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15/06/2001 - 20h41

Grêmio prioriza lado esquerdo do ataque na final

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da Folha de S.Paulo

Devido às contingências, o Grêmio será uma equipe canhota para enfrentar o Corinthians domingo, em São Paulo, na decisão da Copa do Brasil.

Com a suspensão do volante Eduardo Costa, a entrada do lateral-esquerdo Roger e o retorno do atacante Marcelinho Paraíba (que estava suspenso na primeira partida), a equipe gaúcha terá um time integrado majoritariamente por jogadores que ocupam preferencialmente o lado esquerdo do ataque.

Tal situação, porém, não é novidade. Na metade dos anos 90, quando o time treinado por Luiz Felipe Scolari conquistou títulos como a Libertadores, a Copa do Brasil e o Brasileiro, algo semelhante havia ocorrido.

Na época, o problema foi a lesão no joelho de Émerson, que ficou meses sem poder jogar. Isso levou Scolari a promover o ingresso de Arílson ao time titular, para jogar ao lado de Carlos Miguel como dupla de meias. No ataque, havia os destros Paulo Nunes e Jardel, assim como agora há Luiz Mário.

Roger, que se recupera de uma cirurgia, era lateral-esquerdo daquela equipe, fazendo já uma função de terceiro zagueiro, enquanto Arce era mais liberado para atacar pela direita. Na atual, de Tite, ele será o terceiro zagueiro, havendo a liberação de Anderson Polga para executar a função de Eduardo Costa.

Assim como na época, discute-se agora se a equipe não ficará "torta". Tite garante que isso não ocorrerá, havendo, na verdade, uma maior intensidade de jogadas pelos flancos, em substituição às investidas pelo meio.

O treinador gremista adiantou hoje que o Grêmio adotará no domingo a mesma tática de "marcar bem o Corinthians sem abrir mão da ousadia".

Uma das determinações táticas de Tite é a de utilizar Anderson Polga para realizar uma marcação específica sobre Marcelinho Carioca. O Grêmio quer evitar que o atacante adversário consiga repetir o que fez no primeiro gol da sua equipe no empate de 2 a 2 do último domingo.
Na ocasião, Marcelinho avançou pela intermediária livre o suficiente para enquadrar o corpo e chutar.

O zagueiro corintiano Scheidt, ex-jogador do Grêmio, provocou mal-estar no Olímpico por ter falado que, quando criança, era colorado. Formado nas categorias de base do Grêmio, Scheidt chegou à seleção brasileira depois de ter sido promovido para os profissionais pelo técnico Luiz Felipe Scolari.

Dirigentes do clube gaúcho evitaram entrar na polêmica por considerá-la própria de decisões, mas lembraram que, além de ter sido formado no Olímpico, quando enfrentou suspeitas pelo uso de doping, Scheidt teve apoio e defesa do clube, o que configuraria a atual atitude como ingratidão.

Pelo lado do Corinthians, estão sendo utilizadas declarações de Marcelinho Paraíba, que diz estar acostumado a jogar contra o adversário. O gremista afirmou hoje que não fez provocações. "Joguei três anos no São Paulo e estou acostumado a pegar o Corinthians no Morumbi. Qual é o problema? Não quer dizer que não respeite o adversário", disse.

Sobre informações de que o auxiliar técnico Cléber Xavier teria sido impedido de assistir ao treino do Corinthians hoje em São Paulo, Tite disse que, "no Olímpico, isso não ocorreria", mas evitou fazer mais comentários.

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