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15/01/2001
-
19h31
da Folha de S.Paulo
No Aberto da Austrália, a presença da marca que ajudou a rejuvenescer o tênis mundial no início da década passada ainda é onipresente nas quadras.
Mas, ao contrário das camisas, dos tênis e dos bonés das novas estrelas da modalidade, seu logotipo está estampado apenas no material usado por juízes e catadores de bola.
Depois de ver seus patrocinados dominarem o tênis por muitos anos, a Nike hoje assiste seus concorrentes dominando os holofotes da modalidade. Tanto entre os homens quanto entre as mulheres, a empresa norte-americana, que investe mais de duas dezenas de milhões de dólares por ano em patrocínio, hoje amarga mais histórias de fracasso do que sucesso.
Em 1999, puxada pelos seus astros Andre Agassi e Pete Sampras, a Nike "conquistou" os quatro Grand Slams e cinco dos nove Masters Series. No ano passado, os tenistas patrocinados pela empresa ficaram com dois Grand Slams e só dois Masters Series.
Dos 13 jogadores que ganharam mais de um título no ano passado, oito usam roupas e tênis de concorrentes da Nike.
Os dois tenistas que monopolizaram a disputa da "corrida dos campeões" no ano passado, o brasileiro Gustavo Kuerten e o russo Marat Safin, têm contratos de longo prazo com rivais da empresa norte-americana _o primeiro com a Diadora e o segundo com a Adidas.
Com a vitória final de Kuerten, 2000 foi a primeira vez desde 1991 que o número 1 no final da temporada não era um tenista Nike.
Além de muitas apostas erradas, a Nike ainda está perdendo algumas das jovens estrelas.
O espanhol Juan Carlos Ferrero, maior revelação do poderoso tênis espanhol nos últimos cinco anos, estreou no Aberto da Austrália com um novo fornecedor de material esportivo _vestia Nike até o ano passado.
Na origem do problema, está a "falta de sorte" da Nike na escolha das revelações que irão receber patrocínio da empresa.
Sem acertar com os jovens, a empresa depende de veteranos para aparecer. Se Sampras e Agassi ainda conseguem destaque, outros contratados da empresa, como o espanhol Carlos Moya e o holandês Richard Krajicek, são apenas coadjuvantes hoje.
Entre as revelações do tênis, a aposta da empresa norte-americana é o australiano Lleyton Hewitt, que ainda não conseguiu um título em um grande torneio.
Antes do Aberto da Austrália, a empresa assinou um contrato de US$ 15 milhões por cinco anos com Hewitt, no que seria o maior acordo do tênis.
"Se você combina seu óbvio talento com sua personalidade ele é um pacote completo", disse John Slusher, diretor da Nike sobre o novo contratado.
Com as mulheres, a situação da Nike á ainda mais delicada. Além do domínio no ranking mundial, as concorrentes da empresa norte-americana têm contrato com as jogadoras mais carismáticas da modalidade.
No Aberto da Austrália, com um novo uniforme amarelo, a russa Ana Kournikova exibe suas desejadas formas com roupas da Adidas, a empresa que também veste Martina Hingis, a líder do ranking feminino.
Mas é no mercado norte-americano que a Nike mais perde com as mulheres no tênis.
As duas irmãs Williams, os nomes mais "quentes" hoje no principal mercado do tênis mundial, têm contrato com outras empresas _Venus com a Reebok e Serena com a Puma.
Entre as mulheres, a Nike só tem a norte-americana Lindsay Davenport, eficiente dentro da quadra mas sem apelo nenhum fora delas, como contratada.
Nike vê domínio de rivais no circuito mundial de tênis
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No Aberto da Austrália, a presença da marca que ajudou a rejuvenescer o tênis mundial no início da década passada ainda é onipresente nas quadras.
Mas, ao contrário das camisas, dos tênis e dos bonés das novas estrelas da modalidade, seu logotipo está estampado apenas no material usado por juízes e catadores de bola.
Depois de ver seus patrocinados dominarem o tênis por muitos anos, a Nike hoje assiste seus concorrentes dominando os holofotes da modalidade. Tanto entre os homens quanto entre as mulheres, a empresa norte-americana, que investe mais de duas dezenas de milhões de dólares por ano em patrocínio, hoje amarga mais histórias de fracasso do que sucesso.
Em 1999, puxada pelos seus astros Andre Agassi e Pete Sampras, a Nike "conquistou" os quatro Grand Slams e cinco dos nove Masters Series. No ano passado, os tenistas patrocinados pela empresa ficaram com dois Grand Slams e só dois Masters Series.
Dos 13 jogadores que ganharam mais de um título no ano passado, oito usam roupas e tênis de concorrentes da Nike.
Os dois tenistas que monopolizaram a disputa da "corrida dos campeões" no ano passado, o brasileiro Gustavo Kuerten e o russo Marat Safin, têm contratos de longo prazo com rivais da empresa norte-americana _o primeiro com a Diadora e o segundo com a Adidas.
Com a vitória final de Kuerten, 2000 foi a primeira vez desde 1991 que o número 1 no final da temporada não era um tenista Nike.
Além de muitas apostas erradas, a Nike ainda está perdendo algumas das jovens estrelas.
O espanhol Juan Carlos Ferrero, maior revelação do poderoso tênis espanhol nos últimos cinco anos, estreou no Aberto da Austrália com um novo fornecedor de material esportivo _vestia Nike até o ano passado.
Na origem do problema, está a "falta de sorte" da Nike na escolha das revelações que irão receber patrocínio da empresa.
Sem acertar com os jovens, a empresa depende de veteranos para aparecer. Se Sampras e Agassi ainda conseguem destaque, outros contratados da empresa, como o espanhol Carlos Moya e o holandês Richard Krajicek, são apenas coadjuvantes hoje.
Entre as revelações do tênis, a aposta da empresa norte-americana é o australiano Lleyton Hewitt, que ainda não conseguiu um título em um grande torneio.
Antes do Aberto da Austrália, a empresa assinou um contrato de US$ 15 milhões por cinco anos com Hewitt, no que seria o maior acordo do tênis.
"Se você combina seu óbvio talento com sua personalidade ele é um pacote completo", disse John Slusher, diretor da Nike sobre o novo contratado.
Com as mulheres, a situação da Nike á ainda mais delicada. Além do domínio no ranking mundial, as concorrentes da empresa norte-americana têm contrato com as jogadoras mais carismáticas da modalidade.
No Aberto da Austrália, com um novo uniforme amarelo, a russa Ana Kournikova exibe suas desejadas formas com roupas da Adidas, a empresa que também veste Martina Hingis, a líder do ranking feminino.
Mas é no mercado norte-americano que a Nike mais perde com as mulheres no tênis.
As duas irmãs Williams, os nomes mais "quentes" hoje no principal mercado do tênis mundial, têm contrato com outras empresas _Venus com a Reebok e Serena com a Puma.
Entre as mulheres, a Nike só tem a norte-americana Lindsay Davenport, eficiente dentro da quadra mas sem apelo nenhum fora delas, como contratada.
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