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13/07/2006
-
10h38
da Folha de S.Paulo
A derrota da França na Copa do Mundo --simbolizada pela agressão de Zidane ao italiano Materazzi-- provocou o júbilo da direita radical do país.
De Jean-Marie Le Pen, presidente do xenófobo partido Frente Nacional, a líderes menos expressivos do pensamento conservador, a vibração foi geral com o insucesso do time de "negros e árabes" na decisão.
"Tchau, bandido" foi a manchete do semanário de direita "Minute", acompanhada de uma foto da cabeçada de Zidane no defensor italiano.
No meio do Mundial, Le Pen se envolveu numa polêmica ao dizer que "havia negros demais" no time do técnico Raymond Domenech, que partiu em defesa dos jogadores.
Talvez em resposta aos detratores, Zidane anunciou ontem uma volta às origens. Ele disse que pretende viajar à Argélia, terra de seus pais, e jogar com os imigrantes no porto de Marselha, onde viveu e ajudou a fundar uma equipe amadora.
"Meu gesto [a agressão] é chocante, mas para mim isso [a xenofobia] é pior", afirmou Zidane à rede de TV "Canal Plus".
O meia afirmou que irá vestir a camisa do "Nouvelle Vague" (Nova Onda), time não-profissional que ajudou a criar em La Castellane, em Marselha.
Especial
Leia cobertura completa da Copa do Mundo-2006
Derrota na Copa provoca júbilo da direita radical francesa
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A derrota da França na Copa do Mundo --simbolizada pela agressão de Zidane ao italiano Materazzi-- provocou o júbilo da direita radical do país.
De Jean-Marie Le Pen, presidente do xenófobo partido Frente Nacional, a líderes menos expressivos do pensamento conservador, a vibração foi geral com o insucesso do time de "negros e árabes" na decisão.
"Tchau, bandido" foi a manchete do semanário de direita "Minute", acompanhada de uma foto da cabeçada de Zidane no defensor italiano.
No meio do Mundial, Le Pen se envolveu numa polêmica ao dizer que "havia negros demais" no time do técnico Raymond Domenech, que partiu em defesa dos jogadores.
Talvez em resposta aos detratores, Zidane anunciou ontem uma volta às origens. Ele disse que pretende viajar à Argélia, terra de seus pais, e jogar com os imigrantes no porto de Marselha, onde viveu e ajudou a fundar uma equipe amadora.
"Meu gesto [a agressão] é chocante, mas para mim isso [a xenofobia] é pior", afirmou Zidane à rede de TV "Canal Plus".
O meia afirmou que irá vestir a camisa do "Nouvelle Vague" (Nova Onda), time não-profissional que ajudou a criar em La Castellane, em Marselha.
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