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31/12/2006 - 14h57

Favoritas, brasileiras tentam encerrar tabu na São Silvestre

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da Folha de S.Paulo
da Folha Online

Ao contrário dos últimos anos, quando africanas e européias eram apontadas como favoritas para vencer, a edição 2006 da tradicional corrida de São Silvestre, que terá a sua prova feminina iniciada às 15h15, terá a maioria das suas atenções voltadas para atletas brasileiras.

As maiores esperanças nacionais de retomar o título da principal corrida de rua do país estão depositadas em três veteranas de São Silvestre, Marizete de Paula Rezende, Márcia Narloch e Lucélia Peres.

Marizete foi a última brasileira a subir no topo do pódio da mais tradicional corrida do país. E deve ser neste a única campeã a tentar defender o título da São Silvestre.

Já se passaram quatro anos desde aquela vitória. Jejum que tem, como em nenhuma edição anterior, grandes chances de ser quebrado hoje. Com a ausência de estrelas internacionais, principalmente vindas do Quênia, as brasileiras despontam como favoritas ao ouro. Na lista há nomes como Márcia Narloch, duas vezes terceira colocada na prova.

"Foram dois anos [2001 e 2003] em que a prova esteve bastante forte. Tentei de tudo e não veio o título, mas acho que agora, de repente, chegou a hora", afirma.

Lucélia Peres esteve bem mais perto do feito. A atual tricampeã da Volta da Pampulha, tradicional prova de Belo Horizonte (MG), ficou atrás apenas da queniana Lydia Cheromei. "Vim para São Paulo bastante confiante depois de uma temporada muito boa. Melhorei todas as minhas marcas", diz Lucélia.

O vice-campeonato da brasileira ocorreu no mesmo ano da última vitória de uma atleta do Quênia. No ano passado, foi a iugoslava Olivera Jevtic quem ficou com a primeira colocação. Nesta edição, o país africano tem poucas chances de voltar ao topo do pódio.

Pamela Bundotich, vice-campeã da Meia Maratona de Medellín (COL), é principal nome da equipe. Jane Kibii, que faz sua estréia, conhece pouco as adversárias e o percurso da corrida. 'Só espero fazer meu melhor tempo. É a primeira vez que eu disputo uma corrida de 15 km', diz a corredora.

Atletas oriundas de outros países também não devem oferecer grandes riscos às brasileiras. Algumas se destacam mais pelo currículo curioso do que pelas medalhas acumuladas.

A israelense Svetlana Bahmend, 28, por exemplo, é a única representante de seu país na elite. Um de seus feitos foi obtido em 2005, quando chegou em quarto lugar entre as mulheres na subida de escadas do Empire State, em Nova York.

Especial
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