Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
24/06/2006 - 12h32

Ameaçado por Robinho, Adriano perde bom humor e se cala

Publicidade

EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Bergish Gladbach

A possibilidade de seguir na reserva de Robinho no jogo contra Gana, na próxima terça-feira, pelas oitavas-de-final da Copa-2006, mudou o humor do atacante Adriano.

Depois de até o técnico Carlos Alberto Parreira ter dito que o jogador é mais feliz na seleção brasileira do que em seu time, a Inter de Milão, o jogador recusou-se a dar entrevistas neste sábado antes do treino do time em Bergisch Gladbach.

Os atletas são obrigados a passar pela zona mista, espécie de corredor onde dão entrevistas. Adriano passou com fones de ouvido e nem mesmo olhou para os jornalistas, que pediam insistentemente que o jogador parasse para falar.

Depois de apresentações ruins nos dois primeiros jogos da seleção na Copa, em que foi titular --marcou um gol na vitória por 2 a 0 sobre a Austrália--, o atacante perdeu a posição para Robinho na partida contra o Japão --4 a 1.

Robinho, que deu entrevistas normalmente, disse que o fato de o companheiro não ter parado "não quer dizer nada". Ele também disse não saber se vai começar como titular.

"Ainda não sei quem vai sair jogando, só o professor Parreira é que sabe. Mas eu estou preparado. Se tiver que jogar, ótimo. Se tiver que ficar no banco, também não tem problema nenhum", disse.

Robinho fala sobre a dúvida de Parreira

Com Robinho ao seu lado, Ronaldo desencantou e fez dois contra os japoneses --se igualou a Gerd Müller como o maior artilheiro das Copas.

Jogadores que atuaram na última partida elogiaram a movimentação de Robinho --a falta de mobilidade da dupla Ronaldo-Adriano era umas principais críticas ao time.

O próprio atacante considerou ter feito uma boa apresentação. "Tentei melhorar, chutei bastante no gol, voltei para marcar também, só faltou um golzinho", avaliou.

Com Robinho, o time também bateu o recorde de dribles e passes de uma seleção na Copa da Alemanha, isso com o Brasil fazendo apenas seis faltas contra o Japão, a menor marca do torneio.

Desde que Parreira adotou o esquema do quadrado mágico, a seleção fez 11 jogos com Robinho titular. Neles, a média de gols marcados ficou em 3,18 por jogo. Com o quadrado, mas com Robinho fora da formação inicial, a média foi de 2,62, número ainda inflado pelas vitórias de 8 a 0 diante do Lucerna e 4 a 0 contra a Nova Zelândia, amistosos na Suíça que serviram como preparatório para a Copa.

Leia mais
  • Ronaldo e Cafu fazem trabalho de reforço muscular na Alemanha
  • Perrotta afirma que preferia enfrentar o Brasil nas oitavas-de-final
  • Passado e presente fazem da Argentina favorita contra o México

    Especial
  • Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página