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02/07/2006
-
11h15
da Folha de S.Paulo
No Estádio de Frankfurt, a torcida brasileira protestou contra Cafu e o técnico Carlos Alberto Parreira, mas Roberto Carlos foi poupado. Possivelmente, a maioria dos presentes não viu o jogador ajeitar a meia e deixar Henry livre para fazer o gol da França. A cena pôde ser percebida claramente pela TV.
O lateral-esquerdo era o mais próximo do atacante francês. Mas, em vez de acompanhá-lo, ficou parado na linha da grande área, enquanto Henry completava, livre, para as redes.
Sempre falante antes e depois dos jogos, Roberto Carlos, como outros jogadores, não quis dar entrevistas após a partida. Preferiu apelar para a ironia, ao afirmar que seu pai o proibia de falar.
Sua saída foi o fim de uma participação ineficaz em mais uma partida decisiva contra a França. Na final da Copa de 1998, também teve atuação pífia na derrota por 3 a 0.
Ontem, pecou pela omissão no lance do gol e por ineficiência no restante da partida.
O jogador foi o mais acionado da seleção no jogo: recebeu um total de 46 bolas. Só que errou muito mais do que acertou.
Defensivamente, foi somente o quarto jogador com mais desarmes, um total de 16. Ficou atrás dos dois zagueiros e do volante Giberto Silva.
O jogador do Real Madrid teve também um alto índice de passes errados. Foram seis falhas e 44 acertos. Isso significa que ele errou mais de 10%, índice bem superior à média brasileira até o mata-mata de ontem.
Ofensivamente, foi um fracasso. Tentou seis cruzamentos, errou cinco deles. Só finalizou uma vez a gol, e errado.
Nesta Copa, foi uma tônica a falta de ímpeto ofensivo de Roberto Carlos. E, quando se aventurou no ataque, não conseguiu produzir grande coisa.
Mais: ficou fora do terceiro jogo, 4 a 1 no Japão, quando o Brasil jogou melhor e seu reserva, Gilberto, marcou um gol.
Ao final dessa partida, Roberto Carlos fez questão de minimizar a atuação brasileira, afirmando que os japoneses, que precisavam vencer, tinham atuado muito abertos.
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O lateral-esquerdo era o mais próximo do atacante francês. Mas, em vez de acompanhá-lo, ficou parado na linha da grande área, enquanto Henry completava, livre, para as redes.
Sempre falante antes e depois dos jogos, Roberto Carlos, como outros jogadores, não quis dar entrevistas após a partida. Preferiu apelar para a ironia, ao afirmar que seu pai o proibia de falar.
Sua saída foi o fim de uma participação ineficaz em mais uma partida decisiva contra a França. Na final da Copa de 1998, também teve atuação pífia na derrota por 3 a 0.
Ontem, pecou pela omissão no lance do gol e por ineficiência no restante da partida.
O jogador foi o mais acionado da seleção no jogo: recebeu um total de 46 bolas. Só que errou muito mais do que acertou.
Defensivamente, foi somente o quarto jogador com mais desarmes, um total de 16. Ficou atrás dos dois zagueiros e do volante Giberto Silva.
O jogador do Real Madrid teve também um alto índice de passes errados. Foram seis falhas e 44 acertos. Isso significa que ele errou mais de 10%, índice bem superior à média brasileira até o mata-mata de ontem.
Ofensivamente, foi um fracasso. Tentou seis cruzamentos, errou cinco deles. Só finalizou uma vez a gol, e errado.
Nesta Copa, foi uma tônica a falta de ímpeto ofensivo de Roberto Carlos. E, quando se aventurou no ataque, não conseguiu produzir grande coisa.
Mais: ficou fora do terceiro jogo, 4 a 1 no Japão, quando o Brasil jogou melhor e seu reserva, Gilberto, marcou um gol.
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