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05/07/2006
-
19h57
da Folha Online
Para o técnico da França, Raymond Domenech, Portugal foi um rival mais difícil de ser batido do que o Brasil. Após superar os brasileiros nas quartas-de-final, a equipe de Domenech repetiu o placar (1 a 0) contra os portugueses, nesta quarta, e avançou à final da Copa do Mundo.
"O jogo mais difícil, em todos os níveis, foi contra Portugal. Eles criaram mais problemas", afirmou o técnico, ainda que lembrasse que a comparação não é muito cabível. "O contexto e a pressão eram diferentes, um jogo era de quartas-de-final e esse era de semifinal", considerou.
"Mas eles [portugueses] geraram mais dificuldade que os brasileiros, na verdade", admitiu. Para o francês, o jogo de Munique foi uma "semifinal de verdade".
"Foi uma semifinal de verdade, muito tensa, contra uma equipe que nos criou problemas, fazendo um jogo muito disputado", declarou. "A semifinal é uma etapa importante, e foi um adversário que nos fez sofrer", afirmou o técnico.
"Foi cansativo, a gente sofreu até fisicamente, o que também se deve ao calor, porque está quente, mas está quente para os dois, então se deve mais à qualidade do adversário", declarou Domenech.
O francês se recusou a analisar o adversário, apesar dos elogios. "Não vou comentar as histórias, as decisões e os comentários do adversário, minha posição é de cuidar da França", declarou.
Ele negou que houvesse alguma preocupação especial com Figo ou Cristiano Ronaldo. "Todos [no nosso time] trabalham juntos e fazem o que é preciso na hora certa. Não temos a estratégia para um ou outro. Todo mundo pode ser perigoso, vimos isso no final do jogo, com o Nuno Valente chegando pela esquerda e trazendo problemas", declarou.
Sobre a Itália, o técnico apenas comentou que é um time que surpreendeu, assim como a própria França. "Para mim, houve duas façanhas nesta Copa do Mundo: a nossa contra o Brasil, que era o campeão, e a façanha dos italianos, que venceram os alemães em Dortmund", apontou o francês, mesmo depois de apontar que, tecnicamente, o Brasil exigiu menos do time.
"Parabéns para eles [italianos] e a gente se vê no dia 9 de julho às 21h", disse Domenech. Equivocado sobre o horário do jogo, que é às 20h (horário local), o técnico se corrigiu logo depois.
A final de domingo, entre França e Itália, acontece às 15h (horário de Brasília).
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Para técnico francês, jogo de Portugal foi mais difícil que o do Brasil
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Para o técnico da França, Raymond Domenech, Portugal foi um rival mais difícil de ser batido do que o Brasil. Após superar os brasileiros nas quartas-de-final, a equipe de Domenech repetiu o placar (1 a 0) contra os portugueses, nesta quarta, e avançou à final da Copa do Mundo.
"O jogo mais difícil, em todos os níveis, foi contra Portugal. Eles criaram mais problemas", afirmou o técnico, ainda que lembrasse que a comparação não é muito cabível. "O contexto e a pressão eram diferentes, um jogo era de quartas-de-final e esse era de semifinal", considerou.
"Mas eles [portugueses] geraram mais dificuldade que os brasileiros, na verdade", admitiu. Para o francês, o jogo de Munique foi uma "semifinal de verdade".
"Foi uma semifinal de verdade, muito tensa, contra uma equipe que nos criou problemas, fazendo um jogo muito disputado", declarou. "A semifinal é uma etapa importante, e foi um adversário que nos fez sofrer", afirmou o técnico.
"Foi cansativo, a gente sofreu até fisicamente, o que também se deve ao calor, porque está quente, mas está quente para os dois, então se deve mais à qualidade do adversário", declarou Domenech.
O francês se recusou a analisar o adversário, apesar dos elogios. "Não vou comentar as histórias, as decisões e os comentários do adversário, minha posição é de cuidar da França", declarou.
Ele negou que houvesse alguma preocupação especial com Figo ou Cristiano Ronaldo. "Todos [no nosso time] trabalham juntos e fazem o que é preciso na hora certa. Não temos a estratégia para um ou outro. Todo mundo pode ser perigoso, vimos isso no final do jogo, com o Nuno Valente chegando pela esquerda e trazendo problemas", declarou.
Sobre a Itália, o técnico apenas comentou que é um time que surpreendeu, assim como a própria França. "Para mim, houve duas façanhas nesta Copa do Mundo: a nossa contra o Brasil, que era o campeão, e a façanha dos italianos, que venceram os alemães em Dortmund", apontou o francês, mesmo depois de apontar que, tecnicamente, o Brasil exigiu menos do time.
"Parabéns para eles [italianos] e a gente se vê no dia 9 de julho às 21h", disse Domenech. Equivocado sobre o horário do jogo, que é às 20h (horário local), o técnico se corrigiu logo depois.
A final de domingo, entre França e Itália, acontece às 15h (horário de Brasília).
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