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04/07/2006
-
04h17
da Folha de S.Paulo
A revolta da torcida brasileira voltou a ser destaque de capa do jornal argentino "Olé" nesta terça-feira. Com uma foto gigante de Ronaldinho toda rachada e a manchete "Fogo bonito", o diário mostra como a seleção brasileira foi recebida na volta ao Brasil.
"No Brasil, ninguém se salva do fracasso no Mundial. Já no Rio de Janeiro, os torcedores insultaram Parreira e receberam os jogadores com gritos de 'traidores'. Ah, também colocaram fogo em uma estátua de Ronaldinho", relata o "Olé".
"Saíram do Brasil se acreditando campeões do mundo, mas a eliminação nas quartas para a França foi um golpe mais duro que o previsto e, incluso, já se coloca como uma das maiores decepções da história das Copas", comenta o diário.
Começam as semifinais
"Sim, eles fizeram isso! A Fifa suspendeu Torsten Frings para o jogo contra a Itália. Um jogo suspenso porque ele bateu em um argentino, que, por acaso, disse não ter sido atingido...", diz o tablóide alemão "Bild".
O "Bild" faz um pedido à torcida alemã. "Sejam justos com os nossos hóspedes, mas cantem e gritem tão alto quanto nunca! Um paredão preto, vermelho e amarelo tem que se levantar atrás de nossa equipe."
O jornal ainda lembra que a Alemanha nunca perdeu neste estádio, são 13 vitórias e um empate.
"Nossos corações vocês já ganharam há tempos. Não importa se levar 90 ou 120 minutos, ou mesmo se for para os pênaltis, chegou a hora de bater a Itália pela primeira vez em uma Copa. Vençam pelo Frings e por nós!", finaliza o Tablóide.
A revista alemã "Der Spiegel" enfatiza o lado psicológico da partida entre Alemanha e Itália. Para a revista, enquanto a "Itália tira suas forças do passado vitorioso, a Alemanha confia na força do elenco atual".
A "Spiegel" lembra que, apesar da Alemanha nunca ter derrotado a Itália numa Copa, após quatro confrontos, e ter perdido por 4 a 1 este ano para a "Azzurra", há dois fatores que podem elevar o espírito alemão. A Alemanha nunca perdeu jogando em Dortmund. E nas últimas duas Copas, a Itália foi eliminada pelos anfitriões (França, em 1998, e Coréia do Sul, em 2002).
De acordo com a revista, o técnico Juergen Klinsmann, ex-atacante alemão, que possui 11 gols em Mundiais, espera que o atacante Miroslav Klose, com 10, faça mais um. "Ele tem que me alcançar pelo menos", disse Klinsmann.
A revista lembra, porém, que "apesar de todos os recordes, estatísticas e histórias, apenas 11 jogadores vestidos com o tradicional calção preto e a camisa branca e 11 jogadores vestidos com camisas azuis e calções brancos vão entrar em campo. Como diria o 'batedor' italiano Gattuso: 'é apenas um jogo de futebol'", conclui a "Spiegel".
Sem provocações?
"Basta de conversa, joguem", é o título do jornal italiano "Corriere della Sera".
"Basta de polêmica e provocações, agora é hora de jogar. De frente contra onze jogadores alemães (mas não o Frings...) e 61 mil torcedores, a Itália de Lippi desafia os donos da casa no 'inferno' de Dortmund. Em jogo está uma vaga na final", diz o "Corriere".
"O jogo desta tarde será no Westfalenstadion de Dortmund, 'um vulcão' de acordo com o zagueiro tedesco [como são chamados os alemães na itália] Metzelder. 'Vulcão nós temos de monte na Itália, não será problema', respondeu o zagueiro italiano Materazzi", finaliza o jornal.
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A Copa no Mundo: revolta da torcida brasileira é capa do "Olé"
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A revolta da torcida brasileira voltou a ser destaque de capa do jornal argentino "Olé" nesta terça-feira. Com uma foto gigante de Ronaldinho toda rachada e a manchete "Fogo bonito", o diário mostra como a seleção brasileira foi recebida na volta ao Brasil.
Reprodução Capa do "Olé" desta terça |
"No Brasil, ninguém se salva do fracasso no Mundial. Já no Rio de Janeiro, os torcedores insultaram Parreira e receberam os jogadores com gritos de 'traidores'. Ah, também colocaram fogo em uma estátua de Ronaldinho", relata o "Olé".
"Saíram do Brasil se acreditando campeões do mundo, mas a eliminação nas quartas para a França foi um golpe mais duro que o previsto e, incluso, já se coloca como uma das maiores decepções da história das Copas", comenta o diário.
Começam as semifinais
"Sim, eles fizeram isso! A Fifa suspendeu Torsten Frings para o jogo contra a Itália. Um jogo suspenso porque ele bateu em um argentino, que, por acaso, disse não ter sido atingido...", diz o tablóide alemão "Bild".
O "Bild" faz um pedido à torcida alemã. "Sejam justos com os nossos hóspedes, mas cantem e gritem tão alto quanto nunca! Um paredão preto, vermelho e amarelo tem que se levantar atrás de nossa equipe."
O jornal ainda lembra que a Alemanha nunca perdeu neste estádio, são 13 vitórias e um empate.
"Nossos corações vocês já ganharam há tempos. Não importa se levar 90 ou 120 minutos, ou mesmo se for para os pênaltis, chegou a hora de bater a Itália pela primeira vez em uma Copa. Vençam pelo Frings e por nós!", finaliza o Tablóide.
A revista alemã "Der Spiegel" enfatiza o lado psicológico da partida entre Alemanha e Itália. Para a revista, enquanto a "Itália tira suas forças do passado vitorioso, a Alemanha confia na força do elenco atual".
A "Spiegel" lembra que, apesar da Alemanha nunca ter derrotado a Itália numa Copa, após quatro confrontos, e ter perdido por 4 a 1 este ano para a "Azzurra", há dois fatores que podem elevar o espírito alemão. A Alemanha nunca perdeu jogando em Dortmund. E nas últimas duas Copas, a Itália foi eliminada pelos anfitriões (França, em 1998, e Coréia do Sul, em 2002).
De acordo com a revista, o técnico Juergen Klinsmann, ex-atacante alemão, que possui 11 gols em Mundiais, espera que o atacante Miroslav Klose, com 10, faça mais um. "Ele tem que me alcançar pelo menos", disse Klinsmann.
A revista lembra, porém, que "apesar de todos os recordes, estatísticas e histórias, apenas 11 jogadores vestidos com o tradicional calção preto e a camisa branca e 11 jogadores vestidos com camisas azuis e calções brancos vão entrar em campo. Como diria o 'batedor' italiano Gattuso: 'é apenas um jogo de futebol'", conclui a "Spiegel".
Sem provocações?
"Basta de conversa, joguem", é o título do jornal italiano "Corriere della Sera".
"Basta de polêmica e provocações, agora é hora de jogar. De frente contra onze jogadores alemães (mas não o Frings...) e 61 mil torcedores, a Itália de Lippi desafia os donos da casa no 'inferno' de Dortmund. Em jogo está uma vaga na final", diz o "Corriere".
"O jogo desta tarde será no Westfalenstadion de Dortmund, 'um vulcão' de acordo com o zagueiro tedesco [como são chamados os alemães na itália] Metzelder. 'Vulcão nós temos de monte na Itália, não será problema', respondeu o zagueiro italiano Materazzi", finaliza o jornal.
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