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15/12/2006 - 11h00

Para Ronaldinho, Inter é favorito na final do Mundial de Clubes

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RENAN CACIOLI
RODRIGO BUENO
da Folha de S.Paulo

Nem mesmo a impiedosa goleada por 4 a 0 sobre o América do México fez Ronaldinho mudar de opinião sobre quem considera o principal candidato a ficar com a taça do Mundial de Clubes da Fifa.

"Claro que jogamos muito bem hoje [ontem]. Mas eu disse antes e volto a dizer: não somos os favoritos", afirmou o camisa 10, após o jogo.

Discurso que ele e boa parte da equipe catalã já utilizara antes de encarar o oponente mexicano, alegando que o América havia tido mais tempo para se preparar.

Mais uma vez, Ronaldinho deu a desculpa da parte física para colocar o Internacional à frente do páreo.

"Como não somos favoritos, vamos aproveitar. Não teremos pressão. O Inter está melhor fisicamente e, além disso, conta com um dos melhores preparadores físicos [Paulo Paixão] do mundo", afirmou o jogador.

Antes que a velha rivalidade trazida dos tempos em que defendeu o Grêmio pudesse ser reavivada, Ronaldinho tratou logo de mudar o foco da decisão.

"A partida contra o Inter é especial porque é a final do torneio que o Barcelona jamais conquistou, e não porque eu jogava pelo Grêmio."

Questionado a respeito da revelação colorada, o atacante Alexandre Pato, de 17 anos, Ronaldinho elogiou o garoto, como fizera anteriormente. "Dá para ver que ele tem qualidade. O gol que ele fez na estréia mostra isso. Ele se movimenta bastante. A maneira como toca na bola mostra que é diferenciado."

Outro que ganhou atenção dele foi o meia-atacante Fernandão, contra quem deverá travar duelo particular na partida em Yokohama.

"O Fernandão é um grande jogador e precisa ser respeitado" afirmou.

O jeito de bom moço pregado pelo jogador desde que pisou em solo asiático parece ter cativado ainda mais a torcida local, que ontem o ovacionava a cada toque na bola.

O craque retribuiu o apoio vindo das arquibancadas do estádio de Yokohama. "Me senti como se estivesse em Barcelona. Cada vez que venho ao Japão, sou muito bem recebido", elogiou.

Sobre o placar elástico diante do América, Ronaldinho preferiu adotar mais uma vez um tom político em suas palavras. "Só parecia que estava fácil. Porque lá dentro de campo foi uma partida muito difícil", ressaltou o brasileiro.

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