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15/03/2007 - 09h00

Felipe Massa inicia Mundial de F-1 com status de favorito

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TATIANA CUNHA
da Folha de S.Paulo, na Austrália

Há pouco mais de um ano, Felipe Massa fazia no Bahrein sua estréia como piloto Ferrari. Chegava com contrato de um ano, o pior currículo de um contratado pela equipe desde 85 e a missão de servir de escudeiro de Michael Schumacher.

Na época, pedia paciência, queria tempo para poder mostrar seu trabalho, não fazer feio, agarrar sua chance. Era apenas o segundo brasileiro a correr o Mundial pela mítica escuderia.

Exatos 371 dias depois, a realidade é outra.

Aos 25 anos, começa a temporada com novo status. Depois de galgar espaço no time, começa a despontar fora dele.

Hoje, no circuito de Albert Park, em Melbourne, sem a sombra do heptacampeão, abre o 58º Mundial de F-1 como um dos favoritos ao título. O que não ocorria com um brasileiro desde 94 --no caso, com Ayrton Senna e seu Williams FW16.

O primeiro treino livre para o GP da Austrália acontece às 20h (horário de Brasília), com TV. A corrida será à 0h do domingo.

Depois de se tornar o sexto brasileiro a triunfar em um GP, em agosto, na Turquia, Massa colocou seu nome ao lado dos de Emerson Fittipaldi, José Carlos Pace, Nelson Piquet e do próprio Senna ao ganhar o GP Brasil e acabar com um jejum que durava 13 anos sem vitórias de pilotos do país em casa.

Coincidência ou não, na mesma tarde em que aparecia de fato para a F-1, viu Schumacher parar após 249 corridas e se converter de companheiro numa espécie de conselheiro.

Daquele 22 de outubro, em que chegou a dizer que era "iluminado", até hoje, o paulistano reforçou a sensação que o inclui nos favoritos ao Mundial.

Em Maranello, no lançamento da F2007, modelo da Ferrari neste ano, foi citado por dirigentes como fundamental no projeto. Sinal de prestígio, também foi dele, e não do novo companheiro, Kimi Raikkonen, a responsabilidade de testar o carro pela primeira vez.

Na pré-temporada, foi o piloto com melhor desempenho entre os que testaram, com o maior número de melhores voltas --nove no total. No duelo interno, abriu folga: trabalhou por 17 dias ao lado de Raikkonen e foi mais rápido 12 vezes.

Mas talvez o mais importante seja o fato de que o brasileiro tenha sido o único dos favoritos a permanecer em sua equipe. Tanto o bicampeão Fernando Alonso como Raikkonen estão de casa nova --o espanhol deixou a Renault para ocupar a vaga do finlandês na McLaren.

Apesar de tudo, o brasileiro prefere ser cauteloso e rejeita assumir um discurso de favorito. Admite apenas que está "vivendo um bom momento".

É nesse cenário que o piloto ferrarista começa a busca por um título que o automobilismo do Brasil não conquista desde 1991, quando Ayrton Senna venceu o oitavo Mundial de F-1 para o país.

Será Massa o próximo? É a pergunta que o asfalto de Albert Park começa a responder.

NA TV - GP da Austrália (treino livre), Sportv, ao vivo, às 20h

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