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05/07/2006 - 11h19

Alemanha tenta manter Klinsmann como técnico da seleção

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da Folha Online

A eliminação da Alemanha da Copa do Mundo 2006, depois da derrota por 2 a 0 para a Itália, na prorrogação da primeira semifinal do torneio, não diminuiu a satisfação do país com o trabalho de Jürgen Klinsmann à frente da seleção.

Antes do início do torneio, Klinsmann era muito criticado por, entre outras coisas, ter mantido sua residência na Califórnia ao invés de se mudar para a Alemanha, e pelos métodos alternativos que adotava na preparação física da equipe.

Agora, depois de os anfitriões terem atingido as semifinais da competição, algo imprevisto pela maioria dos analistas, conseguindo incutir no povo alemão um sentimento de patriotismo há muito adormecido, mesmo antigos críticos, como Franz Beckenbauer, querem a permanência de Klinsmann no comando.

"Ele começou um trabalho que não terminou. Queria ser campeão do mundo e não conseguiu, então tem de continuar. Seria uma terrível vergonha se ele voltasse para a Califórnia, não há outra alternativa senão continuar", afirmou, contundente, Beckenbauer.

Mas Klinsmann, depois da eliminação, não quis falar sobre a possível permanência. Ao invés disso, pediu um tempo à federação para pensar sobre o assunto, conversando com a família antes de dar uma resposta definitiva.

"Ainda não tomei uma decisão. Estava pensando apenas em chegar à final, não além disso. Pedi à federação que me desse um tempo", declarou o treinador após a partida contra a Itália.

Os dirigentes alemães, desejosos da permanência de Klinsmann, parecem dispostos a conceder ao ex-jogador o tempo pedido. "Gostaríamos de uma resposta rápida, mas não é o momento certo para fazer pressão", disse Oliver Bierhoff, uma espécie de gerente da seleção.

"Klinsmann foi um lance de sorte para o futebol alemão. Iniciou um projeto e deveria continuá-lo", acrescentou o co-presidente da Federação Alemã de Futebol, Gerhard Mayer-Vorfelder, nesta quarta-feira.

Um dos pontos que fazem os "cartolas" alemães ambicionarem tanto a continuidade de Klinsmann refere-se ao fato de boa parte dos jogadores da equipe ser bastante jovem, devendo atingir o seu auge na próxima Eurocopa, em 2008, ou até mesmo em 2010, na Copa da África do Sul.

"A Itália está no seu auge, nós ainda não o atingimos e fomos um pouco descuidados com nossas chances [de passar à final]", afirmou Mayer-Vorfelder, passando a idéia de que toda a Alemanha exagerou ao acreditar com tanta força na idéia do tetracampeonato já neste ano.

"Agora ninguém mais pode duvidar da qualidade do trabalho de Klinsmann", completou Bierhoff, que foi companheiro de ataque do atual técnico na última campanha vencedora da Alemanha, na Eurocopa-96.

Com agências internacionais

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