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16/01/2001 - 09h06

Guga diz que argentino foi só um 'bom teste'

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da Folha Online

Para Gustavo Kuerten, a difícil vitória sobre o argentino Gastón Gaudio em sua estréia no Aberto da Austrália, foi como um teste para as próximas partidas do primeiro Grand Slam do ano.

O brasileiro, número um do ranking de entradas e primeiro cabeça-de-chave do torneio, reconheceu que não jogou bem, mas que pelo menos soube sair das piores situações na partida.

Confira a íntegra da entrevista de Guga após o jogo:
O que você achou da partida de hoje?
Gustavo Kuerten
- Acho que foi um bom teste para mim. Não foi um jogo em que apresentei o meu melhor tênis e também não estava esperando isso logo na primeira partida do ano, mas consegui sair de situações difíceis e terminei jogando muito bem.

Você está com alguma contusão?
Gustavo Kuerten
- Não, só estava me sentindo um pouco preso no começo do jogo. Fiz um movimento ruim numa hora e senti um pouco, mas passou.

Você fez algum tratamento?
Kuerten
- O normal. Alongamento, massagem e comida também.

Você teve um pouco dificuldade no jogo. Foi uma combinação de ser o primeiro jogo, e ele ter jogado muito bem?
Kuerten
- Para mim, é sempre difícil jogar aqui, e eu já esperava uma partida difícil contra o Gaudio. Ele jogou super bem, como se fosse o jogo da vida dele. Durante o jogo todo, tive altos e baixos, mas acho que foi uma boa vitória. No ano passado, já estava fora na primeira rodada e, desta vez, continuo.

O seu problema aqui é com a quadra ou é por ser o primeiro torneio do ano?
Kuerten
- Não é a quadra, acho que posso jogar bem nesse tipo de piso. Só que esse torneio é muito no começo do ano e tudo é ao contrário. Quando eu acordo, é hora de dormir e, quando vou dormir, eu quero jogar. É estranho.

Você veio à rede algumas vezes no seu segundo saque. Isso não é muito comum no seu jogo. É uma estratégia nova que você vem adotando?
Kuerten
- Eu tenho mais armas agora. Posso fazer muitas coisas e estava tentando surpreendê-lo. Hoje, por exemplo, ele estava devolvendo muito bem e jogando muito sólido do fundo, então tentei encurtar os pontos e, assim, encontrei uma maneira de vencer o jogo.

Você parece jogar melhor quando se encontra em situações difíceis. Você concorda com isso?
Kuerten
- Eu estava sem jogar há muito tempo, então quanto mais tempo eu passava na quadra, mais eu conseguia entrar em jogo. Acho que nós dois elevamos o nível dos nossos jogos no final do quarto set. No começo, eu estava me sentindo em um outro treino qualquer.

O Rusedski, seu próximo adversário, tem um recorde de vitórias bom contra você e ele vem dizendo que está mudando jogo dele. Isso o torna mesmo perigoso?
Kuerten
- Para mim, caras como o Rusedski são muito perigosos. Eles não me dão muito ritmo e vou ter que focar muito no meu saque e colocá-lo em situações difíceis quando ele estiver sacando. Acho que vai ser um bom jogo.

O que você lembra dos últimos jogos com ele?
Kuerten
- Nós jogamos algumas vezes e acho que a chave do jogo vai ser a devolução de saque.

Desde que você o derrotou no Torneio de Sydney de 1999, o quanto você acha que o seu jogo evoluiu em quadras rápidas?
Kuerten
- Naquela época eu não sabia muito bem como jogar em outras superfícies (além do saibro). Agora estou pronto. Não significa que vou jogar melhor, mas com certeza vou encarar o jogo de outra maneira.

Leia mais sobre o Aberto da Austrália:

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