Publicidade
Publicidade
21/06/2006
-
03h23
da Folha de S.Paulo
Os jornais ingleses destacam nesta quarta-feira o suado empate contra a Suécia, que garantiu à seleção de Sven-Goran Eriksson a primeira colocação no Grupo B. A atuação inglesa foi considerada "medíocre".
"Ridículo. Absolutamente ridículo. E se você tentar nos convencer que foi bom o suficiente, precisa ter sua cabeça examinada Sr. Eriksson [técnico da inglaterra]", diz o tablóide inglês "Daily Mirror".
O diário afirma que a equipe "teve um ótimo começo de jogo", mas voltou a ser a velha Inglaterra de sempre, "quando estragava tudo nos últimos 45 minutos".
Sem economizar nas críticas, o "Mirror" ainda diz que "enquanto a Inglaterra passava do sublime para o vexame, em 45 minutos, todas as falhas e limitações da era Sven-Goran Eriksson foram expostas para o resto do mundo".
O tablóide afirma que no primeiro tempo os ingleses pareciam "senhores do mundo", mas no segundo estavam "uma bagunça sem forma, um farrapo", e que o que Eriksson disse para os seus jogadores, durante o intervalo, "deve ser engarrafado e enterrado no buraco mais profundo".
Por sua vez, o "Guardian" expõe a preocupação da torcida inglesa de que, com o futebol que vem sendo apresentado, a Inglaterra sofrerá nas fases finais da Copa.
"Mas enquanto os sofredores torcedores ingleses celebraram a chegada aos mata-matas da Copa do Mundo com um 2 a 2 contra a Suécia, na noite de ontem, eles ainda estavam se questionando se o estelar time pode melhorar suas performances medíocres até agora na corrida pela taça que vai começar com o Equador e pode ter pelo caminho Holanda, Brasil e Argentina", diz o jornal.
Na contramão de seus compatriotas, o jornal "Daily Mail" enxergou com otimismo a vitória dos ingleses. "Primeira no grupo e os primeiros sinais de que a Inglaterra pode realmente conseguir alguma coisa nesta Copa apareceram [no jogo contra a Suécia]", diz o jornal.
"O bom futebol não veio acompanhado de boa sorte em Colônia. A visão de Michael Owen, sofrendo em agonia, antes de ser retirado de campo foi tão deprimente quanto a performance no primeiro tempo foi estimulante", continua o "Mail".
Para o jornal, caso a "melhor geração de jogadores da Inglaterra nas últimas quatro décadas" consiga chegar à final do Mundial, em Berlim, será graças ao bom futebol e "não porque a sorte está do seu lado".
Rumo ao título?
Para a revista alemã "Spiegel", a seleção anfitriã da Copa do Mundo demonstrou, nesta terça-feira, contra o Equador, força para ser campeã.
"Foi uma demonstração de força", diz a revista. "Na vitória contra o Equador, os onze da Alemanha se apresentaram como favoritos ao título".
"Duros na defesa e brilhantes no setor ofensivo. O treinador [Jürgen] Klinsmann quer ir ainda mais longe", elogia a "Spiegel".
"Às vezes os homens vêem coisas que não podem compreender, foi assim com Luiz Suárez [técnico do Equador]. Seu semblante pesado e seu terno escuro faziam com que o técnico parecesse estar em um funeral", ironiza a revista.
Para a "Spiegel", o contraste era claro entre a "tristeza de Suárez" e a "alegria desmedida" de Klinsmann, que "ria feito um apaixonado" após a vitória por 3 a 0 sobre o Equador.
Rivalidade
Em um dos clássicos mais aguardados da primeira fase, Argentina e Holanda definem, nesta quarta-feira, às 16h de Brasília, quem fica com a primeira colocação do Grupo C. E o clima na imprensa argentina é muito claro: hoje é dia de revanche.
"Argentina joga pela quarta vez em Mundiais contra a Holanda, sempre um clássico. A última vez foi na Copa da França-98, quando Van der Sar [goleiro da Holanda] parou Ortega e perdemos. Hoje, em Frankfurt, há revanche", diz o jornal "Olé", que traz uma entrevista com Carlitos Tevez.
O craque corintiano revelou ao jornal que a Argentina só pensa na vitória. "Queremos sair como primeiros. Se perdemos para a Holanda, a equipe chegaria mal, desconfiada, às oitavas-de-final".
O jornal, então, explica a Tevez que ficar em segundo poderia ser melhor --mais descanso, menos viagens, etc. A resposta é contundente. "Nas oitavas, não tem que pensar em dias livres, senão na fome de vitória do grupo. Se quer sair como campeão do mundo tem que ganhar de todos. Por isso, a única coisa que importa é encontrar a equipe".
Por sua vez, o jornal "Clarín" destaca a importância dos duelos entre as duas seleções na história dos Mundiais. "Ninguém podia imaginar 32 anos atrás que Argentina-Holanda se transformaria, com o passar do tempo, em um clássico do futebol".
O diário contabiliza um empate técnico entre os duelos, dizendo que se a Holanda ganhou mais, a Argentina venceu o mais importante. "A Holanda ganhou duas vezes, mas o único triunfo da Argentina significou, nada mais nada menos, que o primeiro título mundial para nosso país. Ou seja, os holandeses se impõem na estatística, os argentinos, na transcendência inigualável da colossal conquista".
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
A Copa no Mundo: "Absolutamente ridículo"
Publicidade
Os jornais ingleses destacam nesta quarta-feira o suado empate contra a Suécia, que garantiu à seleção de Sven-Goran Eriksson a primeira colocação no Grupo B. A atuação inglesa foi considerada "medíocre".
"Ridículo. Absolutamente ridículo. E se você tentar nos convencer que foi bom o suficiente, precisa ter sua cabeça examinada Sr. Eriksson [técnico da inglaterra]", diz o tablóide inglês "Daily Mirror".
O diário afirma que a equipe "teve um ótimo começo de jogo", mas voltou a ser a velha Inglaterra de sempre, "quando estragava tudo nos últimos 45 minutos".
Sem economizar nas críticas, o "Mirror" ainda diz que "enquanto a Inglaterra passava do sublime para o vexame, em 45 minutos, todas as falhas e limitações da era Sven-Goran Eriksson foram expostas para o resto do mundo".
O tablóide afirma que no primeiro tempo os ingleses pareciam "senhores do mundo", mas no segundo estavam "uma bagunça sem forma, um farrapo", e que o que Eriksson disse para os seus jogadores, durante o intervalo, "deve ser engarrafado e enterrado no buraco mais profundo".
Por sua vez, o "Guardian" expõe a preocupação da torcida inglesa de que, com o futebol que vem sendo apresentado, a Inglaterra sofrerá nas fases finais da Copa.
"Mas enquanto os sofredores torcedores ingleses celebraram a chegada aos mata-matas da Copa do Mundo com um 2 a 2 contra a Suécia, na noite de ontem, eles ainda estavam se questionando se o estelar time pode melhorar suas performances medíocres até agora na corrida pela taça que vai começar com o Equador e pode ter pelo caminho Holanda, Brasil e Argentina", diz o jornal.
Na contramão de seus compatriotas, o jornal "Daily Mail" enxergou com otimismo a vitória dos ingleses. "Primeira no grupo e os primeiros sinais de que a Inglaterra pode realmente conseguir alguma coisa nesta Copa apareceram [no jogo contra a Suécia]", diz o jornal.
"O bom futebol não veio acompanhado de boa sorte em Colônia. A visão de Michael Owen, sofrendo em agonia, antes de ser retirado de campo foi tão deprimente quanto a performance no primeiro tempo foi estimulante", continua o "Mail".
Para o jornal, caso a "melhor geração de jogadores da Inglaterra nas últimas quatro décadas" consiga chegar à final do Mundial, em Berlim, será graças ao bom futebol e "não porque a sorte está do seu lado".
Rumo ao título?
Para a revista alemã "Spiegel", a seleção anfitriã da Copa do Mundo demonstrou, nesta terça-feira, contra o Equador, força para ser campeã.
"Foi uma demonstração de força", diz a revista. "Na vitória contra o Equador, os onze da Alemanha se apresentaram como favoritos ao título".
"Duros na defesa e brilhantes no setor ofensivo. O treinador [Jürgen] Klinsmann quer ir ainda mais longe", elogia a "Spiegel".
"Às vezes os homens vêem coisas que não podem compreender, foi assim com Luiz Suárez [técnico do Equador]. Seu semblante pesado e seu terno escuro faziam com que o técnico parecesse estar em um funeral", ironiza a revista.
Para a "Spiegel", o contraste era claro entre a "tristeza de Suárez" e a "alegria desmedida" de Klinsmann, que "ria feito um apaixonado" após a vitória por 3 a 0 sobre o Equador.
Rivalidade
Em um dos clássicos mais aguardados da primeira fase, Argentina e Holanda definem, nesta quarta-feira, às 16h de Brasília, quem fica com a primeira colocação do Grupo C. E o clima na imprensa argentina é muito claro: hoje é dia de revanche.
"Argentina joga pela quarta vez em Mundiais contra a Holanda, sempre um clássico. A última vez foi na Copa da França-98, quando Van der Sar [goleiro da Holanda] parou Ortega e perdemos. Hoje, em Frankfurt, há revanche", diz o jornal "Olé", que traz uma entrevista com Carlitos Tevez.
O craque corintiano revelou ao jornal que a Argentina só pensa na vitória. "Queremos sair como primeiros. Se perdemos para a Holanda, a equipe chegaria mal, desconfiada, às oitavas-de-final".
O jornal, então, explica a Tevez que ficar em segundo poderia ser melhor --mais descanso, menos viagens, etc. A resposta é contundente. "Nas oitavas, não tem que pensar em dias livres, senão na fome de vitória do grupo. Se quer sair como campeão do mundo tem que ganhar de todos. Por isso, a única coisa que importa é encontrar a equipe".
Por sua vez, o jornal "Clarín" destaca a importância dos duelos entre as duas seleções na história dos Mundiais. "Ninguém podia imaginar 32 anos atrás que Argentina-Holanda se transformaria, com o passar do tempo, em um clássico do futebol".
O diário contabiliza um empate técnico entre os duelos, dizendo que se a Holanda ganhou mais, a Argentina venceu o mais importante. "A Holanda ganhou duas vezes, mas o único triunfo da Argentina significou, nada mais nada menos, que o primeiro título mundial para nosso país. Ou seja, os holandeses se impõem na estatística, os argentinos, na transcendência inigualável da colossal conquista".
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas