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30/04/2007
-
10h51
da Folha de S.Paulo
O goleiro Fábio Costa tem a fama de crescer em decisões e de sair de forma violenta do gol em disputas com jogadores adversários. Neste domingo, pesou mais a segunda fama, pois ele cometeu um pênalti escandaloso no final do jogo, apesar de o arqueiro não entender dessa forma.
"Não acho que foi pênalti. Acho que viram que só peguei o jogador, não a bola. No meu modo de ver, não foi pênalti", disse Fábio Costa, ainda no gramado do Morumbi.
Na entrevista coletiva, o goleiro amenizou um pouco sua opinião, chegou até a elogiar a arbitragem e pediu desculpas à torcida santista. "Dizem que fui o herói na semifinal. Talvez tenha sido o vilão agora com o pênalti. Peço desculpas à torcida e peço que sigam com a gente."
O árbitro Paulo César de Oliveira mostrou apenas o cartão amarelo para o goleiro, mas o vermelho ficaria de ótimo tamanho devido à violência do pontapé desferido por Fábio Costa em Marcelinho na área.
O arqueiro tem longo histórico de entradas imprudentes, algumas vezes ignorada pelos árbitros, como as contra Tinga, do Internacional, quando defendia o Corinthians, ou contra Aloísio, do São Paulo, na fase de classificação deste ano.
"O Marcelinho é muito rápido", afirmou Dorival Júnior, técnico do São Caetano, sobre o lance do pênalti, que, segundo Vanderlei Luxemburgo, comandante santista, pode fazer a diferença na luta pelo título.
"Com um 1 a 0, era só fazer um gol. O 2 a 0 já muda, mas minha vida é desafios", falou o técnico que foi derrotado hoje.
Fábio Costa foi atender aos jornalistas hoje mais uma vez com seu filho Fabinho, de oito anos. O garoto elogiou o São Caetano, algoz santista, e também elogiou a atuação do pai, embora o garoto não estivesse com o mesmo sorriso demonstrado após a partida contra o Bragantino na semifinal.
"Nunca achei que o Santos fosse o melhor time do mundo. Mas estou certo também de que não é o pior. Fizemos a melhor campanha da competição na primeira fase. Podemos reverter. Vão falar muita coisa, mas ainda bem que estaremos longe', disse o goleiro santista.
O Santos embarcará para Caracas, na Venezuela, para mais uma partida de mata-mata (oitavas-de-final), agora pela Libertadores. O São Caetano terá toda a semana para descansar e para treinar para a finalíssima.
O time do ABC, além desse respiro, poderá contar no jogo da volta com dois titulares que estavam suspensos hoje, o volante Glaydson e o meia Canindé, um dos craques do time.
Quando foi campeão paulista em 2004, o São Caetano passou no mata-mata pelo São Paulo (nas quartas) e depois pelo Santos (na semifinal). Na decisão, depois de bater o Paulista por 2 a 0 no jogo de ida, ganhou a finalíssima por 3 a 1.
"O São Caetano é um time que joga fechado como o Bragantino, mas tem mais qualidade. Para derrotarmos o São Caetano, é só jogarmos como hoje, mas aproveitarmos as chances de gol. Teremos que jogar o tempo todo bem, não só no segundo tempo. Fizemos um primeiro tempo muito moroso", falou Fábio Costa.
O goleiro santista fez uma boa defesa na partida, mas o arqueiro do São Caetano, Luiz, destacou-se bem mais, fazendo pelo menos três grandes intervenções. 'A gente fez apenas o primeiro jogo. A palavra certa agora é respeito ao Santos, não queremos motivar o adversário com palavras', disse Luiz.
Se no começo do mata-mata, o Santos seria campeão se Fábio Costa não fosse vazado nenhuma vez, agora o São Caetano colocará a faixa até se o goleiro Luiz for vazado somente uma vez.
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Goleiro Fábio Costa se desculpa por pênalti cometido
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O goleiro Fábio Costa tem a fama de crescer em decisões e de sair de forma violenta do gol em disputas com jogadores adversários. Neste domingo, pesou mais a segunda fama, pois ele cometeu um pênalti escandaloso no final do jogo, apesar de o arqueiro não entender dessa forma.
"Não acho que foi pênalti. Acho que viram que só peguei o jogador, não a bola. No meu modo de ver, não foi pênalti", disse Fábio Costa, ainda no gramado do Morumbi.
Na entrevista coletiva, o goleiro amenizou um pouco sua opinião, chegou até a elogiar a arbitragem e pediu desculpas à torcida santista. "Dizem que fui o herói na semifinal. Talvez tenha sido o vilão agora com o pênalti. Peço desculpas à torcida e peço que sigam com a gente."
O árbitro Paulo César de Oliveira mostrou apenas o cartão amarelo para o goleiro, mas o vermelho ficaria de ótimo tamanho devido à violência do pontapé desferido por Fábio Costa em Marcelinho na área.
O arqueiro tem longo histórico de entradas imprudentes, algumas vezes ignorada pelos árbitros, como as contra Tinga, do Internacional, quando defendia o Corinthians, ou contra Aloísio, do São Paulo, na fase de classificação deste ano.
"O Marcelinho é muito rápido", afirmou Dorival Júnior, técnico do São Caetano, sobre o lance do pênalti, que, segundo Vanderlei Luxemburgo, comandante santista, pode fazer a diferença na luta pelo título.
"Com um 1 a 0, era só fazer um gol. O 2 a 0 já muda, mas minha vida é desafios", falou o técnico que foi derrotado hoje.
Fábio Costa foi atender aos jornalistas hoje mais uma vez com seu filho Fabinho, de oito anos. O garoto elogiou o São Caetano, algoz santista, e também elogiou a atuação do pai, embora o garoto não estivesse com o mesmo sorriso demonstrado após a partida contra o Bragantino na semifinal.
"Nunca achei que o Santos fosse o melhor time do mundo. Mas estou certo também de que não é o pior. Fizemos a melhor campanha da competição na primeira fase. Podemos reverter. Vão falar muita coisa, mas ainda bem que estaremos longe', disse o goleiro santista.
O Santos embarcará para Caracas, na Venezuela, para mais uma partida de mata-mata (oitavas-de-final), agora pela Libertadores. O São Caetano terá toda a semana para descansar e para treinar para a finalíssima.
O time do ABC, além desse respiro, poderá contar no jogo da volta com dois titulares que estavam suspensos hoje, o volante Glaydson e o meia Canindé, um dos craques do time.
Quando foi campeão paulista em 2004, o São Caetano passou no mata-mata pelo São Paulo (nas quartas) e depois pelo Santos (na semifinal). Na decisão, depois de bater o Paulista por 2 a 0 no jogo de ida, ganhou a finalíssima por 3 a 1.
"O São Caetano é um time que joga fechado como o Bragantino, mas tem mais qualidade. Para derrotarmos o São Caetano, é só jogarmos como hoje, mas aproveitarmos as chances de gol. Teremos que jogar o tempo todo bem, não só no segundo tempo. Fizemos um primeiro tempo muito moroso", falou Fábio Costa.
O goleiro santista fez uma boa defesa na partida, mas o arqueiro do São Caetano, Luiz, destacou-se bem mais, fazendo pelo menos três grandes intervenções. 'A gente fez apenas o primeiro jogo. A palavra certa agora é respeito ao Santos, não queremos motivar o adversário com palavras', disse Luiz.
Se no começo do mata-mata, o Santos seria campeão se Fábio Costa não fosse vazado nenhuma vez, agora o São Caetano colocará a faixa até se o goleiro Luiz for vazado somente uma vez.
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