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04/06/2001
-
16h20
da Folha Online
Além de ser um replay de duas outras quartas-de-final já disputadas no saibro de Roland Garros, em 1997 e 2000, o jogo desta terça-feira entre Gustavo Kuerten e Ievguêni Kafelnikov irá, mais uma vez, contrapor o carisma do brasileiro contra a frieza do russo.
Bicampeão do Grand Slam francês, campeão mundial de 2000 e considerado um dos mais simpáticos tenistas do circuito da ATP, Guga conta, onde quer que jogue, com um apoio maciço da torcida, especialmente das crianças e principalmente na França.
Este carisma ficou mais do que comprovado em dois jogos do catarinense em Paris.
Em sua segunda partida, contra o argentino Augustín Calleri, disputada no "Dia das Crianças em Roland Garros", uma multidão de crianças entrou de graça no complexo parisiense e lotou a quadra central para empurrar Guga.
Na partida das oitavas-de-final, perdendo por 2 sets a 0 e com um match-point contra, Guga só teve forças para conseguir a virada histórica contra o americano Michael Russell porque contou, durante todo o jogo e mesmo quando estava em desvantagem, com todo o apoio da torcida que lotava a quadra "Philippe Chatrier".
Ao final, desenhou um coração na terra batida da quadra e ajoelhou-se no centro dele, mandando beijos ao público.
Já o russo não goza da mesma empatia com o público de tênis.
Mesmo estando nos últimos seis anos dentre os líderes do ranking, Kafelnikov, 27, que já conquistou dois Grand Slams (Roland Garros-96 e Austrália-99), a medalha de ouro da Olimpíada de Sydney-2000, além de outros 20 títulos no circuito, não recebe um assédio equivalente ao do brasileiro.
No início do Aberto da França do ano passado, ele foi eleito o jogador mais antipático do torneio, numa enquete que ouviu torcedores e jornalistas que cobrem o evento. Neste ano, perdeu o bi para o chileno Marcelo Ríos.
Seu estilo frio contrapõe a forma mais alegre e explosiva que Guga exibe nas quadras, fator fundamental para a conquista do apoio dos torcedores.
Mas o brasileiro acredita que isto não pode ser considerado uma vantagem. "Nós já fizemos muitos jogos emocionantes e disputados e amanhã acho que não vai ser diferente."
Em oito partidas disputadas entre si, Guga venceu o russo em cinco vezes e perdeu nas outras três. A última delas foi na Masters Cup de Lisboa, no final do ano passado, e teve vitória do brasileiro, por 2 sets a 0.
"Espero que possamos ter uma grande partida como disputamos nos outros anos, mas acredito em um resultado diferente desta vez", disse Kafelnikov.
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Guga, o carismático, enfrenta Kafelnikov, o antipático
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Além de ser um replay de duas outras quartas-de-final já disputadas no saibro de Roland Garros, em 1997 e 2000, o jogo desta terça-feira entre Gustavo Kuerten e Ievguêni Kafelnikov irá, mais uma vez, contrapor o carisma do brasileiro contra a frieza do russo.
Bicampeão do Grand Slam francês, campeão mundial de 2000 e considerado um dos mais simpáticos tenistas do circuito da ATP, Guga conta, onde quer que jogue, com um apoio maciço da torcida, especialmente das crianças e principalmente na França.
Este carisma ficou mais do que comprovado em dois jogos do catarinense em Paris.
Em sua segunda partida, contra o argentino Augustín Calleri, disputada no "Dia das Crianças em Roland Garros", uma multidão de crianças entrou de graça no complexo parisiense e lotou a quadra central para empurrar Guga.
Na partida das oitavas-de-final, perdendo por 2 sets a 0 e com um match-point contra, Guga só teve forças para conseguir a virada histórica contra o americano Michael Russell porque contou, durante todo o jogo e mesmo quando estava em desvantagem, com todo o apoio da torcida que lotava a quadra "Philippe Chatrier".
Ao final, desenhou um coração na terra batida da quadra e ajoelhou-se no centro dele, mandando beijos ao público.
Já o russo não goza da mesma empatia com o público de tênis.
Mesmo estando nos últimos seis anos dentre os líderes do ranking, Kafelnikov, 27, que já conquistou dois Grand Slams (Roland Garros-96 e Austrália-99), a medalha de ouro da Olimpíada de Sydney-2000, além de outros 20 títulos no circuito, não recebe um assédio equivalente ao do brasileiro.
No início do Aberto da França do ano passado, ele foi eleito o jogador mais antipático do torneio, numa enquete que ouviu torcedores e jornalistas que cobrem o evento. Neste ano, perdeu o bi para o chileno Marcelo Ríos.
Seu estilo frio contrapõe a forma mais alegre e explosiva que Guga exibe nas quadras, fator fundamental para a conquista do apoio dos torcedores.
Mas o brasileiro acredita que isto não pode ser considerado uma vantagem. "Nós já fizemos muitos jogos emocionantes e disputados e amanhã acho que não vai ser diferente."
Em oito partidas disputadas entre si, Guga venceu o russo em cinco vezes e perdeu nas outras três. A última delas foi na Masters Cup de Lisboa, no final do ano passado, e teve vitória do brasileiro, por 2 sets a 0.
"Espero que possamos ter uma grande partida como disputamos nos outros anos, mas acredito em um resultado diferente desta vez", disse Kafelnikov.
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