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26/12/2000 - 22h00

RETROSPECTIVA: Brasil fracassa na Olimpíada e coleciona 'vices'

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da Folha Online

A 24ª Olimpíada da era Moderna foi a primeira realizada parte no inverno, pois foi a segunda no hemisfério sul _a primeira, também na Austrália, em Melbourne-1956, foi em novembro.

Livre de boicote e atentado, o maior problema do evento foi o fuso horário, que prejudicou o maior público mundial, o Ocidente. Os EUA, por exemplo, não transmitiram nenhuma prova ao vivo, muito também pela decisão da NBC, que detinha os direitos de transmissão no país.

No aspecto esportivo, a velha rivalidade entre EUA e Rússia foi revivida, fazendo lembrar os tempos da Guerra Fria, quando os dois países _os russos integrando a antiga URSS_ disputavam palmo a palmo o primeiro lugar no quadro de medalhas.

O Brasil nunca havia chegado para uma Olimpíada com tantos favoritos como em Sydney. E nunca colecionou tantos fracassos em conquistas dadas como certas.

O país enviou aos Jogos Olímpicos de 2000 sua delegação mais selecionada da história. Em seis disputas de pódio o país foi representado pelo número um do mundo: o time masculino de futebol, as duplas de vôlei de praia Zé Marco/Ricardo e Adriana Behar/Shelda, os iatistas Robert Scheidt (laser) e Torben Grael/Marcelo Ferreira (star) e o cavaleiro Rodrigo Pessoa, além de Gustavo Kuerten, o maior ídolo esportivo do Brasil na atualidade.

Todos fracassaram. Ou melhor, nunca o país foi tão vice. Foram seis pratas, o maior número de segundos lugares na história. Foi a segunda melhor campanha de pódios, com 12, só sendo superado pelas 15 medalhas de Atlanta-1996.

Por outro lado, o Brasil obteve sua primeira campanha sem ouro desde Montreal-1976. Ficou na modesta 56ª posição no quadro de medalhas, a pior colocação do país em toda a história.

Clique aqui para ler tudo sobre a Olimpíada

Clique aqui para ver toda a retrospectiva do ano 2000

 

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