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23/01/2001
-
20h37
da Folha de S.Paulo
O técnico Dario Pereyra está encontrando resistência para fazer mudanças no Corinthians para a partida de amanhã, contra o Flamengo, às 21h40, no Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo.
Ele pretendia mudar o time novamente no terceiro jogo oficial sob o seu comando, mas, diante da oposição da maior parte dos jogadores, preferiu adotar cautela, sem revelar antecipadamente quem colocará em campo.
Da estréia no Rio-São Paulo, contra o Botafogo, em Niterói, quarta-feira passada, para a estréia no Campeonato Paulista, contra o Rio Branco, no Pacaembu, no último domingo, o Corinthians havia passado por modificações tanto na defesa como no meio-campo e no ataque.
Mesmo assim, não conseguiu encerrar a sequência de jogos sem vencer, iniciada em 24 de setembro do ano passado, após a vitória de 1 a 0 sobre a Ponte Preta, pela Copa João Havelange. Foram 15 jogos desde então, com 12 derrotas e 3 empates.
Os dois jogos desta temporada, sob o comando de Pereyra, terminaram empatados em 3 a 3, depois de o Corinthians estar vencendo por dois gols de diferença.
Para a partida de amanhã, Pereyra pretendia fazer alterações pelo menos no meio-campo e na zaga.
"É o entrosamento que o Corinthians tem de melhorar. Para isso, é preciso manter a mesma dupla de zaga por pelo menos três partidas. Não adianta ficar mudando. Temos de nos acostumar com o companheiro", disse o zagueiro Fábio Luciano, que começou a última partida na reserva.
"O que o time está precisando, realmente, é de uma sequência de jogos para pegar entrosamento e ritmo. Jogar uma partida e sair, não dá", afirmou o atacante Gil.
Pereyra, que havia anunciado a intenção de poupar o volante Rogério para promover a estréia de Gallo, acabou cedendo à resistência hoje e disse que não sabia mais se faria novas alterações.
"Só vou revelar o time pouco antes do início do jogo. O problema é que não pude fazer um coletivo por causa da chuva. O campo ficou muito molhado. Então, não sei se vou fazer mudanças", disse.
"Não estou 100% fisicamente, mas, se o Dario pedir, entro no jogo", declarou Gallo.
Enfrentando a oposição também de alguns conselheiros do clube, além da torcida _ontem ele tinha sido hostilizado no Parque São Jorge_, Pereyra atribuiu o fato de o Corinthians não conseguir acabar com o tabu de não vencer à arbitragem.
"Houve erros graves dos juízes em nossa estréia tanto no Torneio Rio-São Paulo como no Campeonato Paulista. Isso está prejudicando o nosso trabalho e a nossa autoconfiança. Se tivéssemos vencido as duas partidas, como seria o justo, o clima aqui seria outro."
A sequência de derrotas, para o zagueiro Scheidt, é um dos fatores que vêm contribuindo para que o time não consiga segurar o resultado a seu favor. "Sem dúvida, isso atrapalha muito. É difícil, mas temos que tentar esquecer o tabu para nos empenharmos ao máximo. Só assim vamos apagar de vez essa situação", afirmou.
O meia-atacante Marcelinho, que não participou do primeiro jogo do Corinthians no Rio-São Paulo, disse que quer vencer não apenas para acabar com o tabu do time, mas sobretudo para apagar a imagem que tem do último confronto com o Flamengo, no dia 16 de novembro do ano passado.
Na derrota de 4 a 1 em pleno Pacaembu, seis torcedores, revoltados com o time, pularam o alambrado e invadiram o gramado. Um deles chegou a trocar empurrões com Marcelinho.
CORINTHIANS
Renato; Índio, Avalos, Scheidt (Fábio Luciano) e André Luís; Márcio Costa, Rogério (Gallo), Ricardinho e Marcelinho; Gil e Luizão
Técnico: Dario Pereyra
FLAMENGO
Júlio César; Alessandro, Juan, Gamarra e Marco Antônio; Leandro Ávila, Rocha, Beto e Iranildo; Edílson e Reinaldo
Técnico: Zagallo
Local: estádio Pacaembu, em São Paulo
Horário: 21h40
Juiz: Jorge Rabelo (RJ)
Oposição de jogadores intimida técnico do Corinthians
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O técnico Dario Pereyra está encontrando resistência para fazer mudanças no Corinthians para a partida de amanhã, contra o Flamengo, às 21h40, no Pacaembu, pelo Torneio Rio-São Paulo.
Ele pretendia mudar o time novamente no terceiro jogo oficial sob o seu comando, mas, diante da oposição da maior parte dos jogadores, preferiu adotar cautela, sem revelar antecipadamente quem colocará em campo.
Da estréia no Rio-São Paulo, contra o Botafogo, em Niterói, quarta-feira passada, para a estréia no Campeonato Paulista, contra o Rio Branco, no Pacaembu, no último domingo, o Corinthians havia passado por modificações tanto na defesa como no meio-campo e no ataque.
Mesmo assim, não conseguiu encerrar a sequência de jogos sem vencer, iniciada em 24 de setembro do ano passado, após a vitória de 1 a 0 sobre a Ponte Preta, pela Copa João Havelange. Foram 15 jogos desde então, com 12 derrotas e 3 empates.
Os dois jogos desta temporada, sob o comando de Pereyra, terminaram empatados em 3 a 3, depois de o Corinthians estar vencendo por dois gols de diferença.
Para a partida de amanhã, Pereyra pretendia fazer alterações pelo menos no meio-campo e na zaga.
"É o entrosamento que o Corinthians tem de melhorar. Para isso, é preciso manter a mesma dupla de zaga por pelo menos três partidas. Não adianta ficar mudando. Temos de nos acostumar com o companheiro", disse o zagueiro Fábio Luciano, que começou a última partida na reserva.
"O que o time está precisando, realmente, é de uma sequência de jogos para pegar entrosamento e ritmo. Jogar uma partida e sair, não dá", afirmou o atacante Gil.
Pereyra, que havia anunciado a intenção de poupar o volante Rogério para promover a estréia de Gallo, acabou cedendo à resistência hoje e disse que não sabia mais se faria novas alterações.
"Só vou revelar o time pouco antes do início do jogo. O problema é que não pude fazer um coletivo por causa da chuva. O campo ficou muito molhado. Então, não sei se vou fazer mudanças", disse.
"Não estou 100% fisicamente, mas, se o Dario pedir, entro no jogo", declarou Gallo.
Enfrentando a oposição também de alguns conselheiros do clube, além da torcida _ontem ele tinha sido hostilizado no Parque São Jorge_, Pereyra atribuiu o fato de o Corinthians não conseguir acabar com o tabu de não vencer à arbitragem.
"Houve erros graves dos juízes em nossa estréia tanto no Torneio Rio-São Paulo como no Campeonato Paulista. Isso está prejudicando o nosso trabalho e a nossa autoconfiança. Se tivéssemos vencido as duas partidas, como seria o justo, o clima aqui seria outro."
A sequência de derrotas, para o zagueiro Scheidt, é um dos fatores que vêm contribuindo para que o time não consiga segurar o resultado a seu favor. "Sem dúvida, isso atrapalha muito. É difícil, mas temos que tentar esquecer o tabu para nos empenharmos ao máximo. Só assim vamos apagar de vez essa situação", afirmou.
O meia-atacante Marcelinho, que não participou do primeiro jogo do Corinthians no Rio-São Paulo, disse que quer vencer não apenas para acabar com o tabu do time, mas sobretudo para apagar a imagem que tem do último confronto com o Flamengo, no dia 16 de novembro do ano passado.
Na derrota de 4 a 1 em pleno Pacaembu, seis torcedores, revoltados com o time, pularam o alambrado e invadiram o gramado. Um deles chegou a trocar empurrões com Marcelinho.
CORINTHIANS
Renato; Índio, Avalos, Scheidt (Fábio Luciano) e André Luís; Márcio Costa, Rogério (Gallo), Ricardinho e Marcelinho; Gil e Luizão
Técnico: Dario Pereyra
FLAMENGO
Júlio César; Alessandro, Juan, Gamarra e Marco Antônio; Leandro Ávila, Rocha, Beto e Iranildo; Edílson e Reinaldo
Técnico: Zagallo
Local: estádio Pacaembu, em São Paulo
Horário: 21h40
Juiz: Jorge Rabelo (RJ)
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