Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/06/2006 - 05h01

Parreira põe plano à prova contra Gana e espera Brasil no auge

Publicidade

EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Bergisch Gladbach

Todo o planejamento do técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, para a conquista do hexacampeonato na Copa do Mundo da Alemanha-2006, começa a ser testado de fato nesta terça-feira, às 12h (de Brasília), contra Gana, nas oitavas-de-final. A aposta do treinador foi a de se concentrar em treinos em vez de amistosos na preparação, ao contrário da maior parte dos favoritos, para que o time chegasse a seu auge nos mata-matas. Segundo o próprio treinador, a hora chegou.

"Embora eu tenha dito reiteradas vezes que não é uma ciência exata, a tendência era que o time melhorasse jogo a jogo. Acabou ocorrendo isso. A tendência é que a equipe atinja agora o seu melhor nível", disse o técnico.

Parreira fala do desempenho da seleção

"Não existe mais nenhuma razão para que a gente esconda nada, agora é a hora do tudo ou nada. Não ganhou, vai embora para casa. E nós queremos continuar", disse o treinador, que voltou a esconder a escalação.

O time que sai jogando hoje diante dos ganenses será revelado somente nos vestiários --os jogadores ficariam sabendo na noite de ontem.

Apesar do mistério, a tendência é que Parreira coloque o mesmo time que estreou na competição. Robinho, que foi bem como titular contra o Japão e tinha grandes chances de conquistar definitivamente a posição de Adriano, sofreu um problema muscular e foi barrado.

A goleada por 4 a 1 sobre os japoneses foi justamente o que colocou mais dúvida sobre o time. Depois de atuações irregulares contra Croácia e Austrália, a equipe atuou melhor com as cinco alterações promovidas no terceiro jogo.

"A última atuação, contra a equipe japonesa, nos deu uma animação muito grande. A vontade, a alegria e o prazer de jogar futebol estiveram presentes o tempo todo. Não há razão para que não aconteça isso contra a equipe de Gana", disse Parreira, que classificou o rival como "franco-atirador" por considerar que a responsabilidade é do Brasil.

Pragmatismo

A pressão criada pelo que chamou de "fantasma da desclassificação" fez o técnico Parreira descartar a possibilidade de dar "show", apesar de ele ter ressaltado que é possível jogar bonito e com eficiência.

"[Jogar bem] é ganhar. Se puder dar espetáculo, se puder ganhar bonito, entre aspas, eu acho importante. A palavra show não se aplica a futebol. O importante é ter eficiência. Ninguém é contra jogar bonito e com eficiência, acho que a seleção pode fazer isso e fez contra o Japão", disse o técnico.

"Todo mundo joga por resultado, e com o Brasil não é diferente."

Fairplay x violência

Nos três primeiros jogos da Copa, Gana cometeu 76 faltas e liderou o ranking de infrações. O Brasil fez apenas 35 e foi o time mais disciplinado.

O time africano também foi um dos que mais levou cartões amarelos na primeira fase: 12, abaixo somente da Tunísia, que levou 14, e ao lado de Sérvia e Montenegro. O Brasil levou cinco. Somente Alemanha e Inglaterra foram menos advertidas, com quatro cada.

"Se eles fizerem faltas perto da grande área, podemos aproveitar", disse o meia Ronaldinho.

BRASIL
Dida, Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Adriano (Juninho) e Ronaldo.
Técnico: Carlos Alberto Parreira

GANA
Kingson, Pantsil, Mensah, Mohamed e Shilla; Boateng, Otto Addo, Muntari e Appiah; Amoah e Asamoah Gyan.
Técnico: Ratomir Dujkovic

Local: Westfalenstadion, em Dortmund
Horário: 12h
Árbitro: Lubos Michel (SVK)
Na TV: Globo, Sportv, Bandsports, Bandnews, ESPN Brasil e Directv

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre a seleção brasileira
  • Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página