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14/06/2001 - 08h35

Para Marcos, faltou experiência à zaga do Palmeiras

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MARCELO MORA
da Folha Online

"Um dia a casa cai." Assim o goleiro Marcos definiu a eliminação do Palmeiras em pleno Parque Antarctica pelo Boca Juniors, ontem à noite, na semifinal da Taça Libertadores da América nas cobranças de penalidades máximas.

No ano passado, o time paulista já havia vivido tal drama, só que em escala maior, pois se tratava da decisão do torneio sul-americano. Naquela ocasião, a equipe argentina sagrou-se campeã também na disputa de penalidades máximas.

Antes do Boca, o Palmeiras tinha eliminado o São Caetano e o Cruzeiro nos pênaltis, sempre com grandes defesas de Marcos. Desde 99, o time do Parque Antarctica participou de oito decisões deste tipo, perdendo apenas duas, ambas justamente para o Boca Juniors.

Diante de tantas decisões, o Palmeiras acabou ficando visado pelos adversários, que passaram a se preparar melhor para este tipo de situação.

"Encontrei com o Riquelme no (exame) antidoping e ele me contou que o Cordoba tinha estudado os pênaltis do Palmeiras de 99, 2000 e 2001. Então ele sabia como cada um batia", disse Marcos.

Em contrapartida, o goleiro palmeirense admitiu que nada sabia sobre os cobradores argentinos. "Eles não participaram de nenhuma cobrança deste tipo e os batedores do ano passado, com exceção do Riquelme, foram vendidos. Foi justa a classificação do Boca, porque nas outras partidas eles chegaram sem precisar dos pênaltis", reconheceu.

Para Marcos, a dupla de zaga do Palmeiras -Leonardo e Alexandre- sentiu a pressão de decidir uma vaga na final de um torneio importante diante de um time de tradição.

"O time entrou um pouco nervoso. Pela pressão da nossa torcida, devem ter pensado que tínhamos que jogar bola. Não tinha que arriscar sair jogando, com o Boca marcando sob pressão no nosso campo. Tinha de dar bicuda. Pecamos pela falta de experiência", reclamou, referindo-se aos erros que originaram os gols do time argentino nos 10 minutos iniciais de partida.
 

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