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24/06/2006
-
12h58
EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de esporte da Folha Online, em Bergisch Gladbach
A três dias de seu jogo pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo, os jogadores do Brasil se concentram para enfrentar Gana apostando num ponto fraco do adversário: o jogo violento.
Para o lateral Cafu, que deve voltar ao campo depois de ficar no banco contra o Japão, é preciso ter paciência. "A gente tem que ter muita paciência, tranqüilidade, não revidar as faltas para não perder jogadores", disse o capitão brasileiro, ao chegar para o treino em Bergisch Gladbach.
"Eles fazem muita falta, a gente precisa aproveitar", disse Cafu, sobre o time que tem a maior média de faltas por jogos na primeira fase do Mundial --são 25, mais que o dobro das do Brasil (11,7).
Ronaldinho, que declarou conhecer os jogadores do adversário, avaliou que o Brasil vai precisar apostar num jogo mais rápido.
"Temos que respeitar o adversário e ter mais atenção com a nossa forma de jogar, com o máximo de velocidade no jogo, na troca dos passes", disse o meia. "Temos que treinar mais, porque a gente sabe que não vai encontrar facilidade na marcação", completou, antes de entrar para o treinamento.
Robinho afirmou que o Brasil pode tentar tirar proveito do jogo violento dos ganenses. "A gente sabe que eles chegam bastante forte, então podemos tentar forçar. Se algum jogador estiver com o amarelo, podemos forçar o cartão para ficar em vantagem", sugeriu.
Quanto ao perigo do ataque ganense, os jogadores esperam enfrentar um time que jogue na espera da oportunidade de contra-ataques com velocidade.
Kaká disse que é isso que espera do time de Gana. "Acho que é uma forma de jogar. A característica deles é essa, partir para cima em velocidade", afirmou.
Para o capitão Cafu, Gana "é uma equipe rápida, que arrisca, aposta em contra-ataques". Para o capitão, é preciso concentrar o trabalho da defesa nesse ponto.
"Tem que melhorar esse trabalho na parte defensiva", declarou, lembrando que o time está na fase do mata-mata, em que perder pode significar a eliminação. "Agora é uma fase em que não podemos errar", apontou.
Mas Ronaldinho se mostra ainda mais prevenido. "Tem que tomar cuidado em todos os sentidos, não só com contra-ataque, para não ter nenhuma surpresa", afirmou.
Brasil e Gana se enfrentam em Dortmund, na terça-feira, às 12h (horário de Brasília).
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Jogadores brasileiros querem se aproveitar da "violência" dos ganenses
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Editor de esporte da Folha Online, em Bergisch Gladbach
A três dias de seu jogo pelas oitavas-de-final da Copa do Mundo, os jogadores do Brasil se concentram para enfrentar Gana apostando num ponto fraco do adversário: o jogo violento.
Para o lateral Cafu, que deve voltar ao campo depois de ficar no banco contra o Japão, é preciso ter paciência. "A gente tem que ter muita paciência, tranqüilidade, não revidar as faltas para não perder jogadores", disse o capitão brasileiro, ao chegar para o treino em Bergisch Gladbach.
"Eles fazem muita falta, a gente precisa aproveitar", disse Cafu, sobre o time que tem a maior média de faltas por jogos na primeira fase do Mundial --são 25, mais que o dobro das do Brasil (11,7).
Ronaldinho, que declarou conhecer os jogadores do adversário, avaliou que o Brasil vai precisar apostar num jogo mais rápido.
"Temos que respeitar o adversário e ter mais atenção com a nossa forma de jogar, com o máximo de velocidade no jogo, na troca dos passes", disse o meia. "Temos que treinar mais, porque a gente sabe que não vai encontrar facilidade na marcação", completou, antes de entrar para o treinamento.
Robinho afirmou que o Brasil pode tentar tirar proveito do jogo violento dos ganenses. "A gente sabe que eles chegam bastante forte, então podemos tentar forçar. Se algum jogador estiver com o amarelo, podemos forçar o cartão para ficar em vantagem", sugeriu.
Quanto ao perigo do ataque ganense, os jogadores esperam enfrentar um time que jogue na espera da oportunidade de contra-ataques com velocidade.
Kaká disse que é isso que espera do time de Gana. "Acho que é uma forma de jogar. A característica deles é essa, partir para cima em velocidade", afirmou.
Para o capitão Cafu, Gana "é uma equipe rápida, que arrisca, aposta em contra-ataques". Para o capitão, é preciso concentrar o trabalho da defesa nesse ponto.
"Tem que melhorar esse trabalho na parte defensiva", declarou, lembrando que o time está na fase do mata-mata, em que perder pode significar a eliminação. "Agora é uma fase em que não podemos errar", apontou.
Mas Ronaldinho se mostra ainda mais prevenido. "Tem que tomar cuidado em todos os sentidos, não só com contra-ataque, para não ter nenhuma surpresa", afirmou.
Brasil e Gana se enfrentam em Dortmund, na terça-feira, às 12h (horário de Brasília).
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