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07/07/2006 - 15h20

Itália e França fazem final de "velhinhos" na Copa-06

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RAFAEL REIS
da Folha Online

Apostar em jogadores experientes, já "rodados", que consigam suportar a pressão de disputar uma Copa do Mundo. Esta foi a receita adotada por Itália e França, seleções que se enfrentam na final da competição, às 15h deste domingo, em Berlim.

Com uma média de idade de 28,7 anos, a equipe francesa, que é treinada pelo técnico Raymond Domenech, conta com seis remanescentes da campanha vitória de 1998 e oito "trintões" --Barthez, Zidane, Thuram, Coupet, Makelele, Dhorasoo, Wiltord e Vieira.

Destes jogadores veteranos, cinco são titulares, o que demonstra a importância destes nomes para o grupo. Um outro fato que comprova esta teoria é que três destes atletas (Zidane, Thuram e Makelele) chegaram a anunciar a aposentadoria da seleção após a Eurocopa-2004, mas mudaram de idéia após pressão popular.

Sem os "vovôs", a França perdeu qualidade e chegou a correr riscos de não obter vaga no Mundial. O time só voltou a crescer quando os jogadores decidiram repensar a situação e voltaram a estar disponíveis para Domenech.

Assim, com menos pressão, os atletas mais novos, como Malouda, 26, e Abidal, 26, também melhoraram de rendimento. No entanto, o "garoto" que mais brilhou nessa nova etapa foi Franck Ribéry, que com 23 anos, é o mais jovem do elenco francês.

O atleta, que não havia sido convocado antes da Copa do Mundo, está tendo sua primeira chance no time nacional e não tem decepcionado. Com a missão de correr, para dar velocidade a um time "já lento e cansado", ele tem cumprido a função com qualidade e se destacado.

Um pouco mais nova --média de 28,3 anos--, a Itália tem uma característica incomum: não tem jogadores muito velhos, mas também não conta com atletas jovens.

A prova disto é que o time que o técnico Marcello Lippi deve escalar para decisão de domingo só terá dois trintões --Cannavaro e Materazzi. Entretanto, o jogador mais novo será o experiente Andrea Pirlo, que já tem 27 anos.

Para ter uma equipe "no ponto", o treinador optou por uma escalação que consegue unir vigor físico e experiência.

Tanto é assim que o "velhinho" Alessandro Del Piero, 31, um dos principais jogadores italianos da última década, é reserva por já não conseguir aliar velocidade e resistência.

Por outro lado, os garotos De Rossi, 22, e Zaccardo, 24, já tiveram suas chances no Mundial, mas se mostraram imaturos e acabaram perdendo espaço --De Rossi foi expulso por uma cotovelada no jogo contra os Estados Unidos e Zaccardo marcou, contra, o único gol sofrido pelo time na competição.

Com agências internacionais

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