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08/06/2001
-
04h03
da Folha Online
O Juan Carlos Ferrero que Gustavo Kuerten enfrentará hoje não é o mesmo jogador a quem derrotou no ano passado, na mesma semifinal de Roland Garros, jogo que credenciou Guga à conquista de seu segundo título do Grand Slam francês.
Se ao chegar à semifinal em 2000, Ferrero era a maior surpresa do torneio, neste ano, o jogo contra Guga pela vaga na decisão era a partida mais esperada de toda a competição.
"É a semifinal de que todos estavam falando desde a primeira rodada", disse Ferrero, confessando uma certa expectativa pelo jogo.
Em 2000, Ferrero era o 11º colocado do ranking da "corrida dos campeões" e foi o 16º cabeça-de-chave, mesma colocação que ostentava na lista de entradas. Ele só tinha conquistado um título (Mallorca-99) e tinha campanha de 24 vitórias e 12 derrotas, com duas finais como melhores resultados.
Neste ano chegou credenciado para o título pelos quatro torneios conquistados, 35 vitórias e seis derrotas, além da maior série invicta da ATP na temporada, 16 jogos.
Ferrero foi campeão nos Master Series de Roma, batendo Guga na final, e vice em Hamburgo, derrotado pelo compatriota Albert Portas, além de ter sido campeão em Estoril (Portugal), Barcelona e em Dubai (Índia), em quadras rápidas.
Mas nem as dores na virilha e o cansaço, que o fez desistir da Copa do Mundo por equipes, uma semana antes do início do Grand Slam parisiense, diminuíram seu ritmo de jogo durante o torneio _Ferrero perdeu apenas um set em cinco jogos.
Energia que deve ser utilizada para uma verdadeira batalha contra Guga, a exemplo da semifinal de 2000, que durou quase quatro horas.
Não fosse a coincidência de estarem na mesma chave, Ferrero e Guga deveriam estar fazendo a final do Aberto da França.
Eles são os tenistas com os melhores resultados em saibro na temporada, com 29 jogos disputados e 27 vitórias na terra batida. Quem vencer, leva o título de "rei do saibro" e pode tentar coroar esta condição com a conquista do Grand Slam francês, o maior torneio de saibro do mundo.
Campanha de Ferrero em Roland Garros:
1ª rodada - vence Stefan Koubek (AUT) 6/2 6/2 6/3
2ª rodada - vence Marcos Ondruska (AFS) 6/2 6/2 6/0
3ª rodada - vence Jacobo Diaz (ESP) 6/1 6/7 (2/7) 6/1 6/2
Oitavas-de-final - vence 14-Thomas Enqvist (SUE) 6/2 6/4 6/2
Quartas-de-final - vence 6-Lleyton Hewitt (AUA) 6/4 6/2 6/1
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Ferrero de 2001 é melhor do que o derrotado por Guga em 2000
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O Juan Carlos Ferrero que Gustavo Kuerten enfrentará hoje não é o mesmo jogador a quem derrotou no ano passado, na mesma semifinal de Roland Garros, jogo que credenciou Guga à conquista de seu segundo título do Grand Slam francês.
Se ao chegar à semifinal em 2000, Ferrero era a maior surpresa do torneio, neste ano, o jogo contra Guga pela vaga na decisão era a partida mais esperada de toda a competição.
"É a semifinal de que todos estavam falando desde a primeira rodada", disse Ferrero, confessando uma certa expectativa pelo jogo.
Em 2000, Ferrero era o 11º colocado do ranking da "corrida dos campeões" e foi o 16º cabeça-de-chave, mesma colocação que ostentava na lista de entradas. Ele só tinha conquistado um título (Mallorca-99) e tinha campanha de 24 vitórias e 12 derrotas, com duas finais como melhores resultados.
Neste ano chegou credenciado para o título pelos quatro torneios conquistados, 35 vitórias e seis derrotas, além da maior série invicta da ATP na temporada, 16 jogos.
Ferrero foi campeão nos Master Series de Roma, batendo Guga na final, e vice em Hamburgo, derrotado pelo compatriota Albert Portas, além de ter sido campeão em Estoril (Portugal), Barcelona e em Dubai (Índia), em quadras rápidas.
Mas nem as dores na virilha e o cansaço, que o fez desistir da Copa do Mundo por equipes, uma semana antes do início do Grand Slam parisiense, diminuíram seu ritmo de jogo durante o torneio _Ferrero perdeu apenas um set em cinco jogos.
Energia que deve ser utilizada para uma verdadeira batalha contra Guga, a exemplo da semifinal de 2000, que durou quase quatro horas.
Não fosse a coincidência de estarem na mesma chave, Ferrero e Guga deveriam estar fazendo a final do Aberto da França.
Eles são os tenistas com os melhores resultados em saibro na temporada, com 29 jogos disputados e 27 vitórias na terra batida. Quem vencer, leva o título de "rei do saibro" e pode tentar coroar esta condição com a conquista do Grand Slam francês, o maior torneio de saibro do mundo.
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