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04/07/2006 - 07h30

Em busca do tetra, Alemanha e Itália jogam por uma vaga na final

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THIAGO ARANTES
THIAGO BARROS RIBEIRO
da Folha Online

Alemanha e Itália disputam nesta terça-feira, em Dortmund, às 16h (horário de Brasília), a primeira vaga na final da Copa do Mundo-06. Duas seleções européias com o melhor retrospecto na história do torneio, as equipes são também as únicas tricampeãs mundiais e já se acostumaram a chegar entre os quatro melhores do mundo.

Os alemães são os recordistas --ficaram 11 vezes entre os quatro primeiros e estiveram em sete finais. Já a Itália chega a esse seleto grupo pela oitava vez, tendo avançado à decisão em cinco oportunidades.

Para a partida de hoje, a seleção comandada por Jürgen Klinsmann terá um desfalque importante. Envolvido em uma confusão após o jogo das quartas-de-final contra a Argentina, o volante Torsten Frings foi punido pela Fifa e fica fora da semifinal.

A vaga do jogador do Werder Bremen deve ser ocupada por Sebastian Kehl, que participou de dois jogos neste Mundial --entrou no segundo tempo na estréia, contra a Costa Rica, e nas oitavas-de-final, diante da Suécia. Tim Borowski, mais ofensivo, corre por fora na disputa pela posição.

Diante dos italianos, o principal desafio da equipe germânica será manter o bom desempenho do ataque. Nas cinco primeiras partidas, foram 11 gols --melhor artilharia do Mundial, ao lado da Argentina-- cinco deles de Miroslav Klose, goleador máximo do torneio até agora.

Se a Alemanha tem um dos melhores ataques, a Itália chega à semifinal destacando-se por sua defesa, que ainda não sofreu gols dos seus adversários. Na única vez em que o goleiro Buffon teve de buscar a bola nas redes, foi Zaccardo, defensor italiano, o responsável pela conclusão, contra os Estados Unidos.

Logo mais, a Itália ainda não poderá contar com o zagueiro Alessandro Nesta, que não se recuperou plenamente de uma antiga lesão na coxa direita, sentida novamente na partida contra a República Tcheca, na primeira fase.

Em seu lugar, o técnico Marcello Lippi deve colocar Marco Materazzi, que, depois de cumprir suspensão no jogo contra a Ucrânia, está à disposição. Com isso, Andrea Barzagli deve retornar ao banco de reservas.

Em relação ao esquema tático, Lippi provavelmente manterá a opção mais precavida que utilizou diante da Ucrânia, com Camoranesi reforçando o meio-campo e Luca Toni, que marcou nas quartas seus dois primeiros gols no torneio, isolado no ataque.

Embora o confronto seja tradicional e marcado pela rivalidade, a história mostra vantagem para os italianos em Copas do Mundo. Até hoje foram quatro partidas, com dois empates sem gols --em 1962 e 1978-- e duas vitórias da "Squadra Azzurra".

Os dois triunfos italianos entraram para a história dos Mundiais. O primeiro, também em uma semifinal, aconteceu no México, em 1970. A partida, marcada pela imagem de Franz Beckenbauer jogando com o braço imobilizado, foi vencida por 4 a 3, depois de 120 minutos de bola rolando.

O segundo aconteceu 12 anos depois, na final de 1982. Depois de eliminar Brasil e Argentina na segunda fase e a Polônia na semifinal, a Itália comemorou o tricampeonato após uma vitória por 3 a 1.

ALEMANHA
Lehman; Friedrich, Mertesacker, Metzelder e Lahm; Schneider, Kehl, Ballack e Schweinsteiger; Klose e Podolski.
Técnico: Jürgen Klinsmann

ITÁLIA
Buffon; Zambrotta, Materazzi, Cannavaro e Grosso; Gattuso, Pirlo, Perrota e Camoranesi; Totti; Toni.
Técnico: Marcello Lippi

Local: Westfalenstadion, em Dortmund
Horário: 16h
Árbitro: Benito Archundia (MEX)
Na TV: BandSports, Directv, ESPN Brasil, Globo e Sportv

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