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08/07/2006
-
08h09
da Folha Online
Acostumada com conquistas e finais de Copa do Mundo --são sete decisões e três vitórias-- , a Alemanha está satisfeita com o trabalho do técnico Jürgen Klinsmann, que transformou um time desacreditado no orgulho de um país, apesar de ter sido derrotado por 2 a 0 na prorrogação da semifinal contra a Itália.
Neste sábado, os alemães tentarão celebrar a boa campanha com a conquista da terceira colocação, quando enfrentam Portugal, em Stuttgart.
Klinsmann assumiu a equipe anfitriã após o péssimo desempenho da equipe nacional na Eurocopa de 2004, quando o time comandado por Rudi Völler foi eliminado em um grupo que tinha Holanda, República Tcheca e Letônia.
Apesar de ser um ídolo do passado, o treinador nunca conseguiu ser uma unanimidade no cargo graças a dois motivos: a ausência de resultados expressivos e o fato de morar fora do país --na Califórnia, nos Estados Unidos.
A situação de Klinsmann no comando alemão começou a melhorar durante a Copa das Confederações de 2005, quando os torcedores ficaram confiantes depois da terceira colocação obtida pelo time.
No entanto, o sossego do técnico durou apenas até março deste ano, quando a Alemanha foi goleada por 4 a 1 pela Itália. Muito questionado até mesmo pelos dirigentes de sua federação, o treinador foi mantido no cargo apesar dos problemas.
Com muita desconfiança, aumentada pela lesão do meia Michael Ballack, os alemães estrearam na Copa do Mundo superando a Costa Rica por 4 a 2.
Aos poucos, o time foi conquistando a torcida, que passou a apoiá-lo e a acreditar no título. Mesmo com a eliminação nas semifinais, a equipe de Klinsmann irá se despedir do torneio que sediou com o sentimento de "dever cumprido".
Embora a federação alemã, a imprensa, os torcedores e os atletas desejem a continuação do treinador no cargo, Klinsmann pediu um tempo para pensar sobre o assunto.
Especial
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Antes desacreditada, Alemanha celebra boa campanha e Klinsmann
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Acostumada com conquistas e finais de Copa do Mundo --são sete decisões e três vitórias-- , a Alemanha está satisfeita com o trabalho do técnico Jürgen Klinsmann, que transformou um time desacreditado no orgulho de um país, apesar de ter sido derrotado por 2 a 0 na prorrogação da semifinal contra a Itália.
Neste sábado, os alemães tentarão celebrar a boa campanha com a conquista da terceira colocação, quando enfrentam Portugal, em Stuttgart.
Klinsmann assumiu a equipe anfitriã após o péssimo desempenho da equipe nacional na Eurocopa de 2004, quando o time comandado por Rudi Völler foi eliminado em um grupo que tinha Holanda, República Tcheca e Letônia.
Apesar de ser um ídolo do passado, o treinador nunca conseguiu ser uma unanimidade no cargo graças a dois motivos: a ausência de resultados expressivos e o fato de morar fora do país --na Califórnia, nos Estados Unidos.
A situação de Klinsmann no comando alemão começou a melhorar durante a Copa das Confederações de 2005, quando os torcedores ficaram confiantes depois da terceira colocação obtida pelo time.
No entanto, o sossego do técnico durou apenas até março deste ano, quando a Alemanha foi goleada por 4 a 1 pela Itália. Muito questionado até mesmo pelos dirigentes de sua federação, o treinador foi mantido no cargo apesar dos problemas.
Com muita desconfiança, aumentada pela lesão do meia Michael Ballack, os alemães estrearam na Copa do Mundo superando a Costa Rica por 4 a 2.
Aos poucos, o time foi conquistando a torcida, que passou a apoiá-lo e a acreditar no título. Mesmo com a eliminação nas semifinais, a equipe de Klinsmann irá se despedir do torneio que sediou com o sentimento de "dever cumprido".
Embora a federação alemã, a imprensa, os torcedores e os atletas desejem a continuação do treinador no cargo, Klinsmann pediu um tempo para pensar sobre o assunto.
Especial
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