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01/01/2007
-
12h17
GUILHERME ROSEGUINI
MARIANA LAJOLO
MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo
Atletas portadores de deficiências protestaram contra o novo regulamento da São Silvestre, causaram celeuma antes da prova e obrigaram organizadores a criar uma largada que não estava no roteiro.
Até a edição de 2005, havia uma partida especial, programada para às 15h, destinada a todos os deficientes inscritos. O regulamento deste ano incorporou uma mudança significativa: apenas os cadeirantes poderiam partir em um horário especial. Cegos, amputados e portadores de outras deficiências eram orientados a largar no meio do público masculino, a partir das 17h.
A chiadeira era geral. "Largar no meio de todo mundo é muito difícil. Corremos o risco de cair, perder o guia, se machucar. É um absurdo", afirmou Isabel da Silva, da categoria de deficientes visuais, que correm presos a outro atleta por uma corda de até 50 cm.
A atual tricampeã em sua categoria, Doris Leite, era mais incisiva. "Os organizadores são preconceituosos. Montaram o regulamento para desencorajar os deficientes a competir."
O coro dos descontentes engrossou por volta das 14h, e a organização decidiu agir. Foi criada uma largada extra, a partir das 15h20, para abrigar os deficientes que não usam cadeira de rodas. "Estamos fazendo um favor a eles", argumentou Manoel Garcia, diretor técnico da São Silvestre.
Ele acredita que a regra estabelecida para 2006 "é a mesma das principais corridas do mundo" e que os deficientes podem escolher outros eventos no calendário para se dedicar.
"Existe um circuito específico de corridas criado pelo comitê paraolímpico. A São Silvestre não é destinada só para atletas especiais. Precisamos pensar no bem-estar de todos."
A idéia da largada extra, contudo, não beneficiou todos os inscritos. Muitos deficientes que esperavam largar às 17h, como previa a regra, chegaram às imediações da Paulista depois das 15h30.
Especial
Leia a cobertura completa da São Silvestre-06
Após protestos, deficientes ganham largada na São Silvestre
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MARIANA LAJOLO
MÁRVIO DOS ANJOS
da Folha de S.Paulo
Atletas portadores de deficiências protestaram contra o novo regulamento da São Silvestre, causaram celeuma antes da prova e obrigaram organizadores a criar uma largada que não estava no roteiro.
Até a edição de 2005, havia uma partida especial, programada para às 15h, destinada a todos os deficientes inscritos. O regulamento deste ano incorporou uma mudança significativa: apenas os cadeirantes poderiam partir em um horário especial. Cegos, amputados e portadores de outras deficiências eram orientados a largar no meio do público masculino, a partir das 17h.
A chiadeira era geral. "Largar no meio de todo mundo é muito difícil. Corremos o risco de cair, perder o guia, se machucar. É um absurdo", afirmou Isabel da Silva, da categoria de deficientes visuais, que correm presos a outro atleta por uma corda de até 50 cm.
A atual tricampeã em sua categoria, Doris Leite, era mais incisiva. "Os organizadores são preconceituosos. Montaram o regulamento para desencorajar os deficientes a competir."
O coro dos descontentes engrossou por volta das 14h, e a organização decidiu agir. Foi criada uma largada extra, a partir das 15h20, para abrigar os deficientes que não usam cadeira de rodas. "Estamos fazendo um favor a eles", argumentou Manoel Garcia, diretor técnico da São Silvestre.
Ele acredita que a regra estabelecida para 2006 "é a mesma das principais corridas do mundo" e que os deficientes podem escolher outros eventos no calendário para se dedicar.
"Existe um circuito específico de corridas criado pelo comitê paraolímpico. A São Silvestre não é destinada só para atletas especiais. Precisamos pensar no bem-estar de todos."
A idéia da largada extra, contudo, não beneficiou todos os inscritos. Muitos deficientes que esperavam largar às 17h, como previa a regra, chegaram às imediações da Paulista depois das 15h30.
Especial
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