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27/05/2001
-
20h28
da Folha de S.Paulo
O "Maracanazo" que o Botafogo sonhava não aconteceu, mas o técnico do clube, Lori Sandri, conseguiu quase tudo o que havia planejado: cair de pé, sem ser humilhado por uma goleada.
"Posso dizer agora que achava quase impossível ganhar, mas sabia que poderia deixar o Morumbi de maneira digna, quem sabe carimbando a faixa do Corinthians", disse, no vestiário.
Com o Maracanã da fatídica tarde de 1950 distante, o Morumbi lembrava, de fato, uma arena romana, onde todos torciam para os imbatíveis leões corintianos.
O técnico botafoguense, adepto da psicologia aplicada ao esporte, fez de tudo para mexer com os "brios" dos comandados.
"A semana toda eu trabalhei o lado psicológico. Fiz uma coisa inédita neste ano, me reuni com eles, já em São Paulo, para reforçar a importância de terminar o campeonato de maneira digna."
No Morumbi, momentos antes do início da partida, Sandri pediu aos jogadores que nunca haviam atuado no estádio que fossem ao gramado para um "aquecimento". A idéia era acostumá-los à pressão e despertar a vontade de calar a massa alvinegra.
Aos gritos de "timinho, timinho", os botafoguenses caminharam pelo gramado, tocaram as traves e voltaram calados para o vestiário. Estavam batizados.
Sandri também atrasou a entrada do time no gramado, recusando a carona na festa do oponente, que deixou o vestiário na frente.
"Entramos com vontade. Provamos no campo que podemos jogar de igual para igual", disse o atacante Leandro, que interessa a São Paulo e Corinthians.
Em um canto isolado das numeradas inferiores, um pequeno grupo botafoguense -menos de mil pessoas- estendeu uma bandeira tricolor e festejou o empate.
"Foi um bom campeonato para nós todos, que saímos valorizados", declarou o atacante Robert.
Para Sandri, os desfalques do time na primeira partida _Bell e Leandro_ prejudicaram. "Em uma estrutura como a nossa, dois jogadores fazem muita falta."
Leia mais sobre o Campeonato Paulista:
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Botafogo-SP comemora empate
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O "Maracanazo" que o Botafogo sonhava não aconteceu, mas o técnico do clube, Lori Sandri, conseguiu quase tudo o que havia planejado: cair de pé, sem ser humilhado por uma goleada.
"Posso dizer agora que achava quase impossível ganhar, mas sabia que poderia deixar o Morumbi de maneira digna, quem sabe carimbando a faixa do Corinthians", disse, no vestiário.
Com o Maracanã da fatídica tarde de 1950 distante, o Morumbi lembrava, de fato, uma arena romana, onde todos torciam para os imbatíveis leões corintianos.
O técnico botafoguense, adepto da psicologia aplicada ao esporte, fez de tudo para mexer com os "brios" dos comandados.
"A semana toda eu trabalhei o lado psicológico. Fiz uma coisa inédita neste ano, me reuni com eles, já em São Paulo, para reforçar a importância de terminar o campeonato de maneira digna."
No Morumbi, momentos antes do início da partida, Sandri pediu aos jogadores que nunca haviam atuado no estádio que fossem ao gramado para um "aquecimento". A idéia era acostumá-los à pressão e despertar a vontade de calar a massa alvinegra.
Aos gritos de "timinho, timinho", os botafoguenses caminharam pelo gramado, tocaram as traves e voltaram calados para o vestiário. Estavam batizados.
Sandri também atrasou a entrada do time no gramado, recusando a carona na festa do oponente, que deixou o vestiário na frente.
"Entramos com vontade. Provamos no campo que podemos jogar de igual para igual", disse o atacante Leandro, que interessa a São Paulo e Corinthians.
Em um canto isolado das numeradas inferiores, um pequeno grupo botafoguense -menos de mil pessoas- estendeu uma bandeira tricolor e festejou o empate.
"Foi um bom campeonato para nós todos, que saímos valorizados", declarou o atacante Robert.
Para Sandri, os desfalques do time na primeira partida _Bell e Leandro_ prejudicaram. "Em uma estrutura como a nossa, dois jogadores fazem muita falta."
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