Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/07/2006 - 15h50

Com ataque pífio, França exalta defesa e sacrifica até Zidane

Publicidade

EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Hameln

Com um desempenho ofensivo pífio na Copa do Mundo-2006, a seleção da França exalta suas próprias qualidades defensivas antes da final contra a Itália, no domingo, em Berlim. Até mesmo Zidane e Henry, maiores astros de ataque do time, são apontados como responsáveis pela firme retranca.

O time treinado por Raymond Domenech marcou somente oito gols até agora no Mundial (média de 1,33, contra 1,83 da Itália) e pode inclusive ser o campeão de pior ataque na história.

A equipe que levantou o troféu com o pior desempenho ofensivo até hoje foi o Brasil de Carlos Alberto Parreira, em 1994, que fez 11 gols em sete partidas --média de 1,57.

A defesa francesa, no entanto, foi vazada apenas duas vezes nos seis jogos disputados até agora --também atrás da Itália, que levou apenas um gol--, mas é vista pelos próprios jogadores como o grande diferencial da equipe.

"Nossa defesa sólida é a base do nosso sucesso. A seleção francesa é um bloco defensivo, mas também sabe jogar", disse o lateral-direito Willy Sagnol, nesta sexta-feira.

Sagnol também ressaltou que pelo fato de o time jogar com postura defensiva, o desempenho de Henry e até mesmo de Zidane às vezes acaba prejudicado.

"O Zidane e o Henry também fazem uma boa marcação, em detrimento de seu jogo pessoal. Todos estão se esforçando para defender. O Zidane também tem habilidades defensivas muito grandes", afirmou.

O atacante reserva Sidney Gouvou chegou a dizer que o estilo de jogo da França "não é atraente para os atacantes", mas depois afirmou que "todos precisam entender que defender bem também é uma forma de ataque".

Em comparação com o time francês que foi campeão em 1998, em cima do Brasil, o desempenho ofensivo da equipe atual é bem inferior. Aquela seleção teve o melhor ataque do torneio, com 15 (2,15 de média). No Mundial seguinte, em 2002, o Brasil fez 18 gols (2,57 por partida) para conquistar o penta.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página