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08/07/2006 - 14h33

Médico da Fifa diz que 56% das lesões na Copa eram simulação

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da Folha Online

Mais da metade dos atendimentos no gramado a jogadores durante a Copa do Mundo da Alemanha foi feito para cuidar de lesões irrelevantes. A afirmação é do corpo médico da Fifa, que divulgou neste sábado os números sobre as contusões no Mundial.

"É muito", declarou Jiri Dvorak, chefe da Comissão Médica da Fifa. "É algo que precisamos averiguar", disse o médico, lembrando que a entidade tem a preocupação de intimidar possíveis simulações de falta por jogadores para provocar a marcação de faltas para o adversário.

O relatório registra 156 atendimentos em campo durante os 62 primeiros jogos, e 88 dessas ocorrências (56% do total) não foram lesões relevantes a ponto de serem relatadas em súmula.

Além das 68 lesões sérias registradas em campo, houve mais 70 lesões de jogadores na Copa do Mundo, incluindo as ocorridas em treino. De acordo com o relatório, em um quarto do total dos casos, a lesão surgiu de lances em que o jogador machucado sequer teve contato com algum outro jogador.

Para Dvorak, a rigidez da arbitragem, com o alto índice de punição com cartões, ajudou a diminuir a quantidade de lesões em campo.

A "tolerância zero" a lances de combate aéreo, recomendada aos árbitros pelo departamento médico, surtiu efeito, segundo Dvorak. Houve registro de 11 lesões na região na cabeça, mas apenas um traumatismo craniano foi registrado, contra quatro no Mundial de 2002.

Ainda assim, quase metade das lesões foi causada por faltas. Dvorak afirma que a próxima meta da Fifa é combater faltas do estilo "kung fu", em que um jogador levanta os pés antes de trombar com o outro.

No geral, o número de atendimentos realizados em campo nesta Copa do Mundo foi baixo. Foram 2,5 por jogo, contra a média de 2,7 registrada na Copa do Mundo de 2002.

A Comissão Médica também comemora os resultados sobre doping. Nenhum foi registrado até o 62º jogo. Em cada partida, dois jogadores de cada equipe foram selecionados para o teste convencional, além de um jogador da partida ser sorteado para o teste sangüíneo.

E amostras de material biológico de todos os jogadores do torneio estão sendo armazenadas para ser analisados depois da Copa do Mundo.

Com agências internacionais

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