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09/04/2001
-
18h38
da Folha de S.Paulo
Para o currículo de vitórias de Gustavo Kuerten, jogar no Brasil pela Copa Davis não faz diferença.
Ao contrário da maioria esmagadora dos outros tenistas, o brasileiro, que ontem perdeu para o australiano Lleyton Hewitt na partida que sacramentou a eliminação da sua equipe na edição 2001 da competição, tem o mesmo aproveitamento de vitórias nos jogos individuais como mandante e como visitante.
Desde 1997, quando o Brasil passou a disputar o Grupo Mundial, a divisão de elite da Davis, de forma ininterrupta, o melhor tenista da história do país disputou 15 jogos individuais no seu país, com nove vitórias, o que significa um aproveitamento de 60%.
No exterior, contra adversários mais fortes, o desempenho de Guga é rigorosamente igual _três vitórias em cinco jogos, aproveitamento de 60%.
Os números do carrasco brasileiro em Florianópolis mostram bem como atuar em casa pode ser decisivo na Davis. Das quatro derrotas que Hewitt já teve pela competição, apenas uma foi na Austrália.
A única performance realmente espetacular de Guga pela Davis aconteceu fora do país. Em 1999, na Espanha, derrotou Alex Corretja e Carlos Moyá nas simples e também triunfou nas duplas, na única vitória brasileira em um confronto no exterior depois da volta ao Grupo Mundial.
Em casa, mesmo jogando sempre no saibro, piso onde obteve dez de seus 12 títulos, não teve nenhuma atuação com tanto brilho.
No ano passado, foi derrotado pelo francês Nicolas Escude, tenista de fracos resultados na terra batida, e pelo eslovaco Dominik Hrbaty, que, assim como Hewitt, venceu mesmo com a marcação cerrada da torcida, despertada pelo comportamento provocativo dos dois.
No mesmo ano, em quadra de carpete, um dos pisos que menos gosta, conseguiu vencer Sebastien Grosjean na França.
Atração que transformou a Davis no Brasil em um evento que esgota 12 mil entradas com um mês de antecedência _antes raramente reunia mais de 5.000 torcedores_, Guga não aproveita o coro da multidão que grita seu nome o tempo todo e a pressão recebida pelos rivais.
Em Florianópolis, cidade que nasceu, a pressão parece ser ainda maior para o segundo colocado do ranking mundial de entradas.
Nos últimos quatro jogos individuais que fez na capital catarinense pela Copa Davis, foram duas vitórias e duas derrotas, além de atuações sem brilho, como aconteceu no triunfo da última semana contra Patrick Rafter, que desistiu no quarto set.
Em Florianópolis, Guga, que nega sentir a pressão de jogar diante de seus conterrâneos, tem uma rotina bem diferente das outras cidades que joga pela Davis e pelo circuito profissional.
Diferentemente do que faz no resto do mundo, na semana que antecedeu o confronto contra os australianos dava entrevistas todos os dias, o que pouco aprecia.
Na sua preparação para os grandes torneios, geralmente treina na academia de Larri Passos no litoral catarinense, em treinos praticamente secretos. Nessas ocasiões, só fala à imprensa uma vez durante cada estada por lá.
Seus treinos com bola, quase sempre realizados no circuito com seu técnico, têm como parceiros na Davis o resto da equipe brasileira, incluindo tenistas mais jovens, que se juntam ao time para ganhar experiência.
Guga despreza vantagem de jogar no Brasil
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Para o currículo de vitórias de Gustavo Kuerten, jogar no Brasil pela Copa Davis não faz diferença.
Ao contrário da maioria esmagadora dos outros tenistas, o brasileiro, que ontem perdeu para o australiano Lleyton Hewitt na partida que sacramentou a eliminação da sua equipe na edição 2001 da competição, tem o mesmo aproveitamento de vitórias nos jogos individuais como mandante e como visitante.
Desde 1997, quando o Brasil passou a disputar o Grupo Mundial, a divisão de elite da Davis, de forma ininterrupta, o melhor tenista da história do país disputou 15 jogos individuais no seu país, com nove vitórias, o que significa um aproveitamento de 60%.
No exterior, contra adversários mais fortes, o desempenho de Guga é rigorosamente igual _três vitórias em cinco jogos, aproveitamento de 60%.
Os números do carrasco brasileiro em Florianópolis mostram bem como atuar em casa pode ser decisivo na Davis. Das quatro derrotas que Hewitt já teve pela competição, apenas uma foi na Austrália.
A única performance realmente espetacular de Guga pela Davis aconteceu fora do país. Em 1999, na Espanha, derrotou Alex Corretja e Carlos Moyá nas simples e também triunfou nas duplas, na única vitória brasileira em um confronto no exterior depois da volta ao Grupo Mundial.
Em casa, mesmo jogando sempre no saibro, piso onde obteve dez de seus 12 títulos, não teve nenhuma atuação com tanto brilho.
No ano passado, foi derrotado pelo francês Nicolas Escude, tenista de fracos resultados na terra batida, e pelo eslovaco Dominik Hrbaty, que, assim como Hewitt, venceu mesmo com a marcação cerrada da torcida, despertada pelo comportamento provocativo dos dois.
No mesmo ano, em quadra de carpete, um dos pisos que menos gosta, conseguiu vencer Sebastien Grosjean na França.
Atração que transformou a Davis no Brasil em um evento que esgota 12 mil entradas com um mês de antecedência _antes raramente reunia mais de 5.000 torcedores_, Guga não aproveita o coro da multidão que grita seu nome o tempo todo e a pressão recebida pelos rivais.
Em Florianópolis, cidade que nasceu, a pressão parece ser ainda maior para o segundo colocado do ranking mundial de entradas.
Nos últimos quatro jogos individuais que fez na capital catarinense pela Copa Davis, foram duas vitórias e duas derrotas, além de atuações sem brilho, como aconteceu no triunfo da última semana contra Patrick Rafter, que desistiu no quarto set.
Em Florianópolis, Guga, que nega sentir a pressão de jogar diante de seus conterrâneos, tem uma rotina bem diferente das outras cidades que joga pela Davis e pelo circuito profissional.
Diferentemente do que faz no resto do mundo, na semana que antecedeu o confronto contra os australianos dava entrevistas todos os dias, o que pouco aprecia.
Na sua preparação para os grandes torneios, geralmente treina na academia de Larri Passos no litoral catarinense, em treinos praticamente secretos. Nessas ocasiões, só fala à imprensa uma vez durante cada estada por lá.
Seus treinos com bola, quase sempre realizados no circuito com seu técnico, têm como parceiros na Davis o resto da equipe brasileira, incluindo tenistas mais jovens, que se juntam ao time para ganhar experiência.
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