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08/04/2001
-
09h24
FERNANDO CAMINATI
enviado especial a Florianópolis
O maior ídolo do esporte brasileiro é catarinense. A maior competição de tênis já realizada no país está sendo disputada em Florianópolis. Isto tudo significa que a Copa Davis é dos catarinenses. Certo?
Errado. Brasileiros de todos os cantos do país se mobilizaram para acompanhar os três dias de jogos entre Brasil e Austrália pelas quartas-de-final da Davis.
Gaúchos, paulistas, mineiros, alagoanos, paranaenses, brasilienses e até um torcedor de Belém, no Pará, vieram para Florianópolis torcedor por Guga, Meligeni e Jaime Oncins.
"Não podia trabalhar na sexta-feira sabendo que os jogos iam estar rolando aqui em Floripa", justificou o dentista Ricardo de Oliveira, paraense de Belém e que cancelou suas consultas da sexta-feira para poder viajar para a capital catarinense.
E ele viajou. Belém dista 3.500 km da cidade natal de Guga e sede do confronto Brasil x Austrália.
"A viagem não cansa, mas vontade de ver o Guga fala mais alto", completou Oliveira.
Já os irmãos mineiros Rogério e Flávio de Castro enfrentaram quase 20 horas de ônibus desde Belo Horizonte para acompanhar os jogos.
"Só viemos porque temos uma tia que mora aqui e estamos ficando na casa dela. Se não ia sair muito caro", contou Rogério. "Estudante não tem condições de viajar de avião", completou Flávio, estudante de direito; seu irmão é segundanista de publicidade.
O interior de São Paulo também marcou presença, reunindo famílias inteiras nas arquibancadas da arena montada na avenida Beira-Mar Norte. Pindamonhangaba, Piracicaba, Sorocaba e Santa Bárbara D'Oeste eram algumas das faixas que os torcedores exibiam com orgulho.
Mas o maior contingente, atrás apenas dos donos da casa, é de gaúchos. Dada a proximidade com Florianópolis, o Rio Grande do Sul é o estado mais identificável durante os jogos.
Vestidos com as camisas dos principais times de futebol do Estado, os torcedores gaúchos estão fazendo um duelo de torcidas a parte. Em lados opostos das arquibancadas, bandeiras do Caxias, atual campeão estadual, do Inter, do Grêmio e do Juventude eram agitadas em saudáveis provocações.
Vindo de Maceió, o casal de torcedores Márcia e Jorge de Araújo resumiu o espírito da 'Davis catarinense'.
"É como se fosse a Copa do Mundo do tênis. Todo mundo unido torcendo pelo Brasil e, principalmente, pelo Guga", contou o casal que diz que acompanhou os jogos contra a Itália, nas quartas-de-final da Davis-92, quando Jaime Oncins, Luiz Mattar, Cássio Mota e Fernando Roese levaram o país para as semifinais pela primeira vez desde 1971.
Leia mais sobre a Copa Davis:
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Brasil marca presença na 'Davis dos catarinenses'
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O maior ídolo do esporte brasileiro é catarinense. A maior competição de tênis já realizada no país está sendo disputada em Florianópolis. Isto tudo significa que a Copa Davis é dos catarinenses. Certo?
Errado. Brasileiros de todos os cantos do país se mobilizaram para acompanhar os três dias de jogos entre Brasil e Austrália pelas quartas-de-final da Davis.
Gaúchos, paulistas, mineiros, alagoanos, paranaenses, brasilienses e até um torcedor de Belém, no Pará, vieram para Florianópolis torcedor por Guga, Meligeni e Jaime Oncins.
"Não podia trabalhar na sexta-feira sabendo que os jogos iam estar rolando aqui em Floripa", justificou o dentista Ricardo de Oliveira, paraense de Belém e que cancelou suas consultas da sexta-feira para poder viajar para a capital catarinense.
E ele viajou. Belém dista 3.500 km da cidade natal de Guga e sede do confronto Brasil x Austrália.
"A viagem não cansa, mas vontade de ver o Guga fala mais alto", completou Oliveira.
Já os irmãos mineiros Rogério e Flávio de Castro enfrentaram quase 20 horas de ônibus desde Belo Horizonte para acompanhar os jogos.
"Só viemos porque temos uma tia que mora aqui e estamos ficando na casa dela. Se não ia sair muito caro", contou Rogério. "Estudante não tem condições de viajar de avião", completou Flávio, estudante de direito; seu irmão é segundanista de publicidade.
O interior de São Paulo também marcou presença, reunindo famílias inteiras nas arquibancadas da arena montada na avenida Beira-Mar Norte. Pindamonhangaba, Piracicaba, Sorocaba e Santa Bárbara D'Oeste eram algumas das faixas que os torcedores exibiam com orgulho.
Mas o maior contingente, atrás apenas dos donos da casa, é de gaúchos. Dada a proximidade com Florianópolis, o Rio Grande do Sul é o estado mais identificável durante os jogos.
Vestidos com as camisas dos principais times de futebol do Estado, os torcedores gaúchos estão fazendo um duelo de torcidas a parte. Em lados opostos das arquibancadas, bandeiras do Caxias, atual campeão estadual, do Inter, do Grêmio e do Juventude eram agitadas em saudáveis provocações.
Vindo de Maceió, o casal de torcedores Márcia e Jorge de Araújo resumiu o espírito da 'Davis catarinense'.
"É como se fosse a Copa do Mundo do tênis. Todo mundo unido torcendo pelo Brasil e, principalmente, pelo Guga", contou o casal que diz que acompanhou os jogos contra a Itália, nas quartas-de-final da Davis-92, quando Jaime Oncins, Luiz Mattar, Cássio Mota e Fernando Roese levaram o país para as semifinais pela primeira vez desde 1971.
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