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11/06/2000 - 23h21

Carreira do novo número 1 do mundo começou aos 7 anos

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da Folha de S.Paulo

Em fevereiro de 1997, a maior ambição de Gustavo Kuerten era completar a temporada entre os "50 ou 60 primeiros do ranking".

Então 85º do mundo, defendera por três dias a equipe brasileira contra os EUA na Copa Davis. Terminado o confronto, voltou de Ribeirão Preto (SP) para Florianópolis de ônibus. Como seria a 34ª pessoa no veículo de 33 lugares fretado pela família e amigos, os ocupantes teriam que se revezar para que ele sentasse.

Três meses mais tarde, aos 20 anos e nove meses, tornava-se o primeiro brasileiro a conquistar um título de Grand Slam.

Chegou até Roland Garros como 66º do mundo. Saiu como 19º do ranking. Em sua campanha, eliminou sete jogadores, três deles ex-campeões do torneio. No bolso, o prêmio de US$ 740 mil.

Manteve uma invencibilidade de 11 jogos _até a final de Bolonha, Itália, no domingo seguinte.

Como profissional, era quase um desconhecido. Juvenil, projetava uma carreira promissora desde 1994, quando terminou a temporada de simples (3º lugar) e de duplas (2º lugar).

Naquele ano, junto com o equatoriano Nicolas Lapentti, conquistou o título juvenil de duplas em Roland Garros.

Na grama de Wimbledon, onde, já alçado ao estrelato, penaria por três anos para alcançar a primeira vitória como profissional, disputou as semifinais do juvenil, em duplas, de novo com Lapentti.

Iniciado no tênis aos 7 anos, adolescente, frequentava a Astel (Associação dos Empregados da Telesc, a empresa de telefonia de Santa Catarina), em que a mãe, Alice, trabalhava. Praticava três esportes: tênis, basquete e futebol.

Fiel, contradiz mais uma norma entre os profissionais. Em toda a carreira, teve dois técnicos, Carlos Alves, 42, seu mentor ainda nos tempos de Astel, e Larri Passos, 42, que passou a orientá-lo aos 13 anos.

Larri, que hoje já amealhou pelo menos US$ 1 milhão _20% do que o pupilo arrecada em prêmios nos torneios cabe a ele_, diz que treinou o tenista porque "tinha medo que o pai dele (Aldo, que morreu quando o Kuerten tinha 9 anos) viesse puxar meu pé quando estivesse dormindo".

Kuerten mantém, contudo, um tabu: seus oito títulos na ATP foram em quadra de saibro. Este ano, venceu em Santiago, Hamburgo e Roland Garros e foi finalista em Miami e Roma.

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