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08/07/2006 - 18h42

Kahn anuncia sua despedida da seleção alemã

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da Folha de S.Paulo

O goleiro alemão Oliver Kahn, 37, anunciou neste sábado sua despedida de jogos internacionais com a seleção alemã. Ele foi titular na decisão de terceiro lugar contra Portugal, vencido pelos anfitriões da Copa por 3 a 1.

"Estou na seleção desde 1995. É claro que é ruim parar, mas acredito que faço isso no momento oportuno", disse o goleiro, que travou durante um ano uma briga com Lehmann pelo posto de titular no Mundial. O rival --que joga no Arsenal-- acabou escolhido pelo técnico Jürgen Klinsmann.

Na Copa do Mundo da Ásia-02, Kahn --vice-campeão com seu país-- acabou escolhido o melhor jogador do torneio.

Sobre o confronto com Portugal, Kahn disse estar emocionado após o jogo, especialmente pela conquista do terceiro lugar.

"Foi um dos jogos com maior carga emocional da minha carreira. Não podia ter sonhado com um final de carreira melhor. A atmosfera do estádio foi fantástica e fico até pensando como teria sido se tivéssemos sido campeões mundiais", afirmou.

Na Copa, o veterano não recebeu a idéia de permanecer no banco com alegria. Nos primeiros jogos da competição, ficava claro o descontentamento do goleiro no banco de reservas. Jürgen Klinsmann teve que conversar com ele e justificar sua escolha por Lehmann para que a situação ficasse mais tranqüila.

Para o jogo deste sábado, Lehmann tomou a posição de oferecer a vaga ao reserva Kahn, depois de estar em campo na derrota para a Itália na semifinal do campeonato, em que a Alemanha perdeu por 2 a 0 nos últimos minutos da prorrogação.

Nos dois últimos jogos da Alemanha, Kahn havia apoiado publicamente Lehmann em dois momentos muito difíceis. Primeiro, nas quartas-de-final, contra a Argentina, Kahn conversou com Lehmann para lhe dar apoio antes da disputa de pênaltis que deu a classificação alemã para as semifinais.

E, na última terça-feira, quando terminou o jogo contra a Itália, que tirou a Alemanha da final da Copa do Mundo, Kahn atravessou o campo até a área de Lehmann para dar um abraço no goleiro.

O técnico Klinsmann concordou com a sugestão do goleiro titular para o jogo contra Portugal, na disputa do 3º lugar, afirmando que Kahn merecia a chance de estar em campo na Copa do Mundo.

"Nós devemos a ele essa postura e ninguém no mundo vai negar isso a ele", afirmou o técnico, ressaltando que mesmo no banco Kahn teve um papel fundamental no time na campanha do Mundial.

"Ele teve um papel vital, quase a de um membro da comissão técnica, tendo muita influência no processo de amadurecimento de jogadores mais novos", afirmou Klinsmann.

Foi a volta de Kahn para debaixo das traves num jogo de Copa do Mundo depois da final de 2002, e justamente contra Luiz Felipe Scolari, que na última Copa do Mundo comandava o Brasil e neste sábado estava com o time de Portugal.

No túnel, antes de entrar em campo, Scolari cumprimentou Kahn com um tapinha nas costas bastante amigável.

Ao entrar em campo neste sábado, Kahn foi ovacionado pela torcida. No primeiro lance de que participou, cortando um cruzamento, a torcida em Stuttgart fez um coro com seu nome.

Kahn sofreu um gol na partida, aos 43min do segundo tempo, mas a Alemanha já havia garantido sua vitória, com três gols.

Com agências internacionais

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