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10/06/2000
-
19h32
da Folha de S.Paulo
Um tenista que prefere atacar quase o tempo todo _e que erra mais por isso_ contra outro que se defende melhor _e que acaba forçando o erro do adversário.
Essa deve ser, se seguido o desempenho nos outros jogos da dupla no torneio, a tônica do confronto entre Gustavo Kuerten e Magnus Norman na decisão de Roland Garros-2000.
Enquanto o brasileiro tem um estilo mais agressivo, com muitos aces (saques sem defesa) e subidas à rede, o sueco aposta nas trocas de bolas no fundo da quadra e nos erros dos adversários.
Nas seis primeiras rodadas de Roland Garros, por exemplo, Kuerten conseguiu 66 aces, contra apenas 37 de Norman.
O brasileiro jogou mais sets, mas mesmo considerando a média de saques indefensáveis por game disputado, leva a melhor contra o rival de hoje.
O pupilo de Larri Passos consegue, em média, um ace a cada três games, contra um a cada cinco do tenista sueco.
Por uma pequena diferença, o brasileiro, jogador que mais conseguiu aces em toda a temporada, também tem um saque mais veloz em Roland Garros _média de 157 km/h na primeira tentativa de cada serviço, contra 155 km/h de Magnus Norman.
Arriscando mais no saque, Kuerten acaba tendo um índice de erros bem maior. Ele cometeu uma dupla falta a cada dez games que disputou no torneio francês, contra um erro desse tipo a cada 14 games de Norman.
O brasileiro também é mais agressivo na hora de subir à rede. No total, Kuerten disputou em Roland Garros-2000 um ponto na rede 163 vezes, contra 115 de Norman até o momento.
Com um jogo mais veloz e agressivo, o brasileiro também tem um número de erros não-forçados maior que o do rival.
Até agora, foram 339 contra 228 de Norman, ou 1,6 por game disputado no torneio parisiense pelo brasileiro contra 1,3 do sueco.
Para Magnus Norman, a melhor tática em Roland Garros, em que vai à final pela primeira vez na carreira, vem sendo aguardar pelo erro de seus adversários.
Kuerten, cometeu mais erros não-forçados que seu oponente em três oportunidades _contra Michael Chang, na terceira rodada, com Nicolás Lapentti, nas oitavas-de-final, e contra Juan Carlos Ferrero, nas semifinais. Norman não errou mais do que seus adversários em nenhuma partida.
O campeão passará a ter a melhor campanha do ano, assumindo a ponta da lista do ranking da "corrida dos campeões".
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Kuerten x Norman é ataque x defesa
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Um tenista que prefere atacar quase o tempo todo _e que erra mais por isso_ contra outro que se defende melhor _e que acaba forçando o erro do adversário.
Essa deve ser, se seguido o desempenho nos outros jogos da dupla no torneio, a tônica do confronto entre Gustavo Kuerten e Magnus Norman na decisão de Roland Garros-2000.
Enquanto o brasileiro tem um estilo mais agressivo, com muitos aces (saques sem defesa) e subidas à rede, o sueco aposta nas trocas de bolas no fundo da quadra e nos erros dos adversários.
Nas seis primeiras rodadas de Roland Garros, por exemplo, Kuerten conseguiu 66 aces, contra apenas 37 de Norman.
O brasileiro jogou mais sets, mas mesmo considerando a média de saques indefensáveis por game disputado, leva a melhor contra o rival de hoje.
O pupilo de Larri Passos consegue, em média, um ace a cada três games, contra um a cada cinco do tenista sueco.
Por uma pequena diferença, o brasileiro, jogador que mais conseguiu aces em toda a temporada, também tem um saque mais veloz em Roland Garros _média de 157 km/h na primeira tentativa de cada serviço, contra 155 km/h de Magnus Norman.
Arriscando mais no saque, Kuerten acaba tendo um índice de erros bem maior. Ele cometeu uma dupla falta a cada dez games que disputou no torneio francês, contra um erro desse tipo a cada 14 games de Norman.
O brasileiro também é mais agressivo na hora de subir à rede. No total, Kuerten disputou em Roland Garros-2000 um ponto na rede 163 vezes, contra 115 de Norman até o momento.
Com um jogo mais veloz e agressivo, o brasileiro também tem um número de erros não-forçados maior que o do rival.
Até agora, foram 339 contra 228 de Norman, ou 1,6 por game disputado no torneio parisiense pelo brasileiro contra 1,3 do sueco.
Para Magnus Norman, a melhor tática em Roland Garros, em que vai à final pela primeira vez na carreira, vem sendo aguardar pelo erro de seus adversários.
Kuerten, cometeu mais erros não-forçados que seu oponente em três oportunidades _contra Michael Chang, na terceira rodada, com Nicolás Lapentti, nas oitavas-de-final, e contra Juan Carlos Ferrero, nas semifinais. Norman não errou mais do que seus adversários em nenhuma partida.
O campeão passará a ter a melhor campanha do ano, assumindo a ponta da lista do ranking da "corrida dos campeões".
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