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30/01/2007 - 10h37

Atacante Nilmar ignora a MSI e se diz corintiano

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EDUARDO ARRUDA
da Folha de S.Paulo

Nilmar, enfim, quebrou o silêncio. Confirmou o acerto com o Corinthians até junho, afirmou que levou calote da MSI e que está pronto para jogar.

O atacante, de 22 anos, voltou a dar entrevista coletiva seis meses depois da lesão no joelho que o deixou fora de combate desde julho de 2006 e afirmou ter passado o pior momento da carreira.

"Me esforcei muito para permanecer no Corinthians e espero que consigam me segurar mais tempo", falou ele, que ainda não assinou o novo contrato, que vence em 30 de junho.

Para acordo vigente, Nilmar recebeu cerca de R$ 700 mil (direitos de imagem atrasados) de R$ 800 mil acordados e abriu mão de levar US$ 1,5 milhão (R$ 3,3 milhões) de luvas.

"Eles fizeram uma parte do pagamento e me prometeram acertar o resto amanhã [hoje]. Eu confiei na palavra deles e só quero voltar a jogar", disse.

O empresário do atleta, Orlando Da Hora, também deixou de receber cerca de R$ 1,8 milhão de comissão. Isso foi acordado quando Nilmar assinou contrato com a MSI em 2006. Esse vínculo vence em 2011.

Nilmar, porém, diz que o documento não tem validade. "Fiz esse contrato de cinco anos, mas não pagaram as minhas luvas e as de meu empresário. Fiquei quatro meses sem receber da MSI e a Fifa não reconhece esse contrato."

Kia Joorabchian, por meio de sua assessoria, afirmou que "a suposta dívida só existiria se Nilmar tivesse assinado contrato até 2011 com o Corinthians, o que não foi feito".

O jogador confirmou que disse a Leão que Kia queria tirá-lo do clube, o que o presidente da MSI nega. "Eu falei dessa forma mesmo. Mas estava de cabeça quente. Ele [Kia] conversava mais com meu empresário, disse que tinha proposta de 10 milhões. Não era só o Kia, eram outros investidores", contou.

O jogador, porém, declarou não ter abandonado a concentração corintiana, há quase um mês, por causa do iraniano, mas sim porque estava insatisfeito com a postura do clube.

"Eu saí por mim, por que não resolviam minha situação. Fiquei irritado com o Corinthians porque fiquei cinco meses fazendo fisioterapia e ninguém vinha falar comigo. Depois, entraram na Justiça e conseguiram um liminar me obrigando a jogar até o final do ano", reclamou o atleta.

"Acho que, se não tivesse saído aquele dia, talvez não continuasse."

A saída de Nilmar da concentração criou um atrito entre Leão e o procurador do atleta, que comparou o técnico a Hitler. O atacante disse que não quer se envolver na briga.

"Isso é coisa entre eles. O Orlando não é meu procurador, é meu amigo. Mas essa questão deixa pra lá, pra não me complicar."

Ele espera voltar a treinar com bola hoje. "Quero jogar. Depende do homem [Leão]."

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