disputar um Mundial, já que o Paquistão nunca se classificou.

Os moradores acompanham os jogos em telões instalados nos becos, ou em televisões colocadas em casas de chá ou em sedes de clubes.

Após a vitória brasileira contra a seleção australiana, vários torcedores saíram às ruas para comemorar, soltando rojões e realizando danças tradicionais.

O distrito também é famoso por ser o maior berço de jogadores de futebol do Paquistão. Com 1,6 milhões de habitantes, o local conta com 140 times de futebol registrados. Este é um dos poucos lugares no país, no qual o futebol supera o esporte nacional, o críquete, em número de praticantes.

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