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20/06/2001 - 22h00

Wimbledon 'baixa a bola' de Guga

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da Folha de S.Paulo

Gustavo Kuerten é "um tenista muito bom, mas ainda precisa de muita prática e experiência na grama para obter sucesso no Torneio de Wimbledon". Essa é a opinião de Tim Phillips, que desde 1999 dirige o Grand Slam disputado na capital britânica.

Phillips disse à Folha que acredita que Guga, com mais treino no piso de Wimbledon, que preferiu não disputar em 2001, é até capaz de conquistar o torneio.

"Jogadores que inicialmente tinham resultados melhores no saibro também conseguiram triunfar aqui", afirmou o diretor, citando o sueco Bjorn Borg, que foi campeão seis vezes em Roland Garros e três vezes em Londres.

Phillips afirmou que recebeu ´com muita tristeza" a notícia da desistência de Guga de participar de Wimbledon para descansar.

"Entendo a opção dele. O Aberto da França é um torneio em que o desgaste físico é muito grande. É muito duro jogar dois Grand Slams em sequência", declarou Phillips. Os jogos da chave principal no All England Law Tennis Club começam na próxima segunda, apenas 15 dias após o término de Roland Garros (Paris).

Para ele, a desistência de Kuerten _que voltou aos treinos hoje, em Florianópolis_ e as de outros tenistas de nome, como o espanhol Alex Corretja e o australiano Mark Phillippoussis, não abalam a imagem de Wimbledon.

"É evidente que queremos os melhores jogadores aqui, especialmente Kuerten, que foi o campeão da Corrida dos Campeões no ano passado e é muito talentoso. Mas o torneio segue em frente, independe disso", disse Phillips.

Se tivesse optado por jogar em Londres neste ano, o brasileiro não seria o cabeça-de-chave número um do Torneio de Wimbledon, apesar de liderar o ranking de entradas. Segundo Phillips, o excelente desempenho de Pete Sampras, dos EUA, nas competições na grama garantiriam ao norte-americano o primeiro lugar entre os cabeças-de-chave mesmo com Kuerten no torneio.

"Não fizemos as contas para ver em que posição Kuerten ficaria, mas, com certeza, não estaria no topo. Teria um bom posicionamento, mas não seria o número um", declarou Phillips.

"Não podemos considerar apenas o ranking de entradas. Não seria justo, pois um jogador que ganha pontos jogando apenas no saibro, por exemplo, não é necessariamente um vitorioso na grama", completou ele.
 

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