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31/05/2001
-
16h59
da Folha Online
O russo Marat Safin precisou travar uma batalha de três horas e 29 minutos com o espanhol Alex Calatrava para avançar à terceira rodada de Roland Garros.
O vice-líder do ranking de entradas (atrás do brasileiro Gustavo Kuerten) só conquistou o triunfo em cinco sets, com parciais de 6/3, 3/6, 6/3, 6/7 (4/7) e 6/3.
Sempre ditando o ritmo do jogo, o cabeça-de-chave número dois prolongou o jogo muito graças a seus próprios erros. Apesar de obter muito mais winners _65, contra 48 do espanhol_, cometeu 90 erros não-forçados, contra 69 do rival.
Famoso por seu temperamento explosivo, o russo precisou de auxílio médico durante a partida, após bater várias vezes a raquete no pé. "Bati numa cadeira", disse, sem graça, após o triunfo.
Ao ser questionado o quando ficou decepcionado com a derrota no tie-break do quarto set _em disputa de mais de uma hora_, Safin respondeu: "Fiquei nervoso o suficiente para quebrar algumas raquetes."
Ainda sem atingir a forma física que o pôs no topo do ranking mundial (sofreu seguidas lesões nas costas), o tenista não venceu nenhum torneio nesta temporada. Se não repetir os bons resultados do segundo semestre do ano passado, quando foi campeão do US Open, vai despencar no levantamento.
Ontem, seu compatriota Ievguêni Kafelnikov criticou a imaturidade de Safin, dizendo que este precisa crescer para ser um grande tenista.
"Posso ter um cérebro de alguém com menos de 21 anos, mas estou satisfeito com ele. Não dou importância a que todo mundo diz. Se ele pensa isso, OK. Eu sofro, luto e venço. É perfeito."
Agora, o cabeça-de-chave número dois tem mais um difícil confronto por uma vaga nas oitavas-de-final, contra o francês Fabrice Santoro, que eliminou hoje o britânico Greg Rusedski, por 3 sets a 1.
Safin sofre, quebra raquetes, vence e rebate críticas de Kafelnikov
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O russo Marat Safin precisou travar uma batalha de três horas e 29 minutos com o espanhol Alex Calatrava para avançar à terceira rodada de Roland Garros.
O vice-líder do ranking de entradas (atrás do brasileiro Gustavo Kuerten) só conquistou o triunfo em cinco sets, com parciais de 6/3, 3/6, 6/3, 6/7 (4/7) e 6/3.
Sempre ditando o ritmo do jogo, o cabeça-de-chave número dois prolongou o jogo muito graças a seus próprios erros. Apesar de obter muito mais winners _65, contra 48 do espanhol_, cometeu 90 erros não-forçados, contra 69 do rival.
Famoso por seu temperamento explosivo, o russo precisou de auxílio médico durante a partida, após bater várias vezes a raquete no pé. "Bati numa cadeira", disse, sem graça, após o triunfo.
Ao ser questionado o quando ficou decepcionado com a derrota no tie-break do quarto set _em disputa de mais de uma hora_, Safin respondeu: "Fiquei nervoso o suficiente para quebrar algumas raquetes."
Ainda sem atingir a forma física que o pôs no topo do ranking mundial (sofreu seguidas lesões nas costas), o tenista não venceu nenhum torneio nesta temporada. Se não repetir os bons resultados do segundo semestre do ano passado, quando foi campeão do US Open, vai despencar no levantamento.
Ontem, seu compatriota Ievguêni Kafelnikov criticou a imaturidade de Safin, dizendo que este precisa crescer para ser um grande tenista.
"Posso ter um cérebro de alguém com menos de 21 anos, mas estou satisfeito com ele. Não dou importância a que todo mundo diz. Se ele pensa isso, OK. Eu sofro, luto e venço. É perfeito."
Agora, o cabeça-de-chave número dois tem mais um difícil confronto por uma vaga nas oitavas-de-final, contra o francês Fabrice Santoro, que eliminou hoje o britânico Greg Rusedski, por 3 sets a 1.
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