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08/07/2006
-
11h44
da Folha Online
Números oficiais do Comitê de Organização da Copa do Mundo apontam uma taxa de ocupação de quase 100% dos estádios durante todos os jogos, respondendo às críticas feitas ao sistema de distribuição de ingressos da Fifa antes da Copa do Mundo.
A entidade declarou que a expectativa de público nos estádios foi superior, mas anuncia que vai mudar o sistema de organização de venda de entradas por ter enfrentado problemas de corrupção interna.
Com exceção do jogo entre Angola e Irã, (38 mil espectadores em 43 mil lugares disponíveis), os outros 61 jogos já disputados na Copa do Mundo foram realizados com estádios cheios, mostram os dados da organização --embora em jogos como Coréia do Sul x Togo e Costa do Marfim x Sérvia e Montenegro, na primeira fase, fosse possível ver grandes zonas vazias nas arquibancadas.
"Foi um grande êxito", avaliou o presidente do Comitê de Organização do Mundial-06, Franz Beckenbauer. "O que mais me impressionou foi ver os jogos com os estádios cheios", observou Beckenbauer.
Com uma média de 52 mil torcedores nas arquibancadas por partida em 2006, o recorde de público nos estádios em Copas do Mundo continua sendo o número de 1994, nos EUA, quando chegou-se a 69 mil espectadores por jogo. Mas a capacidade dos estádios era incomparável.
A dificuldade na venda de ingressos foi o maior alvo de críticas à organização do evento. Eram 3 milhões no total, mas apenas 1,1 milhão foi disponibilizado para o público, com a distribuição de 490 mil deles --16%-- entre patrocinadores e integrantes das delegações participantes do Mundial.
Mas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, diz calar os críticos ao constatar que os estádios não foram preenchidos por "qualquer um", como era receio geral, ao se confiar uma cota grande para livre distribuição pelos patrocinadores. "Os patrocinadores da Fifa e do comitê de organização distribuíram seus ingressos a jovens e conhecedores de futebol", apontou Blatter.
Apesar do "sucesso" constatado, a Fifa anunciou que venderá ela mesma os ingressos para o Mundial 2010, na África do Sul, sem deixar a função para o Comitê de Organização local, como aconteceu neste ano, na Alemanha.
Isso porque, além de se verem cambistas em atividade ao redor dos estádios, foi constatado e divulgado um caso de corrupção interna na Federação.
Ismail Bhamjee, membro da comissão executiva da Fifa em Botsuana, que atuava no Comitê de Organização, admitiu ter vendido ingressos oficiais pelo triplo do valor no mercado negro e foi retirado de atividades no meio da Copa do Mundo.
Com agências internacionais
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Público supera expectativas na Copa, mas Fifa mudará venda de ingressos
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Números oficiais do Comitê de Organização da Copa do Mundo apontam uma taxa de ocupação de quase 100% dos estádios durante todos os jogos, respondendo às críticas feitas ao sistema de distribuição de ingressos da Fifa antes da Copa do Mundo.
A entidade declarou que a expectativa de público nos estádios foi superior, mas anuncia que vai mudar o sistema de organização de venda de entradas por ter enfrentado problemas de corrupção interna.
Com exceção do jogo entre Angola e Irã, (38 mil espectadores em 43 mil lugares disponíveis), os outros 61 jogos já disputados na Copa do Mundo foram realizados com estádios cheios, mostram os dados da organização --embora em jogos como Coréia do Sul x Togo e Costa do Marfim x Sérvia e Montenegro, na primeira fase, fosse possível ver grandes zonas vazias nas arquibancadas.
"Foi um grande êxito", avaliou o presidente do Comitê de Organização do Mundial-06, Franz Beckenbauer. "O que mais me impressionou foi ver os jogos com os estádios cheios", observou Beckenbauer.
Com uma média de 52 mil torcedores nas arquibancadas por partida em 2006, o recorde de público nos estádios em Copas do Mundo continua sendo o número de 1994, nos EUA, quando chegou-se a 69 mil espectadores por jogo. Mas a capacidade dos estádios era incomparável.
A dificuldade na venda de ingressos foi o maior alvo de críticas à organização do evento. Eram 3 milhões no total, mas apenas 1,1 milhão foi disponibilizado para o público, com a distribuição de 490 mil deles --16%-- entre patrocinadores e integrantes das delegações participantes do Mundial.
Mas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, diz calar os críticos ao constatar que os estádios não foram preenchidos por "qualquer um", como era receio geral, ao se confiar uma cota grande para livre distribuição pelos patrocinadores. "Os patrocinadores da Fifa e do comitê de organização distribuíram seus ingressos a jovens e conhecedores de futebol", apontou Blatter.
Apesar do "sucesso" constatado, a Fifa anunciou que venderá ela mesma os ingressos para o Mundial 2010, na África do Sul, sem deixar a função para o Comitê de Organização local, como aconteceu neste ano, na Alemanha.
Isso porque, além de se verem cambistas em atividade ao redor dos estádios, foi constatado e divulgado um caso de corrupção interna na Federação.
Ismail Bhamjee, membro da comissão executiva da Fifa em Botsuana, que atuava no Comitê de Organização, admitiu ter vendido ingressos oficiais pelo triplo do valor no mercado negro e foi retirado de atividades no meio da Copa do Mundo.
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