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24/06/2001
-
21h13
PAULO COBOS
enviado especial da Folha de S.Paulo
Chegou a hora de Pete Sampras, 29, mostrar que pode continuar protagonista do tênis mundial. No Torneio de Wimbledon, sua "casa preferida", o norte-americano, que estréia amanhã contra Francisco Clavet, tenta quebrar a mais longa seca da sua carreira.
Há 12 meses Sampras não ganha um troféu -o último foi justamente em Wimbledon, onde obteve seu 13º Grand Slam e passou a ser o homem com mais títulos no grupo mais importante de torneios.
Se no segundo semestre de 2000 quase não jogou devido ao seu casamento, em 2001 Sampras deixou de ser o rival temido de antes. Pela primeira vez desde 1991, ele terminou o primeiro semestre de uma temporada sem um título.
Comparado com o resto da carreira, Sampras tem um aproveitamento dos mais modestos. Em 2001, não foi só na temporada de saibro, seu ponto fraco, que o tenista decepcionou.
Nos torneios disputados em quadras rápidas, Sampras só disputou uma final -no Masters Series de Indian Wells, quando foi batido por Andre Agassi. No Torneio de Queen´s, jogado na grama e preparatório para Wimbledon, foi eliminado nas semifinais por Lleyton Hewitt.
Se até na sua superfície preferida os resultados foram ruins, no saibro a performance de Sampras beirou o ridículo.
Em Roland Garros, foi eliminado na segunda rodada pelo espanhol Galo Blanco. Depois do jogo, disse que os adversários já não tinham o mesmo respeito por ele.
Dessa forma, Sampras caiu para o quinto lugar no ranking de entradas, sua pior posição desde 1992. Caso seja eliminado na estréia em Wimbledon, deve ficar fora da lista dos top 10 pela primeira vez desde o fim da década de 80.
Apesar dos resultados decepcionantes na temporada, Sampras é tratado em Wimbledon com a reverência de quem é recordista de títulos do torneio entre os homens -tem sete troféus.
O norte-americano é o primeiro cabeça-de-chave desse Grand Slam, que leva em conta os resultados obtidos na grama para definir a ordem dos pré-classificados.
A sequência de resultados pífios e o cansaço, porém, levaram Sampras a falar em aposentadoria. Após cair em Roland Garros e garantir que iria tentar, em 2002, o único Grand Slam que ainda não venceu, anteontem o tenista disse que, se obtiver o oitavo título em Wimbledon, pode encerrar a carreira na quadra central do Grand Slam inglês. "Seria o cenário perfeito, mas ainda não estou certo."
Dois brasileiros atuam na chave individual. Contra o argentino Guillermo Coria, Fernando Meligeni tenta sua primeira vitória na grama inglesa. André Sá estréia contra o inglês Arvind Parmar, que o eliminou em Wimbledon no ano passado.
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Sampras inicia tentativa de encerrar jejum de títulos
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Chegou a hora de Pete Sampras, 29, mostrar que pode continuar protagonista do tênis mundial. No Torneio de Wimbledon, sua "casa preferida", o norte-americano, que estréia amanhã contra Francisco Clavet, tenta quebrar a mais longa seca da sua carreira.
Há 12 meses Sampras não ganha um troféu -o último foi justamente em Wimbledon, onde obteve seu 13º Grand Slam e passou a ser o homem com mais títulos no grupo mais importante de torneios.
Se no segundo semestre de 2000 quase não jogou devido ao seu casamento, em 2001 Sampras deixou de ser o rival temido de antes. Pela primeira vez desde 1991, ele terminou o primeiro semestre de uma temporada sem um título.
Comparado com o resto da carreira, Sampras tem um aproveitamento dos mais modestos. Em 2001, não foi só na temporada de saibro, seu ponto fraco, que o tenista decepcionou.
Nos torneios disputados em quadras rápidas, Sampras só disputou uma final -no Masters Series de Indian Wells, quando foi batido por Andre Agassi. No Torneio de Queen´s, jogado na grama e preparatório para Wimbledon, foi eliminado nas semifinais por Lleyton Hewitt.
Se até na sua superfície preferida os resultados foram ruins, no saibro a performance de Sampras beirou o ridículo.
Em Roland Garros, foi eliminado na segunda rodada pelo espanhol Galo Blanco. Depois do jogo, disse que os adversários já não tinham o mesmo respeito por ele.
Dessa forma, Sampras caiu para o quinto lugar no ranking de entradas, sua pior posição desde 1992. Caso seja eliminado na estréia em Wimbledon, deve ficar fora da lista dos top 10 pela primeira vez desde o fim da década de 80.
Apesar dos resultados decepcionantes na temporada, Sampras é tratado em Wimbledon com a reverência de quem é recordista de títulos do torneio entre os homens -tem sete troféus.
O norte-americano é o primeiro cabeça-de-chave desse Grand Slam, que leva em conta os resultados obtidos na grama para definir a ordem dos pré-classificados.
A sequência de resultados pífios e o cansaço, porém, levaram Sampras a falar em aposentadoria. Após cair em Roland Garros e garantir que iria tentar, em 2002, o único Grand Slam que ainda não venceu, anteontem o tenista disse que, se obtiver o oitavo título em Wimbledon, pode encerrar a carreira na quadra central do Grand Slam inglês. "Seria o cenário perfeito, mas ainda não estou certo."
Dois brasileiros atuam na chave individual. Contra o argentino Guillermo Coria, Fernando Meligeni tenta sua primeira vitória na grama inglesa. André Sá estréia contra o inglês Arvind Parmar, que o eliminou em Wimbledon no ano passado.
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