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09/07/2006
-
07h19
EDUARDO VIEIRA DA COSTA
Editor de Esporte da Folha Online, em Berlim
Apesar de não ter nenhum título de primeira divisão em 21 anos de carreira, o técnico da seleção francesa de futebol, Raymond Domenech, que busca neste domingo a conquista da Copa Mundo-2006, diante da Itália, em Berlim, disse não se considerar "subestimado" e revelou que o isolamento é sua principal arma contra as críticas.
Polêmico, freqüentemente chamado pela crítica de seu país de teimoso e arrogante, o treinador tem um único título --o campeonato da segunda divisão francesa, com o Lyon.
"Não acho que eu seja subestimado por ninguém. Todos os técnicos foram criticados nesta Copa. Eu não ligo para isso. Meu papel é fazer o time jogar", disse.
O treinador disse também que não fica sabendo de nada do que acontece fora do ambiente de concentração do time. Sua tática para fugir das críticas é o isolamento.
"Não escuto nada do que falam, não leio os jornais. Muitas pessoas tentam interferir no trabalho. Mas seguimos nossa rotina normalmente, com treinamentos, assistindo vídeos. Não preciso de nenhuma pressão de fora", disse.
Domenech insistiu em uma formação defensiva no Mundial, com apenas um atacante fixo, Henry, apesar do clamor por um time mais ofensivo. Até atletas mais experientes, como Zidane e Thuram, bateram de frente com o técnico por sua teimosia.
"Não tenho porque mudar agora", afirmou o treinador, que desde o início da Copa repetia que seu objetiva era o "9 de julho", data da decisão.
Apesar de seu estilo excêntrico, o treinador, que gosta de atuar como ator amador e é obcecado por astrologia, tem como mérito ter renovado a seleção com jogadores como Ribéry e ao mesmo tempo ter trazido ao time veteranos como Zidane e Makelele.
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Sem títulos na carreira, técnico da França usa isolamento contra críticas
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Editor de Esporte da Folha Online, em Berlim
Apesar de não ter nenhum título de primeira divisão em 21 anos de carreira, o técnico da seleção francesa de futebol, Raymond Domenech, que busca neste domingo a conquista da Copa Mundo-2006, diante da Itália, em Berlim, disse não se considerar "subestimado" e revelou que o isolamento é sua principal arma contra as críticas.
Polêmico, freqüentemente chamado pela crítica de seu país de teimoso e arrogante, o treinador tem um único título --o campeonato da segunda divisão francesa, com o Lyon.
"Não acho que eu seja subestimado por ninguém. Todos os técnicos foram criticados nesta Copa. Eu não ligo para isso. Meu papel é fazer o time jogar", disse.
O treinador disse também que não fica sabendo de nada do que acontece fora do ambiente de concentração do time. Sua tática para fugir das críticas é o isolamento.
"Não escuto nada do que falam, não leio os jornais. Muitas pessoas tentam interferir no trabalho. Mas seguimos nossa rotina normalmente, com treinamentos, assistindo vídeos. Não preciso de nenhuma pressão de fora", disse.
Domenech insistiu em uma formação defensiva no Mundial, com apenas um atacante fixo, Henry, apesar do clamor por um time mais ofensivo. Até atletas mais experientes, como Zidane e Thuram, bateram de frente com o técnico por sua teimosia.
"Não tenho porque mudar agora", afirmou o treinador, que desde o início da Copa repetia que seu objetiva era o "9 de julho", data da decisão.
Apesar de seu estilo excêntrico, o treinador, que gosta de atuar como ator amador e é obcecado por astrologia, tem como mérito ter renovado a seleção com jogadores como Ribéry e ao mesmo tempo ter trazido ao time veteranos como Zidane e Makelele.
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