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23/08/2006
-
10h37
da Folha de S.Paulo
Para evitar ser expulso do esporte, Justin Gatlin, 24, aceitou na terça-feira suspensão de oito anos por doping. O norte-americano igualou em maio o recorde dos 100 m (9s77), mas perderá a marca devido ao teste positivo.
Com isso, o único recordista da prova será Asafa Powell, que repetiu o tempo pela terceira vez na semana passada.
Gatlin já fora flagrado para anfetaminas no Campeonato Norte-Americano juvenil-01. Na ocasião, a Iaaf (entidade que comanda o atletismo) o livrou de suspensão, mas avisou que na próxima ele seria expulso.
Em abril, Gatlin, campeão mundial e olímpico nos 100 m, foi flagrado de novo, em prova no Kansas. Sua urina apresentou alto nível de testosterona, hormônio que, na forma sintética, é um esteróide anabólico.
Gatlin diz não fazer idéia de como a droga apareceu. O técnico Trevor Graham, por sua vez, afirmou que o pupilo foi contaminado por um creme usado em sessão de massagem.
Vinda de Graham, que viu cerca de seis de seus atletas punidos por doping nos últimos anos, a justificativa perdeu credibilidade. Os advogados de Gatlin nem sequer usaram esse argumento na defesa do atleta.
"Em vez de desperdiçar recursos para criar fumaça onde não existia, Gatlin aceitou a exatidão do teste e, em troca de sua cooperação, decidimos por essa pena", comentou Travis Tygart, diretor-geral da Usada.
O abrandamento da punição a Gatlin contraria as idéias defendidas por vários setores do atletismo, abalados pelos constantes escândalos com drogas.
Lamine Diack, presidente da Iaaf, defendeu, no início do mês, o aumento da punição para a primeira ofensa por doping de dois para quatro anos. Ontem, os organizadores das maiores maratonas do mundo --Boston, Londres, Berlim, Nova York e Chicago-- divulgaram que expulsarão de suas provas atletas flagrados mesmo para drogas "leves", como maconha.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre atletismo
Velocista Justin Gatlin aceita pena de 8 anos por doping
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Para evitar ser expulso do esporte, Justin Gatlin, 24, aceitou na terça-feira suspensão de oito anos por doping. O norte-americano igualou em maio o recorde dos 100 m (9s77), mas perderá a marca devido ao teste positivo.
Com isso, o único recordista da prova será Asafa Powell, que repetiu o tempo pela terceira vez na semana passada.
Gatlin já fora flagrado para anfetaminas no Campeonato Norte-Americano juvenil-01. Na ocasião, a Iaaf (entidade que comanda o atletismo) o livrou de suspensão, mas avisou que na próxima ele seria expulso.
Em abril, Gatlin, campeão mundial e olímpico nos 100 m, foi flagrado de novo, em prova no Kansas. Sua urina apresentou alto nível de testosterona, hormônio que, na forma sintética, é um esteróide anabólico.
Gatlin diz não fazer idéia de como a droga apareceu. O técnico Trevor Graham, por sua vez, afirmou que o pupilo foi contaminado por um creme usado em sessão de massagem.
Vinda de Graham, que viu cerca de seis de seus atletas punidos por doping nos últimos anos, a justificativa perdeu credibilidade. Os advogados de Gatlin nem sequer usaram esse argumento na defesa do atleta.
"Em vez de desperdiçar recursos para criar fumaça onde não existia, Gatlin aceitou a exatidão do teste e, em troca de sua cooperação, decidimos por essa pena", comentou Travis Tygart, diretor-geral da Usada.
O abrandamento da punição a Gatlin contraria as idéias defendidas por vários setores do atletismo, abalados pelos constantes escândalos com drogas.
Lamine Diack, presidente da Iaaf, defendeu, no início do mês, o aumento da punição para a primeira ofensa por doping de dois para quatro anos. Ontem, os organizadores das maiores maratonas do mundo --Boston, Londres, Berlim, Nova York e Chicago-- divulgaram que expulsarão de suas provas atletas flagrados mesmo para drogas "leves", como maconha.
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