Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/07/2006 - 18h00

Paolo Rossi diz que Brasil de 2006 não é comparável ao de 1982

Publicidade

da Folha Online

Paolo Rossi, algoz brasileiro na Copa de 1982, quando a Itália conseguiu seu terceiro e mais recente título mundial, depois de tirar dos brasileiros uma vaga nas semifinais do Mundial, afirmou que o Brasil de 2006 não é comparável ao daquele ano.

"O Brasil era muito mais forte em 1982. Desta vez, os brasileiros não formavam um time, apenas um grupo de talentos individuais que não se uniram", declarou o ex-jogador nesta segunda-feira, conforme divulga do site da Fifa.

Para Rossi, que marcou os três gols da vitória por 3 a 2 contra o Brasil na Espanha, o novo carrasco do Brasil é o melhor jogador do torneio até agora, embora não seja italiano. Zinedine Zidane, que comandou a França na eliminação do Brasil no último sábado, é o merecedor do prêmio da Bola de Ouro, diz.

"Eu gostaria de escolher Fabio Cannavaro ou Gianluigi Buffon pelo que fizeram pela Itália, mas acho que, até agora, tem de ser Zinedine Zidane, tanto por seu modo de jogar quanto pela carreira extraordinária que terminará sábado, ou mais provavelmente domingo, no melhor palco possível. Ninguém pode dizer que ele não merece o prêmio".

Embora aponte um certo favoritismo da França contra Portugal na segunda semifinal da Copa do Mundo, prevendo Zidane no jogo de domingo, Rossi não aponta um time melhor ou pior no jogo entre sua Itália e a Alemanha, na terça-feira.

Aposta no favoritismo alemão por jogar em casa, mas prefere lembrar de quando venceu a Alemanha em 1982, na final da Copa do Mundo, em Madri, por 3 a 1.

"Nós nos considerávamos imbatíveis e mostramos isso em campo, ao dominarmos adversários excelentes. Provavelmente, a Alemanha entrará em campo, na terça-feira, como favorita, porque joga em casa, mas, fora isso, os dois times estão equilibrados", declarou.

Para ele, o maior perigo do time alemão é o artilheiro Miroslav Klose, o único que já marcou cinco gols na competição de 2006. "É um atacante excelente e muito habilidoso, que sempre surge no momento certo", disse, afirmando que ele lembra sua própria atitude em jogo.

"Se ele se parece comigo? Talvez, um pouquinho, embora ele tenha habilidades diferentes. Ele é muito melhor no ar, mas tem a minha visão de gol", apontou.

A Itália enfrentará a Alemanha em Dortmund, nesta terça-feira, a partir das 16h (horário de Brasília), disputando uma vaga na final da Copa do Mundo.

Especial
  • Opine: que times disputarão a final da Copa do Mundo?
  • Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página