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09/07/2006
-
17h53
THIAGO ARANTES
da Folha Online
Artilheiro da Copa-06, Miroslav Klose confirmou uma tradição dos Mundiais: a vocação goleadora das equipes terceiras colocadas no torneio.
O atacante da Alemanha marcou cinco vezes e ajudou sua equipe --que jogou em casa-- a chegar às semifinais.
Esta é a décima vez em 18 edições que o goleador máximo sai do time terceiro colocado. A marca supera o número de artilheiros de equipes campeãs --são sete.
O primeiro caso é de 1934, quando o alemão Edmund Conen viu sua seleção terminar atrás de Itália e Checoslováquia e --com quaro gols-- foi um dos artilheiros do torneio.
A história se repetiu quatro anos depois: na primeira Copa disputada na França, o brasileiro Leônidas da Silva balançou as redes oito vezes --duas delas na vitória por 4 a 2 sobre a Suécia, que deu aos sul-americanos o terceiro posto no campeonato.
O maior artilheiro em uma única edição do Mundial também faz parte da lista: Just Fontaine 13 gols em 1958, quatro deles na goleada (6 a 3) sobre a Alemanha, que garantiu à seleção francesa a terceira colocação.
Nas quatro Copas seguintes, a tendência se repetiu: em 1962, Leonel Sánchez foi um dos seis artilheiros; no torneio seguinte foi a vez do português Eusébio marcar dez gols e levar sua equipe à semifinal.
Em 1970, enquanto o Brasil encantava o mundo com sua seleção, o alemão Gerd Müller marcava dez gols. A seqüência de terceiros colocados que fizeram artilheiros continuou na Copa-74, com o polonês Lato.
O oitavo goleador do grupo surgiu em 1990. No Mundial da Itália, o reserva "Totó" Schillaci marcou seis vezes vezes. Na França, oito anos depois, o croata Davor Suker também balançou as redes em meia dúzia de ocasiões.
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Artilheiro, Klose confirma tradição goleadora de terceiros colocados
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da Folha Online
Artilheiro da Copa-06, Miroslav Klose confirmou uma tradição dos Mundiais: a vocação goleadora das equipes terceiras colocadas no torneio.
O atacante da Alemanha marcou cinco vezes e ajudou sua equipe --que jogou em casa-- a chegar às semifinais.
Esta é a décima vez em 18 edições que o goleador máximo sai do time terceiro colocado. A marca supera o número de artilheiros de equipes campeãs --são sete.
O primeiro caso é de 1934, quando o alemão Edmund Conen viu sua seleção terminar atrás de Itália e Checoslováquia e --com quaro gols-- foi um dos artilheiros do torneio.
A história se repetiu quatro anos depois: na primeira Copa disputada na França, o brasileiro Leônidas da Silva balançou as redes oito vezes --duas delas na vitória por 4 a 2 sobre a Suécia, que deu aos sul-americanos o terceiro posto no campeonato.
O maior artilheiro em uma única edição do Mundial também faz parte da lista: Just Fontaine 13 gols em 1958, quatro deles na goleada (6 a 3) sobre a Alemanha, que garantiu à seleção francesa a terceira colocação.
Nas quatro Copas seguintes, a tendência se repetiu: em 1962, Leonel Sánchez foi um dos seis artilheiros; no torneio seguinte foi a vez do português Eusébio marcar dez gols e levar sua equipe à semifinal.
Em 1970, enquanto o Brasil encantava o mundo com sua seleção, o alemão Gerd Müller marcava dez gols. A seqüência de terceiros colocados que fizeram artilheiros continuou na Copa-74, com o polonês Lato.
O oitavo goleador do grupo surgiu em 1990. No Mundial da Itália, o reserva "Totó" Schillaci marcou seis vezes vezes. Na França, oito anos depois, o croata Davor Suker também balançou as redes em meia dúzia de ocasiões.
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